- Luis , vou deixar aqui o que eu quero saber, quando der vc responde pra mim ok?gostaria que me explicasse melhor o seu segmento de espiritualidade, vc postas coisas muito sérias e estudos bem profundos.
gosto de aprender e entender bem as coisas para poder debater os assuntos.
bjus
- Ok!
- Eu sigo, chaverá, uma teologia calvinista inclusiva e sem qualquer cedência ao medo. Neste fim de semana um cristão pentecostal afirmou-me que quase perdeu a fé em D-us no meio do Islão. Ele foi jogador lá, sem a presença da sua família. A certa altura, ele clamou pela sua mulher; sentia-se sozinho e aterrorizado. Voltou à sua infância, substituindo a sua mãe, pela sua esposa. Mas isto é covardia. Ele tem que aprender a exigir de si a auto determinação, o controle do seu subconsciente e do seu consciente. Mas acima de tudo, eu pude retirar deste sucesso (testemunho) que ele não é um predestinado. Vive das emoções, não vive do poder e do querer de Deus. O HaShem odeia os covardes. O HaShem não opera o poder e o querer nele. Apenas o estimula a agir.
- A kenosis, ou seja, o esvaziamento do Messias como descrito em Filipenses 2.5-11, implica afirmar que o Senhor, enquanto homem, embora tenha mantido a natureza divina, esvaziou-se de todos os seus atributos. Ele os teria posto de lado para viver nos estritos limites da sua humanidade apenas sob o poder do Espírito Santo. Assim, enquanto esteve na terra, não os teria usado em nenhuma circunstância, embora os tivesse sempre à mão.
- obrigada Luis, muito bom saber e conhecer melhor, o calvinismo,é uma linha cristã então?
- Ainda não terminei querida.
- ok
- O calvinismo é uma linha universal sem conexão direta com o cristianismo. Apela a uma busca de uma elite. Selecionada por Deus. Tipo as crianças indigo. Em 1982, a parapsicóloga Nancy Ann Tappe, desenvolveu um sistema para classificar os seres humanos de acordo com a sua aura espiritual. Segundo ela, cada pessoa tem uma aura de determinada cor, que varia consoante a sua personalidade e interesses.
No caso das crianças índigo a aura tende a ser de tonalidades azuladas ou aniladas. Segundo Nancy Ann Tappe, esta sua capacidade de ver as auras, deve-se ao facto de dois dos seus sistemas neurológicos se cruzarem, o que vai criar uma situação em que ela funciona como uma câmara de Kirlian, ou seja, pode ver campos electromagnéticos, cores e frequências que as outras pessoas não conseguem.
- quando vc terminar me fala ok, pra não interromper vc
- Certo amiga. No caso de Lutero,
- perturbava-o a incerteza da predestinação: estaria ele irremediavelmente destinado ao nihilismo? Era-lhe difícil conceber uma resposta, visto que a filosofia ockhamista nominalista que aprendera, lhe insuflava a ideia de um Deus misteriosamente arbitrário nos seus desígnios e tremendamente justiceiro, em vez do conceito de um Pai/Mãe misericordioso, cuja vontade salvífica universal evidencia-se no fato de haver entregue o seu Filho pela salvação dos homens. Na sua crise, confessa Lutero que "não amava, mas odiava o D-us do teísmo aberto que ordena que o mal opere, que fazia os pecadores agir, as crianças serem maldosas (http://www.direitoshumanos.etc.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8848%3Ae-quando-elas-sao-mas&catid=17%3Acrianca-e-adolescente&Itemid=163) e, se não blasfemava em silêncio, ao menos murmurava, terrivelmente indignado contra Deus" (MIA 54,185). Não esperava sentir em si que D-us quer que sejamos nós a agir, a perceber os sinais de violência, a, no caso das crianças, a colocarmos sistemas de vigilância. É difícil admitir que um filho pode ser uma pessoa maldosa. Atitudes reprováveis são justificadas com a frase: "É só uma criança." Não é bem assim. De acordo com especialistas, uma criança pode apresentar sinais de futura psicopatia, apesar de se evitar uma conclusão quando se trata de um menor.
- O fato de estarmos vivos e em sociedade coloca em evidência que em nós ou no nosso meio coletivo existe uma ação empírica que deteriorou irremediavelmente a natureza humana, de modo que muitos de nós somos incapazes, de por si, de praticar o bem, nem temos liberdade para isto. Precisamos da graça e da ciência para fazer as obras boas; mas mesmo as obras boas dos Santos são más: "Mesmo praticando boas obras, pecamos (idcirco enim bene operando peccamus)" (MIA 56, 289).
- A carta de uma mãe adotiva, Torry Hansen, que vive em Shelbyville, no estado do Tennessee (EUA), explicava que devolvia o seu filho porque ele apresentava "graves problemas psicológicos". "Esta criança tem problemas mentais.Ele é violento e tem sintomas de psicopatia", dizia a carta. "Ele desenhou a nossa casa pegando fogo e falava a todos que ia pôr fogo na casa conosco dentro dela", contou a avó adotiva, Nancy Hansen.
De acordo com a psiquiatra forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, Thatiane Fernandes, nesta idade as crianças ainda costumam testar os pais. Muitos têm um comportamento desafiador, passam a não respeitar as regras e podem chegar a extremos, como depredar móveis e objetos, praticar maldade com animais, mentir, culpar outros pelos próprios erros, mostrar agressividade e até forçar outras crianças a praticar sexo com elas.
"Cerca de 30% das crianças que desenvolvem este comportamento desafiador, podem vir a ter desvios e cometer crimes no futuro", relata a especialista.
- A Teologia ensina que o sentir a concupiscência não é pecado se a pessoa não lhe dá consentimento. Mas, em virtude da sua formação ocamista, Lutero valorizava o sentir mais do que o raciocínio, de modo que sentir o desmando, mesmo sem lhe consentir, já lhe parecia ser pecado. Eu faço um apelo a sermos mais racionais. E se somos Eleitos esse é um dever que está inculcado em nós. Um sinal claro de excelência e de atenção clara ao outro. Para proteger o mais fraco.
- Penso que já fica com uma ideia clara, Amada Nilce Pinto. Se achar por bem acrescentarei mais. Certo?
- muito obrigada meu anjo, consegui entender sua postagens agora, vou rele tudo com muita calma,se precisar de mais explicações eu te chamo mesmo
bjus, vc é um doce
- Adendo: Acreditamos na pressuposição de que D-us não conhece o futuro e depende da autonomia do homem para construí-lo, negando com esta afirmação o atributo exclusivo da onisciência e lançamos mão da primeira interpretação da kenosis para afirmar que as intervenções de D-us no Antigo Testamento seguiram os mesmos critérios do esvaziamento de Cristo na sua humanização. D-us “esvaziou-se” dos seus atributos, isto é, colocou-os de lado, sem fazer uso deles, em todos os seus atos históricos, nos quais sempre agiu em cooperação com o homem. Assim se explicam as chamadas teofanias no Antigo Testamento. Ainda hoje D-us age da mesma forma através de Jesus. Veja o que diz Ed René Kivitz em seu blog: “Creio que Deus conduz a história independentemente de sua kenosis, mas entra na história sempre esvaziado, através de Jesus. Apenas para diferenciar os critérios de relacionamento de Deus com sua criação e suas criaturas, falemos de Deus exaltado (sem kenosis) e do Deus esvaziado, em Jesus (com kenosis). Deus conduz a história desde seu alto e sublime trono, Deus exaltado, mas participa da história em Jesus, o Deus esvaziado. Estes são os sentidos das teofanias: a presença de Deus, em Jesus, no Velho Testamento, antes da encarnação”.¹ Confuso, não? É um Deus ora exaltado, ora esvaziado, que vive numa zona cinzenta, onde parece não saber bem o que quer. Ed René Kivitz conclui então o seu pensamento:
“Quanto tempo será necessário para que os cristãos assumam que o Deus exaltado continua a agir na história como Deus esvaziado? Este é o tempo da afirmação da terceira kenosis: o esvaziamento de Deus para habitar sua igreja”.www.outraespiritualidade.blogspot.com/2007/06/kenosis.html
- Graça e Paz!
- interessante, nunca tinha olhado dessa maneira
- A teologia é muito complexa mas preocupa-se muito com a realidade cruenta dos fatos, e como atalaia clama que eles existem. Como o caso das crianças violentas e más.
- estou vendo, muito complexa mesmo, vcs estudam friamente os temas, com a lógica e não com a emoção o pieguismo
- Certo, Nilce. Não brincamos perante a realidade. Somos inclusivos.
- entendi, dificil pra quem não tem esse olhar sobre a religião
- eu tenho mais essa visão , de que Deus não é responsável pelos acontecimentos e sim nós
Não gosto de pensar em um Deus punitivo
- Sem dúvida. Por isso o conceito de elite. Mas que passa para fora... Buscando o remanescente. Deus nunca é punitivo. Ele sofre com nós. E espera que nós façamos o possível hoje. E se não houver solução hoje, sofre com nós. Quando um sociopata tem algum envolvimento policial ou jurídico, pode ser chamado de psicopata", diz o psiquiatra Geraldo José Ballone, escritor e criador do site PsiqWeb.Ele avalia que, uma vez revelado este diagnóstico, não há o que fazer.
"Não tem tratamento e não tem cura. Trata-se de um sério desvio do caráter onde a característica básica é a esperteza desmedida, a maldade. Até hoje, os tratamentos propostos pela Medicina resultaram em vão."
- Não tem tratamento e não tem cura. E o HaShem sofre...
- enetndi o que vc quer dizer, sinto isso tambem com relação a Deus
- Tem que haver um desejo coletivo pela sua Parusia. Pela sua intervenção. Ele quer que todos percebamos que há limites. E que só na Parusia consentida serão superados.
- Maranatha! Vem Massiach!
- entendi, vc acha Luis que seja provavel, uma interação entre todas os segmentos religiosos nesse momento em que vivemos?
- Acho que os segmentos religiosos não têm essa capacidade. Veja o caso dos horrores que por aí andam ocultos. Temos o caso do fundador dos Legionários de Cristo, Marcial Maciel (foto), que morreu há dois anos acusado de múltiplos abusos sexuais, manteve uma relação de aproximadamente 25 anos no México com uma mulher, com a qual teve dois filhos próprios e um adotivo.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2010/03/padre-maciel-teria-abusado-de-dois-de.html#ixzz1vWud50ou
Reprodução deste texto só poderá ser feita com o crédito e link da origem.
- Temos que usar plataformas como Mazal para alertar o mundo
- E esperar activamente pelo Massiach
- com certeza, é uma pena, poi sinto que as pessoas estão buscando essa união
mas sei que o poder financeiro não deixará isso acontecer
- O poder de desprezar o outro pela sua orientação sexual
- O fato de sermos muito imaturos e sectaristas
- misóginos
- Concordo com você, chaver calvinista
inclusivo, não tenho problemas
nenhum com a orientação sexual.
- Sermos, muitos de nós de viciados. Exemplo da ninfomania (em mulheres) ou Satiríase (em homens). Que é o acto de espontaneamente apresentar um nível elevado de desejo e de fantasias sexuais, aumento de frequência sexual com compulsividade ao ato, controle inadequado dos impulsos e grande sofrimento. Também pode ser chamada de Desejo Sexual Hiperativo (DSH).
- rsrsr Luis vc falando assim, me lembro que uma época queria ser monja
- kkkkkkkkkkkkkkkkk
- rsrsrrs
- O mundo jaz no poder do Maligno, das Potestades do ar. Temos que ser realistas, existe muito cor de rosa, mas também...
- Muita dor.
- O comportamento sexual pode ser reflexo de um aspecto hereditário, de um aspecto médico, cultural, circunstancial, etário e pessoal. É muito complexa a questão sexual, seja do ponto de vista qualitativo ou quantitativo. Esse artigo privilegia a questão quantitativa, ou seja, quanto de atividade sexual seria normal e quanto seria patológico, para mais ou para menos. Veremos aqui as alterações para mais, ou seja, a hipersexualidade.
- é verdade,, vc é um estudioso
- difícil acompanhar seu pensamento, é muito rápido e evoluido
- espera um pouco Luis
- Eu quero você nesta causa. Usando Mazal, a sua cronologia, com textos profundos. Eu sei que você é uma predestinada.
- kkkkkkkkkkkkk!!!
- espero não decepcionar vc rsrrsrs,tá rindo de que?
- predestinada como?
- Espera vou tirar a roupa da máquina de lavar!rsrsr dona de casa meu querido....
- Você querida tem o dom de discernir as coisas. Não é imatura. Quer saber. E é aí que se começa a aventura.
- Certo.Pode procurar que você não vai achar. Não importa aonde vá, estou absolutamente convencido de que há duas coisas que você nunca vai achar. Você pode correr o mundo e o tempo, e tenho a certeza que jamais conseguirá achar alguém que não se envergonhe de algo no seu passado. Para qualquer lugar que você vá, lá estarão elas, as pessoas que gostariam de apagar um momento, uma fase, um ato, uma palavra, um mínimo pensamento. Todo mundo tenta disfarçar, e certamente há aqueles que conseguem viver longos períodos sem o tormento da lembrança. Mas mesmo estes, quando menos esperam são assombrados pela memória de um ato de covardia, um gesto de pura maldade, um desejo mórbido, um abuso calculado, enfim, algo que jamais deveriam ter feito, e que na verdade, gostariam de banir das suas histórias ou, pelo menos, das suas recordações.
Isto é uma péssima notícia para a humanidade, mas uma ótima notícia para você: você não está sozinho, você não está sozinha. Inclusive as pessoas que olham em sua direção com aquela empáfia moral e sugerem cinicamente que você é um ser humano de segunda ou terceira categoria, carregam uma página borrada em sua biografia, grampeada pela sua arrogância e selada pelo medo do escândalo, da rejeição e da condenação no tribunal onde a justiça jamais é vencida. Você não está sozinho. Você não está sozinha. Não importa o que tenha feito ou deixado de fazer, e do que se arrependa no seu passado, saiba que isto faz de você uma pessoa igual a todas as outras: a condição humana implica a necessidade da vergonha.
A segunda coisa que você nunca vai encontrar é um pecado original. Não tenha dúvidas, o mal que você fez ou deixou de fazer está presente em milhares e milhares de sagas pessoais. Não existe algo que você tenha feito ou deixado de fazer que faça de você uma pessoa singular no banco dos réus – ao seu lado estão incontáveis réus respondendo pelo mesmíssimo crime. Talvez você diga, “é verdade, todos têm do que se envergonhar, mas o que eu fiz não se compara ao que qualquer outra pessoa possa ter feito”. Engano seu. O que você fez ou deixou de fazer não apenas se compara, como também é replicado com absoluta exatidão na experiência de milhares e milhares de outras pessoas. Isso significa que você jamais está sozinho, jamais está sozinha, na fila da confissão.
Talvez por estas razões, a Bíblia Sagrada diz que devemos confessar as nossas culpas uns aos outros: os humanos não nos irmanamos nas virtudes, mas na vergonha. Este é o caminho de saída do labirinto da culpa e da condenação: quando todos sussurrarmos uns aos outros “eu não te condeno”, ouviremos a sentença do Justo Juiz: “ninguém te condenou? Eu também não te condeno”.
É isto, ou o jogo bruto de sermos julgados com a medida com que julgamos. A justiça do único justo reveste os que têm do que se envergonhar quando os que têm do que se envergonhar desistem de ser justos.
- Luis andei pesquisando sobre o Calvinismo
- existem várias linhas
- a qual você pertence?
- Antes, chaverá, quero adicionar aos links científicos supra, se me permite, alguns da área da filosofia e da literatura. A convicção do início do século XIX de que o real seria de bom senso e o bom senso seria real (Hegel), já estava gravemente abalada no último terço desse século. A fé na racionalidade de tudo o que existe e na capacidade de sensatez do Homem já tinha sofrido danos irreparáveis com a glorificação e poetização do mal, do feio, do doentio e do irracional nas obras poéticas de Edgar Allan Poe, Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud, Joris Karl Huysman e de Comte de Lautréamont - uma outra modernidade começara a pedir contas à primeira modernidade, que estava marcada por uma industrialização expansiva e por um vigoroso domínio da natureza. A fé na racionalidade fria e utópica sofreria o seu derradeiro nas obras de Schopenhauer e de Nietzsche. A vanguarda artística e intelectual do fim do século XIX já tinha entendido que por detrás da fachada da racionalidade estava algo diferente daquilo que o público fascinado pelo progresso festejava como seu triunfo - que o Homem não era moralmente bom ou, pelo menos, susceptível de ser aperfeiçoado, que não era "a coroa da criação" mas antes o "o porco" (Gottfried Benn), que o que movia o Homem não era o pensamento iluminado, mas sim as forças obscuras. As Potestades do ar, em linguagem bíblica.
- A linha calvinista a que "pertenço" encontra-se nestes links:http://www.protestantchurch.nl/
Welcome on the international website of the Protestant Church in the Netherlands.
Presbyterian Church (U.S.A.) approves change in ordination standard
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