EM CONSTRUÇÃO - JESUS »» O MITO OU NÃO MITO DO JESUS HISTÓRICO E OUTRAS LENDAS OU NÃO LENDAS CRISTÃS OU DO JUDAÍSMO DA UNIDADE | DE VOLTA AO ÉDEN | LILITH - O MISTÉRIO | DEUS ELA ELE - O NOME DO ETERNO PARA UM RABINO REFORMISTA
»» E quem disse que era a maçã? Era a uva, a fruta da videira o fruto proibido, afirmam os Sábios judeus.
Gostas disto.
Magalhães Luís
"O que são as histórias da Bíblia? Fábulas, contos de fadas?", pergunta a professora do 3º ano do ensino fundamental. "Não", respondem os alunos. "São reais!"
A cena, que teve lugar numa escola pública de Samambaia, cidade-satélite de Brasília, abre a reportagem de Angela Pinho sobre o ensino religioso no Brasil, publicada no último domingo na Folha. É um retrato perfeito da encrenca em que essa disciplina, que vem crescendo e hoje abarca mais ou menos a metade das escolas do país, nos lança.
Se as historietas bíblicas são reais, como quer a professora, então nós temos vários problemas. Procedamos por ramos do saber, a começar da física. De acordo, com Josué 10:12, Deus parou o Sol para que os israelitas pudessem massacrar os amorreus. Mesmo que eu não duvidasse da onipotência do Senhor, pelo que sabemos hoje de mecânica, nada na Terra sobreviveria a uma súbita interrupção de seu movimento de rotação. Em quem o aluno deve acreditar, no professor de religião ou no de ciência?
A física não o comoveu? Que tal a geologia? Pela Bíblia, a Terra tem cerca de 6.000 anos --5.774, a confiar nas contas dos rabinos. Pela geologia, são 4,5 bilhões. É difícil, para não dizer impossível, conciliar a literalidade das Escrituras com a existência de fósseis com as idades substancialment e maiores que os seis milénios. Do lado de qual professor o aluno deve perfilar-se?
Talvez o problema esteja nas ciências "duras". Passemos às humanidades. A Bíblia, como todo mundo sabe ou deveria saber, é a fonte da moral, e os ensinamentos que ela traz nessa área são incontestáveis. Será? Em várias passagens, o "bom livro" autoriza ou mesmo manda fazer coisas que hoje consideraríamos horríveis, como vender nossas filhas como escravas (Êxodo 21:7) e assassinar parentes que abracem outras religiões (Deuteronômio 13:7). Se julgamos que a ética se aprende através de exemplos livrescos, sugiro trocar as Escrituras pelo mais benigno Marquês de Sade.
OK. Alguém pode argumentar que esta professora é uma excepção. Afinal, ela parece estar sustentando a inerrância da Bíblia, conceito que, no Brasil, é defendido por poucas religiões, notadamente os católicos da Opus Deis e os dos Legionários para Cristo, os fundamentalista s evangelicais, os adventistas, os mórmons (SUD) e as testemunhas de Jeová. Para as demais, as Escrituras não precisam e nem podem ser tomadas ao pé da letra.
Admito que esta mudança de discurso nos livra de algumas das dificuldades mais vexatórias --já não precisamos conciliar o criacionismo da Terra jovem com as aulas de ciência--, mas nem de longe acaba com elas.
"O que são as histórias da Bíblia? Fábulas, contos de fadas?", pergunta a professora do 3º ano do ensino fundamental. "Não", respondem os alunos. "São reais!"
A cena, que teve lugar numa escola pública de Samambaia, cidade-satélite
Se as historietas bíblicas são reais, como quer a professora, então nós temos vários problemas. Procedamos por ramos do saber, a começar da física. De acordo, com Josué 10:12, Deus parou o Sol para que os israelitas pudessem massacrar os amorreus. Mesmo que eu não duvidasse da onipotência do Senhor, pelo que sabemos hoje de mecânica, nada na Terra sobreviveria a uma súbita interrupção de seu movimento de rotação. Em quem o aluno deve acreditar, no professor de religião ou no de ciência?
A física não o comoveu? Que tal a geologia? Pela Bíblia, a Terra tem cerca de 6.000 anos --5.774, a confiar nas contas dos rabinos. Pela geologia, são 4,5 bilhões. É difícil, para não dizer impossível, conciliar a literalidade das Escrituras com a existência de fósseis com as idades substancialment
Talvez o problema esteja nas ciências "duras". Passemos às humanidades. A Bíblia, como todo mundo sabe ou deveria saber, é a fonte da moral, e os ensinamentos que ela traz nessa área são incontestáveis.
OK. Alguém pode argumentar que esta professora é uma excepção. Afinal, ela parece estar sustentando a inerrância da Bíblia, conceito que, no Brasil, é defendido por poucas religiões, notadamente os católicos da Opus Deis e os dos Legionários para Cristo, os fundamentalista
Admito que esta mudança de discurso nos livra de algumas das dificuldades mais vexatórias --já não precisamos conciliar o criacionismo da Terra jovem com as aulas de ciência--, mas nem de longe acaba com elas.
Magalhães Luís
Embora seja em teoria possível juntar uma teologia um bocadinho mais sofisticada com a selecção natural neodarwinista, essa conciliação acaba resultando num Deus menos actuante, que cria as leis do universo e se retira. Ocorre que este é o Deus de Newton e de Leibniz, mas não o das pessoas que vão a cultos. Para elas, um Deus que não ouve preces e não interfere nos destinos dos humanos é inútil. E esse Deus que elas querem --e que os sacerdotes pretendem colocar nas aulas de religião-- é, pelo menos no plano psicológico, incompatível com a ciência contemporânea que deveria ser ensinada nas escolas.
Não estou evidentemente sugerindo que as pessoas devam rifar Deus para ficar com a ciência. Essa é a minha opção, mas não acho que deva impô-la a ninguém. O simples fato de uns 90% da humanidade manifestar preferências religiosas é um bom indício de que essa é uma característica da espécie, como a tendência a gostar de música ou aquela quedinha por substâncias psicoativas. A verdade é que o ser humano tem algo de esquizofrênico. Só conseguimos conchavar crenças religiosas, que de algum modo acabam apelando ao impossível ou improvável, com o rigor lógico exigido pelo método científico, porque nosso cérebro está dividido em módulos. "Grosso modo", quando a parte responsável pelo pensamento lógico está ativa, inibe a área da religião, e vice-versa. Com esse mecanismo, as contradições, quando não passam despercebidas, tornam-se digeríveis.
Até para facilitar esse processo, não convém que religião e ciência sejam ensinadas no mesmo espaço. Para que a criançada aprenda desde cedo a distinguir o discurso do "lógos" (científico) do do "mythos" (religioso), é melhor que a escola trate apenas da ciência e que a religião fique a cargo dos templos.
Cuidado, não estou afirmando que não seja possível estudar a religião com ferramentas científicas. Em princípio, a sociologia, a antropologia, a psicologia e a neurociência estão aí para isso. Mas convém lembrar que estamos falando aqui de crianças de 6 a 15 anos, muitas das quais mal conseguem aprender português e as operações aritméticas básicas. Não me parece que a abordagem científica da religião deva ocupar um lugar muito alto na lista de prioridades. De resto, duvido que o lobby que advoga pelo ensino religioso esteja ansioso para ver a fé submetida a exame crítico.
Para além da cabeça da garotada, o ensino religioso na rede oficial também gera uma série de problemas institucionais. Como eu escrevi em texto que acompanhou a reportagem principal, a existência dessa disciplina em escolas públicas fere a separação entre Estado e igreja.
Pelo menos em teoria, o Brasil é um Estado laico. Não há religião oficial e o artigo 19 da Constituição proíbe expressamente o poder público de estabelecer cultos religiosos, subvencioná-los ou manter com eles relações de dependência ou aliança. É claro que a teoria soçobra antes mesmo de chegarmos ao artigo 19. O próprio preâmbulo da Carta invoca a "proteção de Deus", e o artigo 210 prevê o ensino religioso nas escolas públicas de ensino fundamental.
Vale aqui observar que a única Constituição verdadeiramente laica que tivemos foi a de 1891, que rompeu com a Igreja Católica e eliminou quase todos os seus privilégios. As que a sucederam reintroduziram o ensino religioso.
Embora doutrinadores gostem de dizer que não há contradição entre os artigos 19 e 210, é forçoso reconhecer que colocá-los lado a lado gera pelo menos um mal-estar. Não é o único. A diferença é que, ao contrário de outros estrépitos constitucionais , que conseguem passar relativamente despercebidos, esse está produzindo consequências.
Por considerar que o Estado não pode regular matéria religiosa sem romper sua neutralidade diante delas (que caracteriza o laicismo), o CNE (Conselho Nacional de Educação) optou por não fixar parâmetros curriculares nacionais para a disciplina. A decisão é institucionalme nte correta (e constitui uma prova indireta do erro que foi colocar o ensino religioso na escola pública), mas gerou um deus nos acuda, onde cada Estado definiu ao sabor da conjuntura política local como a matéria seria ministrada.
As pesquisadoras Debora Diniz, Tatiana Lionço e Vanessa Carrião, em "Laicidade e Ensino Religioso no Brasil", traçam um panorama desse pequeno caos.
Pelo que elas puderam levantar, Acre, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro optaram por um sistema confessional, que não se distingue da educação religiosa oferecida em escolas ligadas a igrejas. Não é preciso PhD em Direito para constatar que esse tipo de ensino afronta o dispositivo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que veda o proselitismo no ensino religioso.
Os demais Estados menos São Paulo escolheram o modo interconfession al, no qual as religiões hegemônicas se unem contra as mais fracas e contra ateus e agnósticos para definir um núcleo de valores a ser ensinado aos alunos. Tampouco é um exemplo de defesa dos direitos das minorias.
Apenas São Paulo fez uma leitura um pouco mais crítica dos mandamentos constitucionais e se definiu pelo ensino não confessional. Pelo menos no papel, aqui as crianças têm aulas de história das religiões, no que é provavelmente a única forma de juntar sem produzir muitas fagulhas o ensino religioso com o princípio da separação entre Estado e religião.
Resta apenas responder porque a laicidade é assim tão importante. O problema com as religiões reveladas é que elas trazem absolutos morais. Se a lei foi baixada pelo Altíssimo, apenas querer discuti-la já representaria uma segunda ofensa contra o Criador. E utilizar absolutos na política --religiosos ou ideológicos-- é ruim porque eles a descaracterizam como instância de mediação de conflitos. O remédio contra isso, como já intuíram no século 18 os "philosophes" do Iluminismo francês e os "founding fathers" dos EUA, é a separação Estado-igreja. Ela facilita o advento da política como arte da negociação e, mais importante, favorece a noção de que minorias têm direitos que devem ser protegidos mesmo contra a maioria. Aqui, paradoxalmente, o laicismo se torna a principal força a proteger as religiões umas das outras.
Judeu ateu Hélio Schwartsman »»
Hélio Schwartsman, 44 anos, é articulista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha.com.
Embora seja em teoria possível juntar uma teologia um bocadinho mais sofisticada com a selecção natural neodarwinista, essa conciliação acaba resultando num Deus menos actuante, que cria as leis do universo e se retira. Ocorre que este é o Deus de Newton e de Leibniz, mas não o das pessoas que vão a cultos. Para elas, um Deus que não ouve preces e não interfere nos destinos dos humanos é inútil. E esse Deus que elas querem --e que os sacerdotes pretendem colocar nas aulas de religião-- é, pelo menos no plano psicológico, incompatível com a ciência contemporânea que deveria ser ensinada nas escolas.
Não estou evidentemente sugerindo que as pessoas devam rifar Deus para ficar com a ciência. Essa é a minha opção, mas não acho que deva impô-la a ninguém. O simples fato de uns 90% da humanidade manifestar preferências religiosas é um bom indício de que essa é uma característica da espécie, como a tendência a gostar de música ou aquela quedinha por substâncias psicoativas. A verdade é que o ser humano tem algo de esquizofrênico.
Até para facilitar esse processo, não convém que religião e ciência sejam ensinadas no mesmo espaço. Para que a criançada aprenda desde cedo a distinguir o discurso do "lógos" (científico) do do "mythos" (religioso), é melhor que a escola trate apenas da ciência e que a religião fique a cargo dos templos.
Cuidado, não estou afirmando que não seja possível estudar a religião com ferramentas científicas. Em princípio, a sociologia, a antropologia, a psicologia e a neurociência estão aí para isso. Mas convém lembrar que estamos falando aqui de crianças de 6 a 15 anos, muitas das quais mal conseguem aprender português e as operações aritméticas básicas. Não me parece que a abordagem científica da religião deva ocupar um lugar muito alto na lista de prioridades. De resto, duvido que o lobby que advoga pelo ensino religioso esteja ansioso para ver a fé submetida a exame crítico.
Para além da cabeça da garotada, o ensino religioso na rede oficial também gera uma série de problemas institucionais.
Pelo menos em teoria, o Brasil é um Estado laico. Não há religião oficial e o artigo 19 da Constituição proíbe expressamente o poder público de estabelecer cultos religiosos, subvencioná-los
Vale aqui observar que a única Constituição verdadeiramente
Embora doutrinadores gostem de dizer que não há contradição entre os artigos 19 e 210, é forçoso reconhecer que colocá-los lado a lado gera pelo menos um mal-estar. Não é o único. A diferença é que, ao contrário de outros estrépitos constitucionais
Por considerar que o Estado não pode regular matéria religiosa sem romper sua neutralidade diante delas (que caracteriza o laicismo), o CNE (Conselho Nacional de Educação) optou por não fixar parâmetros curriculares nacionais para a disciplina. A decisão é institucionalme
As pesquisadoras Debora Diniz, Tatiana Lionço e Vanessa Carrião, em "Laicidade e Ensino Religioso no Brasil", traçam um panorama desse pequeno caos.
Pelo que elas puderam levantar, Acre, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro optaram por um sistema confessional, que não se distingue da educação religiosa oferecida em escolas ligadas a igrejas. Não é preciso PhD em Direito para constatar que esse tipo de ensino afronta o dispositivo da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que veda o proselitismo no ensino religioso.
Os demais Estados menos São Paulo escolheram o modo interconfession
Apenas São Paulo fez uma leitura um pouco mais crítica dos mandamentos constitucionais
Resta apenas responder porque a laicidade é assim tão importante. O problema com as religiões reveladas é que elas trazem absolutos morais. Se a lei foi baixada pelo Altíssimo, apenas querer discuti-la já representaria uma segunda ofensa contra o Criador. E utilizar absolutos na política --religiosos ou ideológicos-- é ruim porque eles a descaracterizam
Judeu ateu Hélio Schwartsman »»
Hélio Schwartsman, 44 anos, é articulista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha.com.
Magalhães Luís
Original Sin, an Overview
by Lewis Loflin
The words "Original Sin" don't exist in the Bible or Jewish writings. The "fall" of Adam was an interpretation formed sometime after the Exile and return of the Jews to Judea. This is the heart of Christian theology as taught by Paul. Jesus was some kind of human/deity sacrifice to make up for the alleged "sin" of Adam where mankind became mortal as punishment for Adam. »» Pecado Original, uma visão geral
por Lewis Loflin
As palavras "pecado original" não existem nos escritos bíblicos conhecidos como a Torah ou mais amplamente em todo o Tanack ou na Tradição judaica. A "queda" de Adão foi uma interpretação formada em algum momento após o Exílio e no retorno dos judeus para a Judéia. Este é o coração da teologia cristã ensinada mais ou menos por Paulo e truncada e ampliada por Agostinho. Jesus foi um tipo de sacrifício humano ou da divindade para compensar o suposto "pecado" de Adão, que fez com que a humanidade se tornasse mortal como castigo colectivo por associação de serem "filhos" ou semente de Adão.
Original Sin, an Overview
by Lewis Loflin
The words "Original Sin" don't exist in the Bible or Jewish writings. The "fall" of Adam was an interpretation formed sometime after the Exile and return of the Jews to Judea. This is the heart of Christian theology as taught by Paul. Jesus was some kind of human/deity sacrifice to make up for the alleged "sin" of Adam where mankind became mortal as punishment for Adam. »» Pecado Original, uma visão geral
por Lewis Loflin
As palavras "pecado original" não existem nos escritos bíblicos conhecidos como a Torah ou mais amplamente em todo o Tanack ou na Tradição judaica. A "queda" de Adão foi uma interpretação formada em algum momento após o Exílio e no retorno dos judeus para a Judéia. Este é o coração da teologia cristã ensinada mais ou menos por Paulo e truncada e ampliada por Agostinho. Jesus foi um tipo de sacrifício humano ou da divindade para compensar o suposto "pecado" de Adão, que fez com que a humanidade se tornasse mortal como castigo colectivo por associação de serem "filhos" ou semente de Adão.
Magalhães Luís
Judaism's Rejection Of Original Sin
Saint Augustine (354-430) was the first theologian to teach that man is born into this world in a state of sin. The basis of his belief is from the Bible (Genesis 3:17-19) where Adam is described as having disobeyed G-d by eating the forbidden fruit of the tree of knowledge in the Garden of Eden. This, the first sin of man, became known as original sin.
Many Christians maintain that the sin of Adam was transferred to all future generations, tainting even the unborn. This view is found in the New Testament (Romans 5:12) where Paul says, "Wherefore as by one man sin entered into the world, and death by sin; and so death passed upon all men, for that all have sinned. By one man's disobedience many were made sinners." Paul (thus Christianity) claims that only through the acceptance of Jesus that the "grace" of God can return to man. A Christian need only believe in Jesus to be saved; nothing else is required of her.
Judaism is emphatic that a person is born innocent - not evil, not good either, but innocent. Jews believe that man enters the world free of sin, with a soul that is pure and innocent and untainted. We are given a clean slate. But we are not born into an innocent world. The world we are born into is one of challenge, difficulty, pain and evil. But all these are merely means to an end: it is through facing challenges that we grow as human beings, through going through difficulty we bring out deeper resources from within, through pain we become stronger and by combating evil we create a world of good. In the beginning Adam and Eve were pure beings who entered a perfect world. There was no pain, death, etc. in their world. The "knowledge of good and evil" was a tree that they were told to stay away from in order to maintain this perfect world. "On the day you eat from the tree you will become mortal" (Not just die as the KJV says.)
God is gave us a choice to either remain perfect in a perfect (spiritual) world, or we can ingest the knowledge of good and evil and become imperfect, mortal. God created us with a purpose. But what purpose could there be in remaining perfect? Why be just another animal in zoo? Mortality was isn't punishment, but only natural consequence.
To quote, "So too the other "curses" - pain in childbirth and difficulty in making a living are the natural consequences of Eve's choice, because from now on, all achievement has to be earned, which means that nothing can be "born" without hardship. As descendants of Adam and Eve we have inherited this path - the path of facing challenges, fighting evil and trying to bring the world back to its previous perfection."
To summarize:
1) The "sin" of Adam and Eve was in fact a conscious choice, a necessary step in the development of humanity's purpose. It was the introduction of imperfection into creation - something only humans can do.
2) We are not born evil, but we are born in a world of apparent evil and hidden goodness. Our mission is to reveal that goodness.
Thus the doctrine of original sin is totally unacceptable to Jews. While there were some Jewish teachers in Talmudic times who believed that death was a punishment brought upon mankind on account of Adam's sin, the dominant view by far was that man sins because he is not a perfect being, and not, as Christianity teaches, because he is inherently sinful.
Source: Kolatch, Alfred J. The Jewish Book of Why/The Second Jewish Book of Why. NY: Jonathan David Publishers, 1989 and Rabbi Moss at About.com.
Judaism's Rejection Of Original Sin
Saint Augustine (354-430) was the first theologian to teach that man is born into this world in a state of sin. The basis of his belief is from the Bible (Genesis 3:17-19) where Adam is described as having disobeyed G-d by eating the forbidden fruit of the tree of knowledge in the Garden of Eden. This, the first sin of man, became known as original sin.
Many Christians maintain that the sin of Adam was transferred to all future generations, tainting even the unborn. This view is found in the New Testament (Romans 5:12) where Paul says, "Wherefore as by one man sin entered into the world, and death by sin; and so death passed upon all men, for that all have sinned. By one man's disobedience many were made sinners." Paul (thus Christianity) claims that only through the acceptance of Jesus that the "grace" of God can return to man. A Christian need only believe in Jesus to be saved; nothing else is required of her.
Judaism is emphatic that a person is born innocent - not evil, not good either, but innocent. Jews believe that man enters the world free of sin, with a soul that is pure and innocent and untainted. We are given a clean slate. But we are not born into an innocent world. The world we are born into is one of challenge, difficulty, pain and evil. But all these are merely means to an end: it is through facing challenges that we grow as human beings, through going through difficulty we bring out deeper resources from within, through pain we become stronger and by combating evil we create a world of good. In the beginning Adam and Eve were pure beings who entered a perfect world. There was no pain, death, etc. in their world. The "knowledge of good and evil" was a tree that they were told to stay away from in order to maintain this perfect world. "On the day you eat from the tree you will become mortal" (Not just die as the KJV says.)
God is gave us a choice to either remain perfect in a perfect (spiritual) world, or we can ingest the knowledge of good and evil and become imperfect, mortal. God created us with a purpose. But what purpose could there be in remaining perfect? Why be just another animal in zoo? Mortality was isn't punishment, but only natural consequence.
To quote, "So too the other "curses" - pain in childbirth and difficulty in making a living are the natural consequences of Eve's choice, because from now on, all achievement has to be earned, which means that nothing can be "born" without hardship. As descendants of Adam and Eve we have inherited this path - the path of facing challenges, fighting evil and trying to bring the world back to its previous perfection."
To summarize:
1) The "sin" of Adam and Eve was in fact a conscious choice, a necessary step in the development of humanity's purpose. It was the introduction of imperfection into creation - something only humans can do.
2) We are not born evil, but we are born in a world of apparent evil and hidden goodness. Our mission is to reveal that goodness.
Thus the doctrine of original sin is totally unacceptable to Jews. While there were some Jewish teachers in Talmudic times who believed that death was a punishment brought upon mankind on account of Adam's sin, the dominant view by far was that man sins because he is not a perfect being, and not, as Christianity teaches, because he is inherently sinful.
Source: Kolatch, Alfred J. The Jewish Book of Why/The Second Jewish Book of Why. NY: Jonathan David Publishers, 1989 and Rabbi Moss at About.com.
Magalhães Luís
This from the Encarta Multimedia Encyclopedia on Original Sin,
Original Sin, in Christian theology, the universal sinfulness of the human race, traditionally ascribed to the first sin committed by Adam. Theologians advocating original sin argue that the concept is strongly implied by the apostle Paul, the apostle John, and even by Jesus himself. Late Jewish apocalyptic writings attribute the world's corruption to a prehistoric fall of Satan, the temptation of Adam and Eve, and the resulting disorder, disobedience, and pain of human history.
Saint Augustine appealed to the Pauline-apocaly ptic understanding of the forgiveness of sin, but he also included the notion that sin is transmitted from generation to generation by the act of procreation. He took this idea from 2nd-century theologian Tertullian, who actually coined the phrase original sin. Medieval theologians retained the idea of original sin, and it was asserted by 16th-century Protestant reformers, primarily Martin Luther and John Calvin. Liberal Protestant theologians later developed an optimistic view of human nature incompatible with the idea of original sin.
Many Christian theologians regard the Garden of Eden story in Genesis as describing the first sin, and the consequent "ruin" or, the "Fall" of man. The doctrine of original sin attempts to explain how that sin affects humanity today.
Adam and Eve disobeyed the command of God, "Of the fruit of the tree of the knowledge of good and evil you shall not eat, for in the day that you eat of it you shall die." (Genesis 2:17). Eve was tempted by a serpent to eat the fruit of the tree ("you will not die, you will be just like God"). After she did, she convinced Adam to eat of it as well. Adam and Eve then made aprons of fig leaves to cover their lower parts. After this God expelled them from the Garden of Eden.
In some traditions, the covering of the lower parts means they became aware of their nudity for the first time, and hid from each other in shame.
According to many Jewish and Christian interpretations of this story, the consequence of this action was to both make man mortal, and also aware of the consequences of his/her actions (i.e. humanity gained free will).
Other interpretations exist as well. In Orthodox Christianity, this was an exercise of a free will that already existed, which also made man mortal. In Calvinism, Man has freely chosen his own ruin, by neglecting the gifts he was given by means of which he would have remained in close communion with God (which is life), by failing to trust in the faithfulness of God, and exchanged all that belonged to him and his posterity for an equality with God that can never be his.
Some Christian interpreters include the judgments of God in Genesis 3, in their explanation of the hopelessness into which creation had been brought through Adam's disobedience. Others view these judgments as the beginning of the history of the redemption from sin.
It is of particular concern to these latter interpreters to emphasize that the serpent is cursed, as is the ground on account of man, but the woman and the man are given promises and blessings which however mixed with mystery and misery because of sin, and however limited by the tyranny of death, are the basis of hope and of justice in the earth.
This from the Encarta Multimedia Encyclopedia on Original Sin,
Original Sin, in Christian theology, the universal sinfulness of the human race, traditionally ascribed to the first sin committed by Adam. Theologians advocating original sin argue that the concept is strongly implied by the apostle Paul, the apostle John, and even by Jesus himself. Late Jewish apocalyptic writings attribute the world's corruption to a prehistoric fall of Satan, the temptation of Adam and Eve, and the resulting disorder, disobedience, and pain of human history.
Saint Augustine appealed to the Pauline-apocaly
Many Christian theologians regard the Garden of Eden story in Genesis as describing the first sin, and the consequent "ruin" or, the "Fall" of man. The doctrine of original sin attempts to explain how that sin affects humanity today.
Adam and Eve disobeyed the command of God, "Of the fruit of the tree of the knowledge of good and evil you shall not eat, for in the day that you eat of it you shall die." (Genesis 2:17). Eve was tempted by a serpent to eat the fruit of the tree ("you will not die, you will be just like God"). After she did, she convinced Adam to eat of it as well. Adam and Eve then made aprons of fig leaves to cover their lower parts. After this God expelled them from the Garden of Eden.
In some traditions, the covering of the lower parts means they became aware of their nudity for the first time, and hid from each other in shame.
According to many Jewish and Christian interpretations
Other interpretations
Some Christian interpreters include the judgments of God in Genesis 3, in their explanation of the hopelessness into which creation had been brought through Adam's disobedience. Others view these judgments as the beginning of the history of the redemption from sin.
It is of particular concern to these latter interpreters to emphasize that the serpent is cursed, as is the ground on account of man, but the woman and the man are given promises and blessings which however mixed with mystery and misery because of sin, and however limited by the tyranny of death, are the basis of hope and of justice in the earth.
Magalhães Luís
As a Jew reading the Gospel narrative, it seems to me that Jesus explicitly disapproved of any idea that man suffers from an inherited sin. By extension, every human fault we are born with serves a spiritual purpose so that we may glorify the Creator despite our natural shortcomings. Nowhere does Jesus ever speak of anything resembling the idea of a prenatal sin.
Now the idea of pre-natal sin is discussed in a number of places in rabbinical literature. In one case, Esau is described as possessing a sinful nature even though he was not yet born. “When Rebecca passed by the pagan shrines, Esau would run and struggle to come out (Gen. Rab. 63:[39c]; Rashi cites this midrash in his commentary on Genesis 25:2). The Talmud in Sanhedrin 91b also discusses the question. “Antoninus also enquired of Rabbi, ‘From what time does the Evil Tempter hold sway over man; from the formation [of the embryo], or from [its] issuing forth [into the light of the world]?! — ‘From the formation,’ he replied. ‘If so,’ he objected, ‘it would rebel in its mother’s womb and go forth. But it is from when it issues.’ Rabbi said: This thing Antoninus taught me, and Scripture supports him, for it is said, At the door [i.e., where the babe emerges] sin lieth in wait” (Gen 4:7). Outside of rabbinical literature, in the apocryphal Wisdom of Solomon, we find that the author writing, “Now I was a child good by nature, and a good soul fell to my lot” (Wisdom 8:19).
In some latter midrashic texts, there is a story told of Elisha Ben Abujah, the famous teacher of Rabbi Meir, who departed from the faith, and became a horrible apostate; and, amongst other reasons of his apostasy, this is rendered for one: “ There are which say, that his mother, when she was big with child of him, passing through a temple of the Gentiles, smelt something very strong, and they gave to her of what she smelt, and she did eat; והרה מפעפע בכריסה כבכריסה של חכינה and the child in the womb grew hot, and swelled blisters, as in the womb of a serpent’ ? Elisha’s apostasy is evidently due to a sin of her mother (Midrash Koheleth and Midrash Ruth, chap. iii. 13).
On the other hand,the belief that a parent’s sins could be visited upon the children is not an altogether foreign notion in the Tanakh. Consider, “I the Lord your God am a jealous God, visiting the iniquity of the fathers upon the children to the third and the fourth generation” (Exod. 20:5: 34:7, Num. 14:18). Of the wicked man the psalmist says: “May the iniquity of his fathers be remembered before the Lord; and let not the sin of his mother be blotted out” (Psalm 109:14).
Still and all, Jesus takes an altogether different approach from the views expressed by the Sages in both the Talmud and in the Midrash. Jesus in this case rejects the common view that God may have punished the child because of the mother’s sins, even though such an attitude was undoubtedly common among Jesus’ contemporaries.
As a sidebar, it is worth adding that many Christian scholars have considerable doubt as to what Jesus actually said, or didn’t said; the work of the Jesus Seminar is most instructive in this manner. Clearly, the notion that man is born in sin has more to do with the theological teachings of Augustine, who perhaps—with the exception of Paul—developed the Christian doctrine of man and sin probably because of his own inner conflict. »»http:// rabbimichaelsamu el.com/
As a Jew reading the Gospel narrative, it seems to me that Jesus explicitly disapproved of any idea that man suffers from an inherited sin. By extension, every human fault we are born with serves a spiritual purpose so that we may glorify the Creator despite our natural shortcomings. Nowhere does Jesus ever speak of anything resembling the idea of a prenatal sin.
Now the idea of pre-natal sin is discussed in a number of places in rabbinical literature. In one case, Esau is described as possessing a sinful nature even though he was not yet born. “When Rebecca passed by the pagan shrines, Esau would run and struggle to come out (Gen. Rab. 63:[39c]; Rashi cites this midrash in his commentary on Genesis 25:2). The Talmud in Sanhedrin 91b also discusses the question. “Antoninus also enquired of Rabbi, ‘From what time does the Evil Tempter hold sway over man; from the formation [of the embryo], or from [its] issuing forth [into the light of the world]?! — ‘From the formation,’ he replied. ‘If so,’ he objected, ‘it would rebel in its mother’s womb and go forth. But it is from when it issues.’ Rabbi said: This thing Antoninus taught me, and Scripture supports him, for it is said, At the door [i.e., where the babe emerges] sin lieth in wait” (Gen 4:7). Outside of rabbinical literature, in the apocryphal Wisdom of Solomon, we find that the author writing, “Now I was a child good by nature, and a good soul fell to my lot” (Wisdom 8:19).
In some latter midrashic texts, there is a story told of Elisha Ben Abujah, the famous teacher of Rabbi Meir, who departed from the faith, and became a horrible apostate; and, amongst other reasons of his apostasy, this is rendered for one: “ There are which say, that his mother, when she was big with child of him, passing through a temple of the Gentiles, smelt something very strong, and they gave to her of what she smelt, and she did eat; והרה מפעפע בכריסה כבכריסה של חכינה and the child in the womb grew hot, and swelled blisters, as in the womb of a serpent’ ? Elisha’s apostasy is evidently due to a sin of her mother (Midrash Koheleth and Midrash Ruth, chap. iii. 13).
On the other hand,the belief that a parent’s sins could be visited upon the children is not an altogether foreign notion in the Tanakh. Consider, “I the Lord your God am a jealous God, visiting the iniquity of the fathers upon the children to the third and the fourth generation” (Exod. 20:5: 34:7, Num. 14:18). Of the wicked man the psalmist says: “May the iniquity of his fathers be remembered before the Lord; and let not the sin of his mother be blotted out” (Psalm 109:14).
Still and all, Jesus takes an altogether different approach from the views expressed by the Sages in both the Talmud and in the Midrash. Jesus in this case rejects the common view that God may have punished the child because of the mother’s sins, even though such an attitude was undoubtedly common among Jesus’ contemporaries.
As a sidebar, it is worth adding that many Christian scholars have considerable doubt as to what Jesus actually said, or didn’t said; the work of the Jesus Seminar is most instructive in this manner. Clearly, the notion that man is born in sin has more to do with the theological teachings of Augustine, who perhaps—with the exception of Paul—developed the Christian doctrine of man and sin probably because of his own inner conflict. »»http://
Magalhães Luís
Sages insights on the connection between Man and fruit trees. »»» Fruits are man’s soul food. In the original plan of Creation, fruit was the exclusive food for man. Every time a person eats of the fruit tree, says the Vilna Gaon, he absorbs a power that lies in potential within the fruit and is capable of being realized by man.
The Torah specifically tells us that there is a connection between man and a fruit tree, and it is this connection that makes fruits uniquely suited to sustain man. When laying siege to a city, we are forbidden to destroy the fruit trees surrounding the city: "Is the tree of the field a man that it should fall before you during a siege?" the Torah asks rhetorically. But the words were read by our Sages as a statement of fact as well: Man is like the fruit tree.
The Vilna Gaon explains the intrinsic connection between man and a fruit tree with a gematria: the numerical value of the Hebrew word for tree, eitz, is the same as that of tzellem, image. The fruit tree symbolizes that aspect of man in which he can be said to be "G-d like," to have been created in the Divine image. The Creator imbued Man with the power to himself be a creator, to be a partner with Hashem in creation, and it is that power of creativity, which is represented by the fruit tree.
Fruits bear a relation to the tree that produces them which is different from everything else produced by living plants or animals. Animals do not create anything new: rather they replicate themselves. Every cow is created ``according to its kind," not as a unique individual. The birth of a calf does not represent something truly new: it does no more than add to the total number of cows in the world. And in the vegetable world, new plants grow from seeds, which are transformed and disappear in the process of growth. The seed and that which come from it do not coexist. There is no creator together with its creation.
The fruit tree on the other hand, brings forth fruits that do not resemble the tree itself. The fruits and the tree remain distinct entities: one does not replicate the other. At the same time, the tree is not transformed to produce the fruit; the tree and the fruit coexist. The fruit vis-à-vis the tree thus appears as a creation from nothing. The tree is not depleted by the production of its fruits.
Man, too, produces fruits that are distinct from him and coexist with him. They, too, are a form of creation from nothing, as man is not depleted by the production of his "fruits". These "fruits" take two forms: a man’s offspring and his good deeds. Unlike the offspring of animals, a human being is not just one of a species: he is not interchangeable with any other person. Adam was created alone to teach us that each human being is a world unto himself; each person is born with his unique role in the Divine plan, which he alone can fulfill.
But even more central than the creation of offspring to a man’s role as a producer of "fruits" are his good deeds. The verse, "These are the generations of Noach- Noach was a righteous man" (Bereishis 6,9), teaches us, says Rashi, that the primary offspring of a righteous man are his own good deeds.
Most of us live our lives oblivious to the tremendous power G-d granted us when He created us in His image. We lead our lives as if we had no greater purpose than to move the furniture from one side of the room to the other.
Sages insights on the connection between Man and fruit trees. »»» Fruits are man’s soul food. In the original plan of Creation, fruit was the exclusive food for man. Every time a person eats of the fruit tree, says the Vilna Gaon, he absorbs a power that lies in potential within the fruit and is capable of being realized by man.
The Torah specifically tells us that there is a connection between man and a fruit tree, and it is this connection that makes fruits uniquely suited to sustain man. When laying siege to a city, we are forbidden to destroy the fruit trees surrounding the city: "Is the tree of the field a man that it should fall before you during a siege?" the Torah asks rhetorically. But the words were read by our Sages as a statement of fact as well: Man is like the fruit tree.
The Vilna Gaon explains the intrinsic connection between man and a fruit tree with a gematria: the numerical value of the Hebrew word for tree, eitz, is the same as that of tzellem, image. The fruit tree symbolizes that aspect of man in which he can be said to be "G-d like," to have been created in the Divine image. The Creator imbued Man with the power to himself be a creator, to be a partner with Hashem in creation, and it is that power of creativity, which is represented by the fruit tree.
Fruits bear a relation to the tree that produces them which is different from everything else produced by living plants or animals. Animals do not create anything new: rather they replicate themselves. Every cow is created ``according to its kind," not as a unique individual. The birth of a calf does not represent something truly new: it does no more than add to the total number of cows in the world. And in the vegetable world, new plants grow from seeds, which are transformed and disappear in the process of growth. The seed and that which come from it do not coexist. There is no creator together with its creation.
The fruit tree on the other hand, brings forth fruits that do not resemble the tree itself. The fruits and the tree remain distinct entities: one does not replicate the other. At the same time, the tree is not transformed to produce the fruit; the tree and the fruit coexist. The fruit vis-à-vis the tree thus appears as a creation from nothing. The tree is not depleted by the production of its fruits.
Man, too, produces fruits that are distinct from him and coexist with him. They, too, are a form of creation from nothing, as man is not depleted by the production of his "fruits". These "fruits" take two forms: a man’s offspring and his good deeds. Unlike the offspring of animals, a human being is not just one of a species: he is not interchangeable
But even more central than the creation of offspring to a man’s role as a producer of "fruits" are his good deeds. The verse, "These are the generations of Noach- Noach was a righteous man" (Bereishis 6,9), teaches us, says Rashi, that the primary offspring of a righteous man are his own good deeds.
Most of us live our lives oblivious to the tremendous power G-d granted us when He created us in His image. We lead our lives as if we had no greater purpose than to move the furniture from one side of the room to the other.
Magalhães Luís
http:// blog.eteacherbib lical.com/2009/ 11/08/ the-forbidden-fr uit-of-the-tree -of-knowledge-o f-good-and-evil -part-2/ »» O fruto era "parreira" ("grapevine", videira, vide, uva).
http://
Magalhães Luís
A hipótese mais comum entre o judaísmo é que era o figo...
A hipótese mais comum entre o judaísmo é que era o figo...
Semija Homurokai
Vc mesmo posta, vc mesmo comenta e vc mesmo curti...
Vc mesmo posta, vc mesmo comenta e vc mesmo curti...
Magalhães Luís
Já o Ramban afirma que era o limão (etrog [citron]).
Já o Ramban afirma que era o limão (etrog [citron]).
Magalhães Luís
Eu gosto de ser assim. Quer dizer que eu li os textos. E os aprovo.
Eu gosto de ser assim. Quer dizer que eu li os textos. E os aprovo.
Magalhães Luís
Não tem nada a ver com o meu ego. É uma técnica.
Não tem nada a ver com o meu ego. É uma técnica.
Semija Homurokai
De forma alguma, fique avontade.
De forma alguma, fique avontade.
Magalhães Luís
Uma espécie de Nihil obstat. Vícios da faculdade.
Uma espécie de Nihil obstat. Vícios da faculdade.
Magalhães Luís
O Nihil obstat ("nada impede") é a minha aprovação oficial do que publiquei.
O Nihil obstat ("nada impede") é a minha aprovação oficial do que publiquei.
Magalhães Luís
O Rodrigo Mourão falou em livre arbítrio mas a verdade é que não existe e será que alguma vez existiu?!
http:// www1.folha.uol.c om.br/colunas/ helioschwartsman / 397694-o-nao-tao -livre-arbitrio .shtml
O Rodrigo Mourão falou em livre arbítrio mas a verdade é que não existe e será que alguma vez existiu?!
http://
Magalhães Luís
Gosto de que ria!
Gosto de que ria!
Semija Homurokai
Escreve mais por favor...vai que teu salvador leia
Escreve mais por favor...vai que teu salvador leia
Gosto há 5 horas
Marlene Santos
o fruto não era frutas Magalhães Luís,era um simbolismo do livre arbítrio,onde Deus mostra através do texto referindo se a serpente como a tentação que é nossa vontade e o fruto como o livre arbítrio....
o fruto não era frutas Magalhães Luís,era um simbolismo do livre arbítrio,onde Deus mostra através do texto referindo se a serpente como a tentação que é nossa vontade e o fruto como o livre arbítrio....
Gosto há 4 horas
Magalhães Luís
Imagine a mais deliciosa sobremesa que suas papilas gustativas podem conceber. Acrescente uma camada extra de cobertura de chocolate. Agora imagine o garçom lhe estendendo uma generosa porção desta iguaria. Você consegue recusar?
Se, como a maioria dos seres humanos, não resiste à tentação, pode perguntar-se onde diabos está o livre-arbítrio de que tanto falam filósofos, rabinos e padres. A questão é debatida há pelo menos dois milénios e não estamos nem perto de uma resposta definitiva. Esse conceito reúne numa só trama alguns dos mais cabeludos problemas filosóficos, como a natureza do universo (se ele é ou não determinado), a causalidade e se o homem é ou não um agente moral.
Imagine a mais deliciosa sobremesa que suas papilas gustativas podem conceber. Acrescente uma camada extra de cobertura de chocolate. Agora imagine o garçom lhe estendendo uma generosa porção desta iguaria. Você consegue recusar?
Se, como a maioria dos seres humanos, não resiste à tentação, pode perguntar-se onde diabos está o livre-arbítrio de que tanto falam filósofos, rabinos e padres. A questão é debatida há pelo menos dois milénios e não estamos nem perto de uma resposta definitiva. Esse conceito reúne numa só trama alguns dos mais cabeludos problemas filosóficos, como a natureza do universo (se ele é ou não determinado), a causalidade e se o homem é ou não um agente moral.
Magalhães Luís
O tal do livre-arbítrio talvez seja menor do que exigiriam as noções mais comuns de justiça.
A pergunta fundamental é: somos livres para agir como desejamos? Suas implicações não são triviais. Se nossas ações são determinadas, seja pela biologia, pela física ou por Deus, como responsabilizar alguém por seus atos?
Assim, a primeira parte do problema é física. Importa saber se tudo o que ocorre no mundo é uma fatalidade ou se há espaço para decisões autônomas. Quem melhor colocou a questão foi o célebre matemático francês Pierre-Simon de Laplace (1749-1827), ao propor, na introdução ao seu "Essai philosophique sur les probabilités", um experimento mental que mais tarde ficou conhecido como "o demônio de Laplace": "Podemos ver o estado presente do universo como o efeito de seu passado e a causa de seu futuro. Um intelecto que em dado momento conhecesse todas as forças que colocam a natureza em movimento, e as posições de tudo aquilo de que a natureza é composta, se tal intelecto também fosse capaz de submeter esses dados a análise, ele abarcaria numa única fórmula tanto os movimentos dos maiores corpos do universo como os do menor átomo; para este intelecto nada seria incerto e o futuro assim como o passado estariam presentes diante de seus olhos".
Bem, se acreditamos como Laplace que todos os eventos presentes e futuros são o resultado do passado do universo em combinação com as leis da natureza, então somos deterministas. É uma posição especialmente confortável para os que não querem carregar em suas costas o peso de decisões morais. Se tudo o que se passa no mundo é o resultado de uma fórmula matemática, culpar alguém por um assassinato faz tanto sentido quanto responsabilizar o leão por devorar a gazela ou um asteróide por ter dizimado os dinossauros.
Na mesma situação se encontram aqueles que postulam a existência de um Deus perfeitamente onisciente e onipotente. Tal entidade atrairia para si todas as culpas do universo.
Deixemos, porém, a teologia de lado e voltemos à física. Ainda que numa versão mais nuançada, Albert Einstein pensava mais ou menos como Laplace. É por isso que tinha horror à mecânica quântica (na qual as previsões estão limitadas a mera probabilidade), sobre a qual sentenciou: "Deus não joga dados".
A "solução" de Einstein para sustentar um universo determinista sem não atirar a noção de responsabilidad e num buraco negro foi rebaixá-la um bocadinho: "Um ser humano pode perfeitamente fazer o que quiser, mas não pode desejar o que quer". Aqui, o físico alemão acompanha o bom e velho Schopenhauer. Somos todos filhos da necessidade.
Só que a mecânica quântica se firmou. E não apenas como uma ignorância provisória, como desejava Einstein. Cada vez mais o "mainstream" da física vai se convencendo de que a impossibilidade de determinar ao mesmo tempo a posição e a velocidade de uma partícula está na natureza da matéria, sendo um dado da realidade e não uma simples incompletude da teoria. Com isso, o demônio de Laplace, se não sai de cena, ao menos passa para um segundo plano. O mesmo, suspeito, ocorre com o Deus das religiões monoteístas, daí que escolas dominicais não ensinem física quântica.
Mas será que a consolidação de um universo não inteiramente determinado basta para salvar a responsabilidad e moral de seus demônios? Talvez não. Achados no campo na neurociência nos fazem ficar com a pulga atrás da orelha.
O tal do livre-arbítrio talvez seja menor do que exigiriam as noções mais comuns de justiça.
A pergunta fundamental é: somos livres para agir como desejamos? Suas implicações não são triviais. Se nossas ações são determinadas, seja pela biologia, pela física ou por Deus, como responsabilizar
Assim, a primeira parte do problema é física. Importa saber se tudo o que ocorre no mundo é uma fatalidade ou se há espaço para decisões autônomas. Quem melhor colocou a questão foi o célebre matemático francês Pierre-Simon de Laplace (1749-1827), ao propor, na introdução ao seu "Essai philosophique sur les probabilités", um experimento mental que mais tarde ficou conhecido como "o demônio de Laplace": "Podemos ver o estado presente do universo como o efeito de seu passado e a causa de seu futuro. Um intelecto que em dado momento conhecesse todas as forças que colocam a natureza em movimento, e as posições de tudo aquilo de que a natureza é composta, se tal intelecto também fosse capaz de submeter esses dados a análise, ele abarcaria numa única fórmula tanto os movimentos dos maiores corpos do universo como os do menor átomo; para este intelecto nada seria incerto e o futuro assim como o passado estariam presentes diante de seus olhos".
Bem, se acreditamos como Laplace que todos os eventos presentes e futuros são o resultado do passado do universo em combinação com as leis da natureza, então somos deterministas. É uma posição especialmente confortável para os que não querem carregar em suas costas o peso de decisões morais. Se tudo o que se passa no mundo é o resultado de uma fórmula matemática, culpar alguém por um assassinato faz tanto sentido quanto responsabilizar
Na mesma situação se encontram aqueles que postulam a existência de um Deus perfeitamente onisciente e onipotente. Tal entidade atrairia para si todas as culpas do universo.
Deixemos, porém, a teologia de lado e voltemos à física. Ainda que numa versão mais nuançada, Albert Einstein pensava mais ou menos como Laplace. É por isso que tinha horror à mecânica quântica (na qual as previsões estão limitadas a mera probabilidade),
A "solução" de Einstein para sustentar um universo determinista sem não atirar a noção de responsabilidad
Só que a mecânica quântica se firmou. E não apenas como uma ignorância provisória, como desejava Einstein. Cada vez mais o "mainstream" da física vai se convencendo de que a impossibilidade
Mas será que a consolidação de um universo não inteiramente determinado basta para salvar a responsabilidad
Magalhães Luís
Num experimento seminal dos anos 80, Benjamin Libet, da Universidade da Califórnia, ligou seus alunos a aparelhos de eletroencefalog rama e demonstrou que a atividade cerebral inconsciente que faz alguém mover o braço, por exemplo, precede em pelo menos meio segundo a "decisão consciente" de mexer o braço.
A partir daí, neurocientistas desenvolveram vários experimentos semelhantes, obtendo a corroboração dos resultados. Hoje são mais ou menos unânimes em afirmar que o livre arbítrio não é mais do que uma ilusão, mais ou menos como a consciência, que, embora não passe de um efeito colateral de vários sistemas cerebrais ligados em rede, nos leva sinceramente a crer que somos algo diverso da matéria que nos compõe. A maioria da humanidade é dualista (se vê como uma mistura de corpo e alma), só uns poucos materialistas ateus somos devidamente monistas (não somos mais do que o amontoado de impulsos eletroquímicos produzidos por nosso corpo).
Nosso livre arbítrio seria mais ou menos como um tique nervoso ou a necessidade que um viciado tem de conseguir sua droga, movimentos que ficam a meio caminho entre o voluntário e involuntário. Temos aí uma boa seara para advogados de defesa, a exemplo dos alquimistas em busca da pedra filosofal, tentarem extrair o habeas corpus universal.
Será que estamos assim condenados a descartar toda idéia de justiça possível? Talvez não. Afinal, existem viciados que conseguem superar sua compulsão. A resposta não chega a ser um segredo. Se, por um lado, ele quer a droga (desejo de primeiro grau); por outro, ele sabe que o vício lhe faz mal e pretende livrar-se dele (desejo de segundo grau). O livre arbítrio talvez exista como um poder de veto dos desejos de segundo grau sobre os de primeiro. Não é à toa que os mais relevantes dos dez mandamentos assumem a forma "não + verbo", como em "não matarás", "não cobiçarás a mulher do próximo".
Os filósofos norte-americano s Harry Frankfurt e Daniel Dennett desenvolvem algumas idéias interessantes de como reconciliar um universo em grande parte determinista (nossas ações sociais, até prova em contrário não são regidas por leis quânticas) com uma versão ainda que mitigada do livre arbítrio. É o salvamento do compatibilismo.
Segundo Dennett, nós temos o poder de veto e o poder de veto sobre o veto, além de boas noções de causalidade, que nos permitem imaginar cenários futuros e projetar-lhes conseqüências de decisões passadas. Não é necessário um milagre para ter responsabilidad e.
Como eu disse no início deste texto (que, por sinal, já está ficando mais longo do que eu teria desejado), não disponho de uma resposta definitiva para o problema do livre arbítrio. Só o que procurei aqui foi lançar, de forma infelizmente meio caótica, algumas luzes sobre sua complexidade e alcance. Mal resvalei em todas implicações e pressupostos. Acho, entretanto, que as idéias esboçadas já bastam para que reavaliemos as bases da noção mais comum de justiça que circula por aí.
Nossas inseguranças em relação ao livre arbítrio, que não são poucas, já deveriam nos fazer abandonar o conceito de justiça retributiva. Se não estamos muito certos do nível de controle que temos sobre nossas ações e se é até mesmo possível que cada uma de nossas decisões já esteja escrita desde o início dos tempos, então não faz sentido punir alguém como retribuição à falta cometida. Mesmo que houvesse um Deus a nos dizer insofismavelmen te o que é certo e o que é errado, seria preciso não torná-Lo demasiado poderoso, ou Ele se tornaria o responsável último por todos os nossos pecados.
Além da contradição interna à idéia de um deus onipotente e bondoso, temos como subproduto que a justiça, mais do que para expiar culpas, se presta a evitar que o próprio criminoso e outras pessoas voltem a delinqüir. A meta deixa de ser "fazer justiça" (uma completa inutilidade) e passa a ser organizar melhor a sociedade.
Se, por um lado, essa noção utilitarista salva algo da nossa posição de agentes morais, ela não nos eleva para muito além dos cãezinhos pavlovianos, que fazem o que deles se espera sob a compulsão de eletrochoques e outras artimanhas da necessidade.
Assim, antes de sair por aí linchando suspeitos de crimes hediondos ou de pedir uma segunda porção daquela sobremesa deliciosa que entope artérias, pense nas conseqüências. A diferença importante entre nós e os cãezinhos de Pavlov é que projetamos o futuro mais longe.
Hélio Schwartsman
Hélio Schwartsman é bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve na versão impressa da Página A2 às terças, quartas, sextas, sábados e domingos e às quintas no site.
Num experimento seminal dos anos 80, Benjamin Libet, da Universidade da Califórnia, ligou seus alunos a aparelhos de eletroencefalog
A partir daí, neurocientistas
Nosso livre arbítrio seria mais ou menos como um tique nervoso ou a necessidade que um viciado tem de conseguir sua droga, movimentos que ficam a meio caminho entre o voluntário e involuntário. Temos aí uma boa seara para advogados de defesa, a exemplo dos alquimistas em busca da pedra filosofal, tentarem extrair o habeas corpus universal.
Será que estamos assim condenados a descartar toda idéia de justiça possível? Talvez não. Afinal, existem viciados que conseguem superar sua compulsão. A resposta não chega a ser um segredo. Se, por um lado, ele quer a droga (desejo de primeiro grau); por outro, ele sabe que o vício lhe faz mal e pretende livrar-se dele (desejo de segundo grau). O livre arbítrio talvez exista como um poder de veto dos desejos de segundo grau sobre os de primeiro. Não é à toa que os mais relevantes dos dez mandamentos assumem a forma "não + verbo", como em "não matarás", "não cobiçarás a mulher do próximo".
Os filósofos norte-americano
Segundo Dennett, nós temos o poder de veto e o poder de veto sobre o veto, além de boas noções de causalidade, que nos permitem imaginar cenários futuros e projetar-lhes conseqüências de decisões passadas. Não é necessário um milagre para ter responsabilidad
Como eu disse no início deste texto (que, por sinal, já está ficando mais longo do que eu teria desejado), não disponho de uma resposta definitiva para o problema do livre arbítrio. Só o que procurei aqui foi lançar, de forma infelizmente meio caótica, algumas luzes sobre sua complexidade e alcance. Mal resvalei em todas implicações e pressupostos. Acho, entretanto, que as idéias esboçadas já bastam para que reavaliemos as bases da noção mais comum de justiça que circula por aí.
Nossas inseguranças em relação ao livre arbítrio, que não são poucas, já deveriam nos fazer abandonar o conceito de justiça retributiva. Se não estamos muito certos do nível de controle que temos sobre nossas ações e se é até mesmo possível que cada uma de nossas decisões já esteja escrita desde o início dos tempos, então não faz sentido punir alguém como retribuição à falta cometida. Mesmo que houvesse um Deus a nos dizer insofismavelmen
Além da contradição interna à idéia de um deus onipotente e bondoso, temos como subproduto que a justiça, mais do que para expiar culpas, se presta a evitar que o próprio criminoso e outras pessoas voltem a delinqüir. A meta deixa de ser "fazer justiça" (uma completa inutilidade) e passa a ser organizar melhor a sociedade.
Se, por um lado, essa noção utilitarista salva algo da nossa posição de agentes morais, ela não nos eleva para muito além dos cãezinhos pavlovianos, que fazem o que deles se espera sob a compulsão de eletrochoques e outras artimanhas da necessidade.
Assim, antes de sair por aí linchando suspeitos de crimes hediondos ou de pedir uma segunda porção daquela sobremesa deliciosa que entope artérias, pense nas conseqüências. A diferença importante entre nós e os cãezinhos de Pavlov é que projetamos o futuro mais longe.
Hélio Schwartsman
Hélio Schwartsman é bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve na versão impressa da Página A2 às terças, quartas, sextas, sábados e domingos e às quintas no site.
Marlene Santos
Jesus usou parábolas para falar com os homens para explicar seus ensinos ,e muita coisa tem símbolos para demonstrar seus ensinos.
Jesus usou parábolas para falar com os homens para explicar seus ensinos ,e muita coisa tem símbolos para demonstrar seus ensinos.
Magalhães Luís
Nem em Adam e Javá admito livre arbítrio. Só uma primitiva livre agência.
Nem em Adam e Javá admito livre arbítrio. Só uma primitiva livre agência.
Magalhães Luís
A história bíblica do casal primordial ainda suscita dificuldades à teologia, à catequese e à pastoral cristãs. Conhecida como «história de Adão e Eva», falaria do «paraíso terreal» e do «pecado original». Fala mesmo? Ou é possível entendê-la de forma positiva, sem atolar o leitor em interrogações dispensáveis? O sentido último da condição humana terá algo a ver com a aventura de «Adão e Eva» enquanto primeiro casal histórico? A narrativa da criação terá alguma relação com um pecado? A «analogia da fé» não aceita que Deus tivesse castigado a humanidade inteira pelo pecado do suposto primeiro casal humano. A fé cristã não pode estar em choque com a razão. Jesus – que nunca falou de «Adão e Eva» - diz que a raiz do mal moral está no “coração do homem”, na liberdade e responsabilidad e pessoal[1] (Mc 7,14-23; Mt 15,10-20). Aliás, o «paraíso terreal» nunca existiu. » http:// fatima.carmelita s.pt/ armindovaz/ default.htm | Nota 1: Livre agência e não livre arbítrio.
A história bíblica do casal primordial ainda suscita dificuldades à teologia, à catequese e à pastoral cristãs. Conhecida como «história de Adão e Eva», falaria do «paraíso terreal» e do «pecado original». Fala mesmo? Ou é possível entendê-la de forma positiva, sem atolar o leitor em interrogações dispensáveis? O sentido último da condição humana terá algo a ver com a aventura de «Adão e Eva» enquanto primeiro casal histórico? A narrativa da criação terá alguma relação com um pecado? A «analogia da fé» não aceita que Deus tivesse castigado a humanidade inteira pelo pecado do suposto primeiro casal humano. A fé cristã não pode estar em choque com a razão. Jesus – que nunca falou de «Adão e Eva» - diz que a raiz do mal moral está no “coração do homem”, na liberdade e responsabilidad
Marlene Santos
Magalhães Luís.....tu já esta ficando lelé.......do jeito que você fala é tudo uma farsa nem Deus existe.
Magalhães Luís.....tu já esta ficando lelé.......do jeito que você fala é tudo uma farsa nem Deus existe.
Gosto há 4 horas
Marlene Santos
daqui a pouco você vai me dizer que os judeus criaram Deus por questões politicas e os católicos criaram Jesus por questões politicas...... e os dois são cumplices na enganação pois cada um quer vencer melhor os tolos.
daqui a pouco você vai me dizer que os judeus criaram Deus por questões politicas e os católicos criaram Jesus por questões politicas......
Gosto há 4 horas
Eric Koenigkam
Magalhães Luís. Já pude acompanhar a expectativa de algumas Mulheres Estéreis. Uma coisa é a mulher ser fértil e optar por não ter filhos [sabendo que poderia tê-los a qualquer momento] / outra completamente diferente é ela saber que nasceu infértil. Ainda que Em ambos os casos não existam filhos. É só uma alegoria, mas pense: O Livre arbítrio existe ou somos os seres mais infelizes desse universo e sem ele O ETERNO não poderia fugir da acusação de tirania e sadismo.
Magalhães Luís. Já pude acompanhar a expectativa de algumas Mulheres Estéreis. Uma coisa é a mulher ser fértil e optar por não ter filhos [sabendo que poderia tê-los a qualquer momento] / outra completamente diferente é ela saber que nasceu infértil. Ainda que Em ambos os casos não existam filhos. É só uma alegoria, mas pense: O Livre arbítrio existe ou somos os seres mais infelizes desse universo e sem ele O ETERNO não poderia fugir da acusação de tirania e sadismo.
Gosto há 4 horas
Magalhães Luís
Meu caro a ciência diz que não existe. E D'us tem lugar no conceito do Teísmo Aberto. Estude esse conceito teológico.
Meu caro a ciência diz que não existe. E D'us tem lugar no conceito do Teísmo Aberto. Estude esse conceito teológico.
Magalhães Luís
O Caio Fábio não gosta desta concepção: http:// www.caiofabio.ne t/ conteudo.asp?cod igo=02487
O Caio Fábio não gosta desta concepção: http://
Magalhães Luís
Mas o Ed René Kivitz concorda: http:// www.youtube.com/ watch?v=TElcWhdI aD0 Ou não?! http:// edrenekivitz.com /blog/ ?s=teismo+aberto
Mas o Ed René Kivitz concorda: http://
Magalhães Luís
O teísmo aberto pode ser resumido em quatro proposições:
1. O conhecimento que Deus tem de todas as coisas não é estabelecido na eternidade;
2. Sua presciência não é exaustiva, porque ele se auto-limita;
3. Seu relacionamento providencial com o mundo não é meticuloso;
4. O futuro não está totalmente seguro.
O teísmo aberto pode ser resumido em quatro proposições:
1. O conhecimento que Deus tem de todas as coisas não é estabelecido na eternidade;
2. Sua presciência não é exaustiva, porque ele se auto-limita;
3. Seu relacionamento providencial com o mundo não é meticuloso;
4. O futuro não está totalmente seguro.
Magalhães Luís
According to Sages of blessed memory, the forbidden fruit was wheat. This is one of the most surprising claims since wheat is not a tree, but rather a short plant, and wheat kernels, which one needs to grind before use in baking, cannot be easily described as "the fruit of the tree", but despite this we find this opinion in the Midrash.
According to Sages of blessed memory, the forbidden fruit was wheat. This is one of the most surprising claims since wheat is not a tree, but rather a short plant, and wheat kernels, which one needs to grind before use in baking, cannot be easily described as "the fruit of the tree", but despite this we find this opinion in the Midrash.
Magalhães Luís
In the Book Of Genesis there is no mention of what fruit was it. However, in the Latin vulgate, the word malum (an apple or evil in Latin) appeared in the translation of Genesis in the phrase ‘the tree of knowledge of good and evil’. From that time on people began to associate the apple with the fruit which Eve ate.
In the Book Of Genesis there is no mention of what fruit was it. However, in the Latin vulgate, the word malum (an apple or evil in Latin) appeared in the translation of Genesis in the phrase ‘the tree of knowledge of good and evil’. From that time on people began to associate the apple with the fruit which Eve ate.
Magalhães Luís
De acordo com os Sábios, de abençoada memória, o fruto proibido foi o trigo. Esta é uma das reivindicações mais surpreendentes uma vez que o trigo não é uma árvore, mas sim uma planta pequena, e o que é necessário para os triturar antes da sua utilização no cozimento... Realmente os grãos de trigo não podem facilmente ser descritos como "o fruto da árvore", mas, apesar disto, encontra-se este parecer no Midrash.
De acordo com os Sábios, de abençoada memória, o fruto proibido foi o trigo. Esta é uma das reivindicações mais surpreendentes uma vez que o trigo não é uma árvore, mas sim uma planta pequena, e o que é necessário para os triturar antes da sua utilização no cozimento... Realmente os grãos de trigo não podem facilmente ser descritos como "o fruto da árvore", mas, apesar disto, encontra-se este parecer no Midrash.
Magalhães Luís
No livro de Génesis não há nenhuma menção de qual era a fruta ou fruto. No entanto, na Vulgata Latina, a palavra malum (uma maçã ou mal em latim) apareceu na tradução de Génesis, na frase "a árvore do conhecimento do bem e do mal". A partir deste momento as pessoas começaram a associar a maçã com o fruto que Eva comeu.
No livro de Génesis não há nenhuma menção de qual era a fruta ou fruto. No entanto, na Vulgata Latina, a palavra malum (uma maçã ou mal em latim) apareceu na tradução de Génesis, na frase "a árvore do conhecimento do bem e do mal". A partir deste momento as pessoas começaram a associar a maçã com o fruto que Eva comeu.
Marcio Machado Dos Santos
Eu já lí que éra a Romã...mas a Teologia cristã, paulina não prega contra a "discórdia" cuja deusa é Érida e se o pomo da discórdia nesse mito é a maçã...
Eu já lí que éra a Romã...mas a Teologia cristã, paulina não prega contra a "discórdia" cuja deusa é Érida e se o pomo da discórdia nesse mito é a maçã...
Magalhães Luís
Muita diversidade. Como se estória mítica não estivesse fechada. Metáfora para o Open Theism (Teologia Processual): http:// cavrt.blogspot.p t/2013/08/ o-teismo-aberto- ou-teologia-do- processo_27.htm l
Muita diversidade. Como se estória mítica não estivesse fechada. Metáfora para o Open Theism (Teologia Processual): http://
Magalhães Luís
Essentially, Open Theism allows the belief that the future is partly open and not exhaustively settled.
“Open Theism refers to the belief that G-d created a world in which possibilities are real. It contrasts with Classical Theism which holds that all the facts of world history are eternally settled, either by G-d willing them so (as in Calvinism) or simply in God’s knowledge (as in Arminianism). Open Theists believe G-d created humans and angels with free will and that these agents are empowered to have “say so” in what comes to pass. In Open Theism, therefore, what people decide to do genuinely affects G-d and affects what comes to pass. In particular, by G-d’s own sovereign design, things really hang on whether or not God’s people pray.” (Greg Boyd).
AT THE GARAGE
Moving on…
Open Theism, at least for me, is a work in progress. I am coming to understand what has been stirring inside of me for some time.
Why do I fall in line with Open Theism?
* It places more significance on our prayer life. If the future is at least partly open, it impassions my prayer life to actually play a role in helping determine the future.
* It makes sense in regards to evil. I can come to grips with why God created Hitler. If God already knew Hitler was going to murder 6 million Jews, why would have he created him? UNLESS ~ He didn’t know exactly what the free creature of Hitler was going to choose.
* It isn’t PROCESS THEOLOGY. Process theology, which sometimes gets wrongly correlated with Open Theism, holds to the belief that God can’t foreknow anything because everything is in process. I don’t believe this. Scripture appears to maintain several instances where God KNEW ahead of time something was going to happen, and other times, he appears to be testing, thinking, or changing His mind. Ultimately, God is powerful and sovereign enough to know when and when not to foreknow the exact outcome of something.
* The Heart of It All. I mention Greg Boyd because he is, without question, one of my favorite leaders in the Christian world today. After reading Clark Pinnock, I would say the same about him. They both possess genuine hearts for Jesus (not saying others don’t — except Reformed guys — they are usually just mean…Lol
In no way do I want to present a biblical exegesis of reasons why I believe in Open Theism (You can read a book for that). Further, I believe it would be like arguing who should play what position and all the while the coach yelling, “You are ALL ON THE SAME TEAM!!”
Instead, I wanted to begin to flesh out some thoughts in my mind and stir some thoughts in yours and start to really ask the question, “Is this exactly as God planned?”
Maybe that question (and the answer that follows) has done more damage than good?
Essentially, Open Theism allows the belief that the future is partly open and not exhaustively settled.
“Open Theism refers to the belief that G-d created a world in which possibilities are real. It contrasts with Classical Theism which holds that all the facts of world history are eternally settled, either by G-d willing them so (as in Calvinism) or simply in God’s knowledge (as in Arminianism). Open Theists believe G-d created humans and angels with free will and that these agents are empowered to have “say so” in what comes to pass. In Open Theism, therefore, what people decide to do genuinely affects G-d and affects what comes to pass. In particular, by G-d’s own sovereign design, things really hang on whether or not God’s people pray.” (Greg Boyd).
AT THE GARAGE
Moving on…
Open Theism, at least for me, is a work in progress. I am coming to understand what has been stirring inside of me for some time.
Why do I fall in line with Open Theism?
* It places more significance on our prayer life. If the future is at least partly open, it impassions my prayer life to actually play a role in helping determine the future.
* It makes sense in regards to evil. I can come to grips with why God created Hitler. If God already knew Hitler was going to murder 6 million Jews, why would have he created him? UNLESS ~ He didn’t know exactly what the free creature of Hitler was going to choose.
* It isn’t PROCESS THEOLOGY. Process theology, which sometimes gets wrongly correlated with Open Theism, holds to the belief that God can’t foreknow anything because everything is in process. I don’t believe this. Scripture appears to maintain several instances where God KNEW ahead of time something was going to happen, and other times, he appears to be testing, thinking, or changing His mind. Ultimately, God is powerful and sovereign enough to know when and when not to foreknow the exact outcome of something.
* The Heart of It All. I mention Greg Boyd because he is, without question, one of my favorite leaders in the Christian world today. After reading Clark Pinnock, I would say the same about him. They both possess genuine hearts for Jesus (not saying others don’t — except Reformed guys — they are usually just mean…Lol
In no way do I want to present a biblical exegesis of reasons why I believe in Open Theism (You can read a book for that). Further, I believe it would be like arguing who should play what position and all the while the coach yelling, “You are ALL ON THE SAME TEAM!!”
Instead, I wanted to begin to flesh out some thoughts in my mind and stir some thoughts in yours and start to really ask the question, “Is this exactly as God planned?”
Maybe that question (and the answer that follows) has done more damage than good?
Magalhães Luís
Dentre os vários aspectos da doutrina Open Theism destaco os seguintes:
1.D'us escolheu criar os seres humanos com ‘incompatibilís tica’ liberdade, sobre a qual ele não pode exercer total controle.
2.D'us valoriza tal liberdade a ponto de não interferir sobre ela, mesmo que esta produza resultados indesejáveis.
3.D'us não possui conhecimento exaustivo a respeito de como utilizaremos nossa liberdade, ainda que algumas vezes possa predizer com exactidão as decisões que tomaremos livremente.
Sanders, John – The God Who Risks: A Theology Of Providence, 52,53, Intervarsity Press, 1998
Gregory Boyd, John Sanders, Clarck Pinnock, teólogos do TR mostram-nos o que pensam ao comentarem Génesis 22:11,12: “Mas o Mal'ak do ETERNO bradou-lhe desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o rapaz, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a D'us, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.” Dizem eles:
Boyd: “O versículo claramente afirma que porquanto Abraão fez o que fez, assim o Senhor agora sabe que ele era um parceiro fiel na aliança. O versículo não teria sentido claro se Deus estivesse certo que Abraão o temia mesmo antes de ter oferecido seu filho. [Boyd, Gregory – God Of The Possible, p. 64, Baker Books, 2000]”
Pinnock afirma: “Esta era uma parte de informação que Deus desejava assegurar-se. [Pinnock, Clark– The Openness Of God: A Biblical Challenge To The Traditional Understanding Of God, Intervarsity Press, 1994]”
Sanders: “Deus precisava saber se Abraão era o tipo de pessoa com quem Deus poderia contar como colaborador no cumprimento de seu divino projeto. Seria ele fiel? Ou teria Deus de encontrar algum outro através do qual pudesse cumprir seu propósito? [Sanders, John – The God Who Risks: A Theology Of Providence, 52,53, Intervarsity Press, 1998]”
Noutras palavras, D'us estava, por assim dizer, "a roer as unhas" para saber se o Patriarca Abraão seria fiel ou não.
Dentre os vários aspectos da doutrina Open Theism destaco os seguintes:
1.D'us escolheu criar os seres humanos com ‘incompatibilís
2.D'us valoriza tal liberdade a ponto de não interferir sobre ela, mesmo que esta produza resultados indesejáveis.
3.D'us não possui conhecimento exaustivo a respeito de como utilizaremos nossa liberdade, ainda que algumas vezes possa predizer com exactidão as decisões que tomaremos livremente.
Sanders, John – The God Who Risks: A Theology Of Providence, 52,53, Intervarsity Press, 1998
Gregory Boyd, John Sanders, Clarck Pinnock, teólogos do TR mostram-nos o que pensam ao comentarem Génesis 22:11,12: “Mas o Mal'ak do ETERNO bradou-lhe desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o rapaz, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a D'us, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.” Dizem eles:
Boyd: “O versículo claramente afirma que porquanto Abraão fez o que fez, assim o Senhor agora sabe que ele era um parceiro fiel na aliança. O versículo não teria sentido claro se Deus estivesse certo que Abraão o temia mesmo antes de ter oferecido seu filho. [Boyd, Gregory – God Of The Possible, p. 64, Baker Books, 2000]”
Pinnock afirma: “Esta era uma parte de informação que Deus desejava assegurar-se. [Pinnock, Clark– The Openness Of God: A Biblical Challenge To The Traditional Understanding Of God, Intervarsity Press, 1994]”
Sanders: “Deus precisava saber se Abraão era o tipo de pessoa com quem Deus poderia contar como colaborador no cumprimento de seu divino projeto. Seria ele fiel? Ou teria Deus de encontrar algum outro através do qual pudesse cumprir seu propósito? [Sanders, John – The God Who Risks: A Theology Of Providence, 52,53, Intervarsity Press, 1998]”
Noutras palavras, D'us estava, por assim dizer, "a roer as unhas" para saber se o Patriarca Abraão seria fiel ou não.
Marcio Machado Dos Santos
Creio que sim ! Muitos ainda crerão no Mito da Sabedoria Universal..as vezes quado emprestamos iguais significados à conteúdos semelhantes corremos esse risco.
Creio que sim ! Muitos ainda crerão no Mito da Sabedoria Universal..as vezes quado emprestamos iguais significados à conteúdos semelhantes corremos esse risco.
Magalhães Luís
Teologia Relacional – Que bicho é esse?
Ricardo Gondim.
(Advertência - O texto é longo e pode fazer mal à sua religião! – quer enfrentar?)
Um Tsunami inundou as praias asiáticas e eu, angustiado com aquela tragédia, escrevi um texto. Erradamente, vazei minhas dúvidas, deixando transparecer em público a minha dor.
Acontece que isso não se faz entre evangélicos, que convivem com certezas. Quase fui linchado em praça pública, já que os protestantes brasileiros se habituaram a “convicções fortes” a uma “fé inabalável” e a “afirmações irredutíveis”.
Outro erro meu: tolamente não cogitei, naquela altura dos acontecimentos, que os teólogos e os pastores já tivessem as respostas com argumentos teológicos muito melhores do que os meus – tenho mais dúvidas do que certezas – para explicar a morte de algumas centenas de milhares de pessoas – a maioria pobre.
De lá para cá, espalha-se um amontoado de coscuvilhices pelos corredores evangélicos sobre a minha adesão à Teologia Aberta – “Open Theism” em inglês. Como as pessoas ouvem o galo cantar, mas não sabem onde, recebo cartas quase diariamente me perguntando que bicho é este chamado de Teologia Relacional.
Alguns queridos também escrevem preocupados com a minha vida diante desta “nova heresia”. Teismo Aberto e Teologia Relacional não são a mesma coisa. Vou tentar explicar a diferença.
Começo por afirmar que não gosto de rótulos ou cercas que buscam circunscrever as pessoas dentro de categorias. Considero pobre e reducionista taxar alguém de calvinista, arminiano, liberal, relativista ou de qualquer outra coisa. Digo isto porque busco não deixar-me restringir a uma “nova” teologia ou a repetir pensamentos enlatados, vindos de fora.
Lamento que os professores de seminário continuem a achar que aderi a uma única escola vinda dos Estados Unidos denominada “Teologia Relacional”. Eles nem sabem que este termo é totalmente desconhecido lá.
Aliás, o termo “Teologia Relacional” foi cunhado por mim e pelo Stanlei Belan, um engenheiro muito amigo, membro da congregação Betesda [Igreja Batista Betesda em São Paulo]. Nos nossos “papos-cabeça”, notamos que carecíamos de uma expressão que nos ajudasse a conceituar os nossos arrazoamentos.
Realmente não dá para imaginar que dois tupiniquins o inventaram nos arredores de São Paulo durante um retiro de carnaval.
Teologia Relacional – Que bicho é esse?
Ricardo Gondim.
(Advertência - O texto é longo e pode fazer mal à sua religião! – quer enfrentar?)
Um Tsunami inundou as praias asiáticas e eu, angustiado com aquela tragédia, escrevi um texto. Erradamente, vazei minhas dúvidas, deixando transparecer em público a minha dor.
Acontece que isso não se faz entre evangélicos, que convivem com certezas. Quase fui linchado em praça pública, já que os protestantes brasileiros se habituaram a “convicções fortes” a uma “fé inabalável” e a “afirmações irredutíveis”.
Outro erro meu: tolamente não cogitei, naquela altura dos acontecimentos,
De lá para cá, espalha-se um amontoado de coscuvilhices pelos corredores evangélicos sobre a minha adesão à Teologia Aberta – “Open Theism” em inglês. Como as pessoas ouvem o galo cantar, mas não sabem onde, recebo cartas quase diariamente me perguntando que bicho é este chamado de Teologia Relacional.
Alguns queridos também escrevem preocupados com a minha vida diante desta “nova heresia”. Teismo Aberto e Teologia Relacional não são a mesma coisa. Vou tentar explicar a diferença.
Começo por afirmar que não gosto de rótulos ou cercas que buscam circunscrever as pessoas dentro de categorias. Considero pobre e reducionista taxar alguém de calvinista, arminiano, liberal, relativista ou de qualquer outra coisa. Digo isto porque busco não deixar-me restringir a uma “nova” teologia ou a repetir pensamentos enlatados, vindos de fora.
Lamento que os professores de seminário continuem a achar que aderi a uma única escola vinda dos Estados Unidos denominada “Teologia Relacional”. Eles nem sabem que este termo é totalmente desconhecido lá.
Aliás, o termo “Teologia Relacional” foi cunhado por mim e pelo Stanlei Belan, um engenheiro muito amigo, membro da congregação Betesda [Igreja Batista Betesda em São Paulo]. Nos nossos “papos-cabeça”,
Realmente não dá para imaginar que dois tupiniquins o inventaram nos arredores de São Paulo durante um retiro de carnaval.
Magalhães Luís
Mas ao que Stanlei e eu nos referíamos quando criamos a expressão Teologia Relacional? Vamos por parte.
1. D'us relaciona-se com mulheres e homens em Amor.
Entendemos que a declaração joanina de que D'us é amor não visa conceituar ou definir filosófica ou teologicamente como um atributo divino, mas descrever a maneira como Ele decidiu soberanamente relacionar-se com a humanidade.
Entretanto, vimos que, ao dizer que D'us é amor, complexas implicações se levantavam. Decidimos levá-las às últimas consequências, foi aí que acabamos confrontando algumas práticas e percepções religiosas.
Senão, vejamos:
a) Um dos atributos do amor é liberdade. Entendemos que não seria possível falar sobre amor e, ao mesmo tempo, aceitar que ele aconteça com algum tipo de coerção.
Sim, D'us pode arrastar (no calvinismo: “Graça Irresistível”) para si quem quiser. Mas, não é assim que a Bíblia revela o seu amor. Se agisse desta forma, D'us teria subordinados, vassalos, marionetes, jamais amigos, filhos maduros ou parceiros.
b) A liberdade como um atributo do amor, complicou ainda mais. Perguntamos: Como D'us pode conceder real liberdade, se a sua presença, o seu fulgor, a sua glória preenchem tudo? Como mulheres e homens poderiam desenvolver virtudes, atitudes maduras e comportamentos responsáveis com a presença de D'us transbordando no mundo, na realidade espacial e nos espaços existenciais?
D'us ausentou-se por amor!
O capítulo sobre o amor, escrito por André Comte-Sponville em “Pequeno Tratado das Grandes Virtudes” (Ed. Martins Fontes), pode ajudar a compreender melhor o significado desta ausência divina:
“O que é este mundo… senão a ausência de D'us, a sua retirada, a sua distância (a que chamamos espaço), a sua espera (a que chamamos tempo), a sua marca (a que chamamos beleza)?
D'us só pôde criar o mundo retirando-se dele (senão só haveria D'us); ou, se nele se mantém (de outro modo não haveria absolutamente nada, nem mesmo o mundo), é sob a forma da ausência, do segredo, da retirada, como a pegada deixada na areia, na maré baixa, por um passeante desaparecido, única a atestar, mas por um vazio, a sua existência e o seu desaparecimento …
Temos aí uma espécie de panteísmo em negativo, que é a recusa de qualquer panteísmo verdadeiro ou pleno, de qualquer idolatria do mundo ou do real.
Mas ao que Stanlei e eu nos referíamos quando criamos a expressão Teologia Relacional? Vamos por parte.
1. D'us relaciona-se com mulheres e homens em Amor.
Entendemos que a declaração joanina de que D'us é amor não visa conceituar ou definir filosófica ou teologicamente como um atributo divino, mas descrever a maneira como Ele decidiu soberanamente relacionar-se com a humanidade.
Entretanto, vimos que, ao dizer que D'us é amor, complexas implicações se levantavam. Decidimos levá-las às últimas consequências, foi aí que acabamos confrontando algumas práticas e percepções religiosas.
Senão, vejamos:
a) Um dos atributos do amor é liberdade. Entendemos que não seria possível falar sobre amor e, ao mesmo tempo, aceitar que ele aconteça com algum tipo de coerção.
Sim, D'us pode arrastar (no calvinismo: “Graça Irresistível”) para si quem quiser. Mas, não é assim que a Bíblia revela o seu amor. Se agisse desta forma, D'us teria subordinados, vassalos, marionetes, jamais amigos, filhos maduros ou parceiros.
b) A liberdade como um atributo do amor, complicou ainda mais. Perguntamos: Como D'us pode conceder real liberdade, se a sua presença, o seu fulgor, a sua glória preenchem tudo? Como mulheres e homens poderiam desenvolver virtudes, atitudes maduras e comportamentos responsáveis com a presença de D'us transbordando no mundo, na realidade espacial e nos espaços existenciais?
D'us ausentou-se por amor!
O capítulo sobre o amor, escrito por André Comte-Sponville
“O que é este mundo… senão a ausência de D'us, a sua retirada, a sua distância (a que chamamos espaço), a sua espera (a que chamamos tempo), a sua marca (a que chamamos beleza)?
D'us só pôde criar o mundo retirando-se dele (senão só haveria D'us); ou, se nele se mantém (de outro modo não haveria absolutamente nada, nem mesmo o mundo), é sob a forma da ausência, do segredo, da retirada, como a pegada deixada na areia, na maré baixa, por um passeante desaparecido, única a atestar, mas por um vazio, a sua existência e o seu desaparecimento
Temos aí uma espécie de panteísmo em negativo, que é a recusa de qualquer panteísmo verdadeiro ou pleno, de qualquer idolatria do mundo ou do real.
Magalhães Luís
“Este mundo enquanto totalmente vazio de D'us é D'us mesmo”, e é por isso que “D'us está ausente, sempre ausente, como indica de resto a famosa prece: “Paizinho nosso que estás no Céu…”
Simone Weil leva a expressão a sério, e tira dela todas as consequências: “É o Pai/Mãe que está no Céu. Não em outra parte. Se acreditamos ter um Pai/ Mãe aqui na terra, não é ele, é um falso D'us.” Espiritualidade do deserto, que não encontra ou não prega mais que “a formidável ausência, por toda a parte presente”, como dizia Alain, a que responde, na sua aluna, esta fórmula surpreendente: “É preciso estar num deserto".
Pois aquele que é preciso amar está ausente.” Mas é razoável esta ausência? Esta criação-desapar ecimento? Este “bem feito em pedaços e espalhado através do mal”, estando entendido que bem possível já existia (em Deus) e que o mal só existe por esta dispersão do bem, pela ausência de D'us – pelo mundo? “Só se pode aceitar a existência da infelicidade considerando-a como uma distância”, escreve ainda Simone Weil. Que seja.
Mas qual a razão desta distância? E, já que esta distância é o próprio mundo, enquanto ele não é D'us (e ele só pode ser o mundo, evidentemente, desde que não seja D'us), que razões para "criar" o mundo? Para a criação?
Simone Weil responde: “D'us criou por amor, para o amor. Deus não criou outra coisa que não o próprio amor e os meios do amor.” Mas es'e amor não é um mais de ser, de alegria ou de potência. É exactamente o contrário: é uma diminuição, uma fraqueza, uma renúncia. O texto mais claro, mais decisivo, é sem dúvida este:
A criação é da parte de D'us um acto não de expansão de si, mas de retirada, de renúncia. Deus e todas as criaturas é menos que D'us sozinho. D'us aceitou esta diminuição. Esvaziou de si uma parte do ser.
Esvaziou-se já nesse ato de sua divindade. É por isso que João diz que o Cordeiro foi degolado já na constituição do mundo. Deus permitiu que existissem coisas diferentes Dele e valendo infinitamente menos que Ele. Pelo acto criador negou a si mesmo, como Cristo nos prescreveu nos negarmos a nós mesmos.
D'us negou-se em nosso favor, para nos dar a possibilidade de nos negar por Ele. Esta resposta, este eco que depende de nós recusar é a única justificativa possível à loucura de amor do ato criador.
As religiões que conceberam esta renúncia, esta distância voluntária, este apagamento voluntário de D'us, a sua ausência aparente e a sua presença secreta aqui embaixo, estas religiões são a verdadeira religião, a tradução em diferentes línguas da grande Revelação.
As religiões que representam a divindade como comandando em toda parte onde tenha o poder de fazê-lo são falsas. Mesmo que monoteístas, são idólatras…”.
Embora ateu, Comte-Sponville parece compreender bem que realmente só temos de D'us neste mundo, as suas “pegadas”, a sua “impressão digital” – “Os céus declaram a glória de D'us”.
Também concordo com John Hick (“Evil and the God of Love” – New York, Harper & Row; London, Mcmillan, 1966, p. 317) – quando elabora esta ausência divina do universo como um gesto do seu amor e não do seu abandono – como os deístas supunham:
“Ao criar pessoas finitas para amar e serem amadas por ele, D'us precisa dotá-las com certa autonomia relativa quanto a si mesmo”. Mas como pode uma criatura finita, dependente do Criador infinito quanto à sua própria existência e a cada poder e qualidade do seu ser, possuir qualquer autonomia significativa em relação a este Criador?
A única maneira que podemos imaginar é aquela sugerida pela nossa situação efectiva. D'us precisa colocar o homem à distância de si mesmo, de onde ele então pode vir voluntariamente a D'us. Mas como algo pode ser colocado à distância de alguém que é infinito e omnipresente? É óbvio que a distância espacial não significa nada neste caso.
O tipo de distância entre D'us e a humanidade que criaria certo espaço para certo grau de autonomia humana é a distância epistêmica. Em outras palavras, a realidade e a presença de D'us não devem se impor ao homem de forma coercitiva como o ambiente natural se impõe à atenção deles. O mundo deve ser para os homens, pelo menos até certo ponto, etsi deus non daretur, ‘como se D'us não existisse’.
Ele precisa ser cognoscível, mas apenas por um modo de conhecimento que implique uma resposta livre da parte do homem, consistindo essa resposta em uma atividade interpretativa não-compelida através da qual experimentamos o mundo como realidade que media a presença divina”.
c) Augustus Nicodemus, teólogo presbiteriano, escreveu um texto (http:// www.teologiabras ileira.com.br/ Materia.asp?Mate riaID=140) em que procura analisar a Teologia Relacional (a partir de agora, tratada por TR).
No primeiro ponto do seu arrazoado, Nicodemus tenta explicar quais seriam pressupostos da TR:
“O atributo mais importante de D'us é o Amor. Todos os demais estão subordinados a este. Isto significa que D'us é sensível e se comove com os dramas das suas criaturas”.
Tentemos compreender, frase por frase, o primeiro ponto de sua argumentação:
I) “O atributo mais importante de D'us é o Amor” –
Infelizmente, pela fragilidade dos seus argumentos, parece que ele nunca leu as obras originais de Clark Pinnock, John Sanders ou Gregory Boyd, apenas o que os seus críticos publicaram na internet.
Não conheço ninguém que, ao tentar descrever uma pessoa, consiga catalogá-la, como dona de um “atributo mais importante”, como: honestidade, justiça, bondade ou amor.
Se nas relações entre os humanos as complexidades são enormes, imagine a criatura tentando relacionar-se com o Divino. Deus não é uma “coisa” para destacar-se uma característica sua, mais importante ou mais singular.
Portanto, Nicodemus fez uma afirmação inconsistente com a revelação judaico-cristã de D'us como Pessoa, nunca defendida pelos escritores do teismo aberto ou por qualquer outro teólogo que eu já tenha lido.
“Este mundo enquanto totalmente vazio de D'us é D'us mesmo”, e é por isso que “D'us está ausente, sempre ausente, como indica de resto a famosa prece: “Paizinho nosso que estás no Céu…”
Simone Weil leva a expressão a sério, e tira dela todas as consequências: “É o Pai/Mãe que está no Céu. Não em outra parte. Se acreditamos ter um Pai/
Pois aquele que é preciso amar está ausente.” Mas é razoável esta ausência? Esta criação-desapar
Mas qual a razão desta distância? E, já que esta distância é o próprio mundo, enquanto ele não é D'us (e ele só pode ser o mundo, evidentemente, desde que não seja D'us), que razões para "criar" o mundo? Para a criação?
Simone Weil responde: “D'us criou por amor, para o amor. Deus não criou outra coisa que não o próprio amor e os meios do amor.” Mas es'e amor não é um mais de ser, de alegria ou de potência. É exactamente o contrário: é uma diminuição, uma fraqueza, uma renúncia. O texto mais claro, mais decisivo, é sem dúvida este:
A criação é da parte de D'us um acto não de expansão de si, mas de retirada, de renúncia. Deus e todas as criaturas é menos que D'us sozinho. D'us aceitou esta diminuição. Esvaziou de si uma parte do ser.
Esvaziou-se já nesse ato de sua divindade. É por isso que João diz que o Cordeiro foi degolado já na constituição do mundo. Deus permitiu que existissem coisas diferentes Dele e valendo infinitamente menos que Ele. Pelo acto criador negou a si mesmo, como Cristo nos prescreveu nos negarmos a nós mesmos.
D'us negou-se em nosso favor, para nos dar a possibilidade de nos negar por Ele. Esta resposta, este eco que depende de nós recusar é a única justificativa possível à loucura de amor do ato criador.
As religiões que conceberam esta renúncia, esta distância voluntária, este apagamento voluntário de D'us, a sua ausência aparente e a sua presença secreta aqui embaixo, estas religiões são a verdadeira religião, a tradução em diferentes línguas da grande Revelação.
As religiões que representam a divindade como comandando em toda parte onde tenha o poder de fazê-lo são falsas. Mesmo que monoteístas, são idólatras…”.
Embora ateu, Comte-Sponville
Também concordo com John Hick (“Evil and the God of Love” – New York, Harper & Row; London, Mcmillan, 1966, p. 317) – quando elabora esta ausência divina do universo como um gesto do seu amor e não do seu abandono – como os deístas supunham:
“Ao criar pessoas finitas para amar e serem amadas por ele, D'us precisa dotá-las com certa autonomia relativa quanto a si mesmo”. Mas como pode uma criatura finita, dependente do Criador infinito quanto à sua própria existência e a cada poder e qualidade do seu ser, possuir qualquer autonomia significativa em relação a este Criador?
A única maneira que podemos imaginar é aquela sugerida pela nossa situação efectiva. D'us precisa colocar o homem à distância de si mesmo, de onde ele então pode vir voluntariamente
O tipo de distância entre D'us e a humanidade que criaria certo espaço para certo grau de autonomia humana é a distância epistêmica. Em outras palavras, a realidade e a presença de D'us não devem se impor ao homem de forma coercitiva como o ambiente natural se impõe à atenção deles. O mundo deve ser para os homens, pelo menos até certo ponto, etsi deus non daretur, ‘como se D'us não existisse’.
Ele precisa ser cognoscível, mas apenas por um modo de conhecimento que implique uma resposta livre da parte do homem, consistindo essa resposta em uma atividade interpretativa não-compelida através da qual experimentamos o mundo como realidade que media a presença divina”.
c) Augustus Nicodemus, teólogo presbiteriano, escreveu um texto (http://
No primeiro ponto do seu arrazoado, Nicodemus tenta explicar quais seriam pressupostos da TR:
“O atributo mais importante de D'us é o Amor. Todos os demais estão subordinados a este. Isto significa que D'us é sensível e se comove com os dramas das suas criaturas”.
Tentemos compreender, frase por frase, o primeiro ponto de sua argumentação:
I) “O atributo mais importante de D'us é o Amor” –
Infelizmente, pela fragilidade dos seus argumentos, parece que ele nunca leu as obras originais de Clark Pinnock, John Sanders ou Gregory Boyd, apenas o que os seus críticos publicaram na internet.
Não conheço ninguém que, ao tentar descrever uma pessoa, consiga catalogá-la, como dona de um “atributo mais importante”, como: honestidade, justiça, bondade ou amor.
Se nas relações entre os humanos as complexidades são enormes, imagine a criatura tentando relacionar-se com o Divino. Deus não é uma “coisa” para destacar-se uma característica sua, mais importante ou mais singular.
Portanto, Nicodemus fez uma afirmação inconsistente com a revelação judaico-cristã de D'us como Pessoa, nunca defendida pelos escritores do teismo aberto ou por qualquer outro teólogo que eu já tenha lido.
Magalhães Luís
II) “Todos os demais [atributos] estão subordinados a este” –
De novo, Nicodemus afirma sem poder situar a fonte da sua declaração. Entretanto, agora fica nítido que está arando terreno para o que vai dizer logo depois, quando exporá uma premissa fundacional do ultra-calvinism o – a apatia divina.
Nicodemus quer, com uma só tacada, demolir as premissas do teísmo aberto e minar o senso comum da tradição evangélica que reconhece a ternura de Deus.
A sua próxima frase vai negar noções intuitivamente percebidas pela grande maioria dos evangélicos: D'us é afectuoso, sim.
III) “Isto significa que Deus é sensível e comove-se com os dramas humanos” –
Espere! Mas não é precisamente isto que as Escrituras repetidamente expressam sobre o Senhor? Por que a TR seria uma heresia por acreditar nos acfetos divinos? A não ser que Nicodemus leia as Escrituras com as lentes aristotélicas do “Motor Imóvel” ou da “Apatia Divina”, não há como entender o D'us da Bíblia, senão como uma Pessoa que se sensibiliza e se comove com o drama humano.
Considero desnecessário mencionar centenas e centenas de versículos tanto da Bíblia hebraica como da cristã em que o Todo-Poderoso lamenta e espera; sofre e ri; chora e tem paciência; pune e perdoa. Podem existir conceitos do Divino em que D'us não seja tocado pelo sofrimento humano, mas, seguramente, ele não se parecerá com o D'us Encarnado dos cristãos.
Finalizando, entendo que a Bíblia revela um D'us amoroso usando a metáfora do Pai/Mãe para significar a intensidade como Ele nos quer bem:
“Como a ternura de um pai para com seus filhos, assim terno é Ela-Ele [Nome andrógino, que mescla em equidade "todas as energias masculinas e femininas", rabino reformista Mark Sameth] para aqueles que o temem; pois ele sabe de que somos feitos, lembra-se de que somos pó” – Sl 103.13-14.
II) “Todos os demais [atributos] estão subordinados a este” –
De novo, Nicodemus afirma sem poder situar a fonte da sua declaração. Entretanto, agora fica nítido que está arando terreno para o que vai dizer logo depois, quando exporá uma premissa fundacional do ultra-calvinism
Nicodemus quer, com uma só tacada, demolir as premissas do teísmo aberto e minar o senso comum da tradição evangélica que reconhece a ternura de Deus.
A sua próxima frase vai negar noções intuitivamente percebidas pela grande maioria dos evangélicos: D'us é afectuoso, sim.
III) “Isto significa que Deus é sensível e comove-se com os dramas humanos” –
Espere! Mas não é precisamente isto que as Escrituras repetidamente expressam sobre o Senhor? Por que a TR seria uma heresia por acreditar nos acfetos divinos? A não ser que Nicodemus leia as Escrituras com as lentes aristotélicas do “Motor Imóvel” ou da “Apatia Divina”, não há como entender o D'us da Bíblia, senão como uma Pessoa que se sensibiliza e se comove com o drama humano.
Considero desnecessário mencionar centenas e centenas de versículos tanto da Bíblia hebraica como da cristã em que o Todo-Poderoso lamenta e espera; sofre e ri; chora e tem paciência; pune e perdoa. Podem existir conceitos do Divino em que D'us não seja tocado pelo sofrimento humano, mas, seguramente, ele não se parecerá com o D'us Encarnado dos cristãos.
Finalizando, entendo que a Bíblia revela um D'us amoroso usando a metáfora do Pai/Mãe para significar a intensidade como Ele nos quer bem:
“Como a ternura de um pai para com seus filhos, assim terno é Ela-Ele [Nome andrógino, que mescla em equidade "todas as energias masculinas e femininas", rabino reformista Mark Sameth] para aqueles que o temem; pois ele sabe de que somos feitos, lembra-se de que somos pó” – Sl 103.13-14.
Magalhães Luís
Soli D-o Gloria.
Soli D-o Gloria.
Marcio Machado Dos Santos
Magalhães presciência eu não creio, se houvesse seria um jogo de cartas marcadas, anularia o livre-arbítrio e por aí...eu não imagino um tempo linear passado-present e-futuro, mas um tempo circular, em uma visão "eterna", assim há "n' possibilidades de que isto ou aquilo ocorram, mas o nosso "subjetivo" determina o que , o como e o quando ocorre...então D'us não é um "vidente" nem um feitor de "escravos" torna-se tão expectante quanto nós em relação a nós mesmos e aos outros..
Magalhães presciência eu não creio, se houvesse seria um jogo de cartas marcadas, anularia o livre-arbítrio e por aí...eu não imagino um tempo linear passado-present
Magalhães Luís
Muito perto do que eu penso, excepto no mito do livre arbítrio - http:// www1.folha.uol.c om.br/colunas/ helioschwartsman / 397694-o-nao-tao -livre-arbitrio .shtml
Muito perto do que eu penso, excepto no mito do livre arbítrio - http://
Magalhães Luís
Eu acredito em livre agência... Somos muito condicionados pelos mídia, cores, aditivos na comida, etc...
Eu acredito em livre agência... Somos muito condicionados pelos mídia, cores, aditivos na comida, etc...
Magalhães Luís
Eu procuro ser do contra... Resistência.
Eu procuro ser do contra... Resistência.
Magalhães Luís
O meu lema - A QUEM MUITO TEM TUDO LHE SERÁ ACRESCIDO, MAS AO QUE POUCO TEM ATÉ O POUCO LHE SERÁ TIRADO...
O meu lema - A QUEM MUITO TEM TUDO LHE SERÁ ACRESCIDO, MAS AO QUE POUCO TEM ATÉ O POUCO LHE SERÁ TIRADO...
Magalhães Luís
Sinto-me um eleito, um predestinado, mas pode ser tudo uma ilusão....
Sinto-me um eleito, um predestinado, mas pode ser tudo uma ilusão....
Magalhães Luís
É o meu leitmotiv... D'us age em mim o poder e o querer.... mas pode ser algo somente de carácter lúdico... Mas sou teimoso.
É o meu leitmotiv... D'us age em mim o poder e o querer.... mas pode ser algo somente de carácter lúdico... Mas sou teimoso.
Magalhães Luís
O que é leitmotiv? É um termo composto alemão usado para significar o “motivo condutor’, a lógica da ligação entre dois ou mais entes quaisquer. » https:// www.facebook.com /leitmotivblog
O que é leitmotiv? É um termo composto alemão usado para significar o “motivo condutor’, a lógica da ligação entre dois ou mais entes quaisquer. » https://
Magalhães Luís
Miguel Neves:
A humildade é a verdade, ensina Santa Teresa de Ávila. E dou-lhe inteira razão. Ser verdadeiramente humilde não consiste em fingir uma modéstia que nada mais é do que balofa; consiste, sim, em ser genuíno e autêntico, convicto do que se é e do que se sabe e também do que não se é e do que não se sabe. Pela minha parte, posso afirmar com segurança que, não obstante os defeitos que tenho, não tenho inveja de quem quer que seja. Pelo contrário. Admiro quem merece a minha admiração e alegro-me com o sucesso de quem merece essa minha alegria. Porque haveria de invejar? Deus entendeu dotar-me com um quociente de inteligência acima do normal e com faculdades parapsicológica s que me permitem "ver" para além das aparências. Isto, unido a um "background" formativo e cultural sólido e a princípios e valores universais inalienáveis que assumo, inspirados no humanismo cristão, não me permite rastejar pelo lodo da inveja. Felizmente, sintonizo outra frequência vibratória. E como não sou nenhum privilegiado, pois qualquer pessoa pode caminhar neste sentido (basta querer), anseio por que os meus irmãos e irmãs, nesta aventura que é a existência, se elevem acima do que as bestializa e comunguem desta PAZ incomparável que provém de uma mente e de um coração bem resolvidos e integrados.
Caminhemos...
Miguel Neves
https:// www.facebook.com / photo.php?fbid=1 411030742451989 &set=a.13845086 55104198.107374 1829.1000063522 99976&type=1&th eater¬if_t=l ike
Magalhães Luís:
http:// cavrt.blogspot.p t/2013/08/ em-construcao-je sus-o-mito-ou-n ao-mito.html
Magalhães Luís:
O fato é que Deus é Deus. E o homem é o homem. E o que Deus faz como soberania não é nem mesmo detectável pelo homem. E o que o homem desejaria saber de liberdade só é por ele conhecido como rebelião e capricho.
Deus é. O homem está sendo. Deus é; sendo Alguém para além da própria Existência. O homem, todavia, não é, mas apenas passa a ser sendo; portanto, existindo. Deus preexiste à existência. O homem, todavia, só existe por causa da existência.
Magalhães Luís:
Mas admiro a tua "audácia" baseada em dados empíricos bem recolhidos: "[...] Deus entendeu dotar-me com um quociente de inteligência acima do normal e com faculdades parapsicológica s que me permitem "ver" para além das aparências. Isto, unido a um "background" formativo e cultural sólido e a princípios e valores universais inalienáveis que assumo, inspirados no humanismo cristão, não me permite rastejar pelo lodo da inveja. Felizmente, sintonizo outra frequência vibratória. E como não sou nenhum privilegiado, pois qualquer pessoa pode caminhar neste sentido (basta querer), anseio por que os meus irmãos e irmãs, nesta aventura que é a existência, se elevem acima do que as bestializa e comunguem desta PAZ incomparável que provém de uma mente e de um coração bem resolvidos e integrados. Caminhemos..."
Miguel Neves:
A humildade é a verdade, ensina Santa Teresa de Ávila. E dou-lhe inteira razão. Ser verdadeiramente
Caminhemos...
Miguel Neves
https://
Magalhães Luís:
http://
Magalhães Luís:
O fato é que Deus é Deus. E o homem é o homem. E o que Deus faz como soberania não é nem mesmo detectável pelo homem. E o que o homem desejaria saber de liberdade só é por ele conhecido como rebelião e capricho.
Deus é. O homem está sendo. Deus é; sendo Alguém para além da própria Existência. O homem, todavia, não é, mas apenas passa a ser sendo; portanto, existindo. Deus preexiste à existência. O homem, todavia, só existe por causa da existência.
Magalhães Luís:
Mas admiro a tua "audácia" baseada em dados empíricos bem recolhidos: "[...] Deus entendeu dotar-me com um quociente de inteligência acima do normal e com faculdades parapsicológica
Miguel Neves:
Bem observado, Luís. E o facto dos factos é que, como ensina Teresa de Lisie
Miguel Neves:
A humildade é a verdade, ensina Santa Teresa de Ávila. E dou-lhe inteira razão. Ser verdadeiramente humilde não consiste em fingir uma modéstia que nada mais é do que balofa; consiste, sim, em ser genuíno e autêntico, convicto do que se é e do que se sabe e também do que não se é e do que não se sabe. Pela minha parte, posso afirmar com segurança que, não obstante os defeitos que tenho, não tenho inveja de quem quer que seja. Pelo contrário. Admiro quem merece a minha admiração e alegro-me com o sucesso de quem merece essa minha alegria. Porque haveria de invejar? Deus entendeu dotar-me com um quociente de inteligência acima do normal e com faculdades parapsicológica s que me permitem "ver" para além das aparências. Isto, unido a um "background" formativo e cultural sólido e a princípios e valores universais inalienáveis que assumo, inspirados no humanismo cristão, não me permite rastejar pelo lodo da inveja. Felizmente, sintonizo outra frequência vibratória. E como não sou nenhum privilegiado, pois qualquer pessoa pode caminhar neste sentido (basta querer), anseio por que os meus irmãos e irmãs, nesta aventura que é a existência, se elevem acima do que as bestializa e comunguem desta PAZ incomparável que provém de uma mente e de um coração bem resolvidos e integrados.
Caminhemos...
Miguel Neves
Magalhães Luís:
Magalhães Luís:
O fato é que Deus é Deus. E o homem é o homem. E o que Deus faz como soberania não é nem mesmo detectável pelo homem. E o que o homem desejaria saber de liberdade só é por ele conhecido como rebelião e capricho.
Deus é. O homem está sendo. Deus é; sendo Alguém para além da própria Existência. O homem, todavia, não é, mas apenas passa a ser sendo; portanto, existindo. Deus preexiste à existência. O homem, todavia, só existe por causa da existência.
Magalhães Luís:
Mas admiro a tua "audácia" baseada em dados empíricos bem recolhidos: "[...] Deus entendeu dotar-me com um quociente de inteligência acima do normal e com faculdades parapsicológica s que me permitem "ver" para além das aparências. Isto, unido a um "background" formativo e cultural sólido e a princípios e valores universais inalienáveis que assumo, inspirados no humanismo cristão, não me permite rastejar pelo lodo da inveja. Felizmente, sintonizo outra frequência vibratória. E como não sou nenhum privilegiado, pois qualquer pessoa pode caminhar neste sentido (basta querer), anseio por que os meus irmãos e irmãs, nesta aventura que é a existência, se elevem acima do que as bestializa e comunguem desta PAZ incomparável que provém de uma mente e de um coração bem resolvidos e integrados. Caminhemos..."
Miguel Neves:
Bem observado, Luís. E o facto dos factos é que, como ensina Teresa de Lisie
Miguel Neves:
A humildade é a verdade, ensina Santa Teresa de Ávila. E dou-lhe inteira razão. Ser verdadeiramente humilde não consiste em fingir uma modéstia que nada mais é do que balofa; consiste, sim, em ser genuíno e autêntico, convicto do que se é e do que se sabe e também do que não se é e do que não se sabe. Pela minha parte, posso afirmar com segurança que, não obstante os defeitos que tenho, não tenho inveja de quem quer que seja. Pelo contrário. Admiro quem merece a minha admiração e alegro-me com o sucesso de quem merece essa minha alegria. Porque haveria de invejar? Deus entendeu dotar-me com um quociente de inteligência acima do normal e com faculdades parapsicológica s que me permitem "ver" para além das aparências. Isto, unido a um "background" formativo e cultural sólido e a princípios e valores universais inalienáveis que assumo, inspirados no humanismo cristão, não me permite rastejar pelo lodo da inveja. Felizmente, sintonizo outra frequência vibratória. E como não sou nenhum privilegiado, pois qualquer pessoa pode caminhar neste sentido (basta querer), anseio por que os meus irmãos e irmãs, nesta aventura que é a existência, se elevem acima do que as bestializa e comunguem desta PAZ incomparável que provém de uma mente e de um coração bem resolvidos e integrados.
Caminhemos...
Miguel Neves
Magalhães Luís:
Magalhães Luís:
O fato é que Deus é Deus. E o homem é o homem. E o que Deus faz como soberania não é nem mesmo detectável pelo homem. E o que o homem desejaria saber de liberdade só é por ele conhecido como rebelião e capricho.
Deus é. O homem está sendo. Deus é; sendo Alguém para além da própria Existência. O homem, todavia, não é, mas apenas passa a ser sendo; portanto, existindo. Deus preexiste à existência. O homem, todavia, só existe por causa da existência.
Magalhães Luís:
Mas admiro a tua "audácia" baseada em dados empíricos bem recolhidos: "[...] Deus entendeu dotar-me com um quociente de inteligência acima do normal e com faculdades parapsicológica s que me permitem "ver" para além das aparências. Isto, unido a um "background" formativo e cultural sólido e a princípios e valores universais inalienáveis que assumo, inspirados no humanismo cristão, não me permite rastejar pelo lodo da inveja. Felizmente, sintonizo outra frequência vibratória. E como não sou nenhum privilegiado, pois qualquer pessoa pode caminhar neste sentido (basta querer), anseio por que os meus irmãos e irmãs, nesta aventura que é a existência, se elevem acima do que as bestializa e comunguem desta PAZ incomparável que provém de uma mente e de um coração bem resolvidos e integrados. Caminhemos..."
Bem observado, Luís. E o facto dos factos é que, como ensina Teresa de Lisieux, "é só o AMOR que importa". Só no Amor e pelo Amor podemos roçar na Essência das essências, na Causa Incausada de todas as causas, no Mistério Supremo cuja substância é, precisamente, o Amor.
Soli D-o Gloria.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Shalom! Welcome to CAV Reformed Theology
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.