sexta-feira, abril 19, 2013

Texto antigo fala que o Prefeito Pôncio Pilatos ofereceu sacrificar filho no lugar de Yeshua | Yeshua foi preso na noite de terça-feira

OLÁ SANTOS!





Escrito em língua copta, o texto diz que o romano Pôncio Pilatos, que ordenou a crucificação, jantou com Jesus e ofereceu sacrificar o seu próprio filho para que Jesus não fosse crucificado. O texto também diz que Jesus foi preso na noite de terça-feira, e não na quinta-feira, o que representaria uma mudança no calendário pascal. Com estas mudanças, a última ceia de Jesus teria sido com o juiz romano, e não com os apóstolos, como conta a Bíblia.



No texto, Jesus conforta Pilatos dizendo: "Ó Pilatos, você é digno de uma grande graça porque mostrou boa disposição para mim". O profeta também teria mostrado a Pilatos que poderia escapar se assim o quisesse. "Pilatos, então, olhou para Jesus e ele ficou incorpóreo: ele (Pilatos) não o viu (Jesus) por um longo tempo...", diz o texto. Pilatos é considerado um santo nas igrejas cristãs Copta e da Etiópia.

Na Bíblia, o apóstolo Judas trai Jesus em troca de dinheiro ao identificá-lo com um beijo para que pudesse ser preso por oficiais judeus. O texto recém traduzido traz uma explicação para este facto. O acto seria uma forma de identificar Jesus porque este teria a habilidade de mudar de forma, "algumas vezes era branco, outras vermelho, outras cor de trigo, algumas vezes jovem, outras velho...".



O beijo seria o modo encontrado por Judas para que fosse possível identificar quem era exatamente Jesus.

A tradução do texto foi publicada pelo holandês Roelof van den Broek, da Universidade de Utrecht, no livro Pseudo-Cyril of Jerusalem on the Life and the Passion of Christ. "A descoberta do texto não quer dizer que estes eventos aconteceram, mas que algumas pessoas vivendo na época aparentemente acreditavam neles", disse o autor.

Cópias do texto foram encontradas em dois manuscritos em museus nos Estados Unidos. Ele foi escrito em nome de Cirilo de Jerusalém, que viveu no Século IV, e há 1,2 mil anos estava no mostério de São Miguel, no deserto egípcio e próximo à actual cidade de al-Hamuli. Acredita-se que o mostério tenha fechado no início do século X. O texto foi reencontrado em 1910 e comprado em 1911 pelo magnata americano J.P. Morgan, que posteriormente os cedeu para os museus.












Magalhães Luís
É preciso mencionar igualmente o testemunho de um escritor satírico grego: Luciano de Samósata (125-192), que diz de Cristo que “é honrado na Palestina”, pois “foi crucificado depois de introduzir um novo culto entre os homens”; é “o primeiro legislador” dos cristãos, “o sofista crucificado” cujas leis permanecem (“Morte de Peregrinus”, 11-13).

Cabe lembrar também do pagão Thallus (ou Thale), um historiador/cronista contemporâneo de Cristo, citado pelo escritor Sexto Júlio Africano (em 220), que fala do eclipse ocorrido no momento da crucifixão de Cristo.

Outro testemunho procede de um dos raros documentos históricos do século I que foi encontrado: uma carta conservada no British Museum (manuscrito sírio n. 14658), no qual certo Mara Bar-Serapion, sírio, então preso, dirige-se ao seu filho Serapion, pedindo-lhe que busque os caminhos da sabedoria. Após ter citado os nomes de Sócrates e Pitágoras, cita Cristo (Christus), dizendo dele: “Que vantagem tiveram os judeus, executando o seu rei sábio? Seu reino foi destruído pouco depois”. O sírio confirma indiretamente que Jesus era reconhecido como homem sábio e virtuoso, considerado por muitos como o rei de Israel, que foi executado e que sobreviveu nos ensinamentos dos seus discípulos.


Magalhães Luís
“Estes relatos independentes mostram que, desde os primeiros tempos, nem sequer os adversários do cristianismo duvidaram de que Jesus tenha realmente existido”, conclui hoje a Encyclopediae Britannica, precisando que “foi no final do século XVIII, durante o século XIX e no começo do século XX que a historicidade de Jesus foi questionada pela primeira vez, por motivos insuficientes, por parte de diversos escritores”.


Magalhães Luís
http://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/8776/1/V03701-075-091.pdf »» O contexto judaico da ‘Identidade cristã’ proposta no Novo Testamento - João Lourenço


Magalhães Luís
Amaremos aqueles que nos amam
e a todos os outros amaremos,
porque nas sombras em que os vemos claros
a mágoa transparece em que nos vemos.

Talvez eles se percam pelos ramos
ou se encontrem no que já perdemos,
mas todos pela mágoa caminhamos
e é só nela que nos conhecemos.

A mágoa original, talvez pecado
de só nos vermos próximos da vida
depois da morte nos haver chegado.

A mágoa original em que se olvida
que só há tempo se por nós pensado
e que a morte, portanto, só é vida.

Fernando Echevarría
in Introdução à Filosofia, 1981


Rogerio Vieira
Porque nenhum judeu comentou aqui?

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