JESUS E AS RELAÇÕES DO MESMO SEXO
Jesus em Mateus 8:5-13 e Lucas 7: 1-10, encontra-se com o centurião fiel. Do encontro com ele, o Rabbuni inclusivo e compassivo, cura o seu "pais".
"Pais" é uma palavra grega traduzida às vezes como "escravo" "servo". Jesus concorda com o seu pedido de ajuda e afirma que irá à sua casa, mas o centurião diz-lhe o quão indigno é, que não merece ter Jesus debaixo do seu tecto, e que tem fé suficiente para acreditar nas palavras de cura que são proferidas da sua boca, que a cura será alcançada. Jesus louva a fé deste militar de alta patente (oficial, um centurião), e o seu pais é curado. Este conto ilustra o poder e a importância da fé, e de quem a possui.
O centurião não é um judeu, entretanto ele tem fé em Jesus e foi galardoado. Mas a palavra "pais" não significa "servo". Significa "amante". Em Tucidides, em Plutarco, em inúmeras fontes gregas, e de acordo com o eminente erudito de grego Kenneth Dover, pais significa o parceiro júnior (o mais novo) numa relação do mesmo sexo. Agora, isto não é exactamente um matrimónio de iguais. Uma relaçao "erastes-pais" geralmente consiste na presença de um "homem" mais velho, frequentemente um soldado entre as idades dos 18 e dos 30, e um jovem adolescente, geralmente entre as idades dos 13 até aos 18. Ás vezes este adolescente foi um escravo, como parece ser o caso aqui.
É inapropriado, na minha visão, o uso da palavra "gay" para descrever esta relação; esta palavra, e as suas muitas conotações, no nosso tempo, não reflectem o espírito da Antiga Grécia e de Roma. Esta não é uma relação que qualquer activista LGBT poderia promover hoje.
Entretanto, não deixa de ser uma relação do mesmo sexo. (Basicamente é também o mesmo do já conhecido "soldado/aquele que carrega as armas do seu superior", dentro do modelo de David e de Yonatan [o nome significa que Yahweh deu ou o presente de D'us.]) Mas voltemos à narrativa. E qual foi a resposta de Jesus? Será que ele cuspiu na face do centurião por ele se ter atrevido a sugerir que curasse o seu soldado amante? Dificilmente. O Senhor reconhece a relação deles e realiza um acto de graça. Agora, será que a palavra "pais" realmente significa somente "servo"? Existem muitas razões para pensarmos o contrário, que não faz muito sentido. Primeiro, nunca esperaríamos que um centurião romano intercedesse, mais, que rogasse (parakaloon), em nome dum mero servo ou escravo. Segundo, enquanto Lucas refere-se ao jovem como "doulos" (escravo), o centurião especificamente chama-o um "pais"; isto fortemente sugere que a distinção é importante. Terceiro, nós sabemos que a relação íntima erastes-pais era uma prática comum entre os soldados romanos, que não tinham autorização para trazerem esposas, e cuja vida foi padronizada no modelo dos soldados-amantes. Se "pais" apenas significa "servo", nada disto faz sentido. Se eu e dezenas de outros escoliastas, eruditos, exegetas estivermos correctos, isto é um acto radical. Jesus estendeu a sua mão não somente ao centurião mas também ao seu parceiro. Em adição ao silêncio de Jesus sobre a homossexualidade em geral (ele nunca menciona intimidade do mesmo sexo, nem uma só vez, apesar da prevalência no seu contexto social), um silêncio ensurdecedor, Ou, melhor, ele não hesitou em sarar o soldado-amante. Tal como não teve problemas em incluir antigas prostitutas no seu círculo próximo. O envolvimento de Jesus com aqueles cuja conduta ofende a moral sexual, ainda hoje é uma afirmação de inclusão radical, e das suas próprias prioridades para a vida espiritual.
Também ajuda a pensar numa distinção útil para aqueles que podem estar a lutar com o casamento do mesmo sexo, como acto religioso, mas que, ao mesmo tempo, querem que os seus membros de família safistas (lébicas) ou gays, amigos e membros da sua comunidade, possam não ser vítimas de descriminação. Jesus não estava a conduzir (a acolher claramente) um casamento do mesmo sexo. Mas ele reconhecia uma relação socialmente aceita entre os goys (gentios).
Da mesma forma, os cristãos e judeus, hoje, que possam não estar preparados para celebrar casamentos do mesmo sexo nas suas igrejas e sinagogas, podem e devem promover ("endorse") o casamento civil em igualdade de direitos, na esfera pública. Num contexto diferente, isto foi o que fez Jesus (Yoshke, Yeshua) há mais de 2.000 anos.
Para mais informações sobre a relação do mesmo sexo entre o centurião e o seu amante, vide:
Theodore Jennings, The Man Jesus Loved (Cleveland: Pilgrim Press, 2009): 131-44
Rick Brentlinger, Gay Christian 101, 193-221 (and online)
The Jesus in Love blog
Jack Clark Robinson, "Jesus, the Centurion, and his Lover," Gay and Lesbian Review, 70 (2007)
Jeff Miner and John Tyler Connoley, The Children Are Free, 46-51. »» O padre Carreira das Neves, um exegeta católico, afirma: ""O ser homossexual não é pecado nenhum. O ser homossexual é como ser heterossexual, isto depende da ciência. O problema é o pecado. Portanto se, porventura, como exemplo, há um assédio, isso é pecado." »» Os teólogos do Westar Institute escreveram sobre este tema: http://www.westarinstitute.org/Periodicals/4R_Articles/homosexuality.html
Na sede da minha Igreja temos uma decalaração: http://www.pkn.nl/Lists/PKN-Bibliotheek/The-Uniting-Protestant-Churches-in-the-Netherlands-and-homosexuality-2004.pdf
20/3
Escoliasta (erudito judeu) Raphael D'Araujo: [GREGO] (João) 1:1 EN ARKÉ EN HO LOGOS, KAI HO LOGOS EN PROS TON TEON, KAI TEOS EM HO LOGOS (grego)
[Tradução] No princípio era (Existia) a PALAVRA (Logos), e a PALAVRA estava bem próxima de D-us, e D-us (O PAI) era a PALAVRA.
Invenção de moda: JOÃO 1:1: A Palavra estava no princípio (Bereshit) com D'us, a Palavra estava próxima de D'us, a Palavra era um Elohim (a Palavra era Divina).
21/3
Quinta-feira às 13:31
Se encontrarmos a hora do Seu enterro, então poderemos saber a hora do dia da ressurreição. Se, por exemplo, o enterro fosse ao nascer do sol, então, para que o corpo ficasse três dias e três noites na tumba, a ressurreição igualmente teria que ocorrer ao nascer do sol, três dias depois. Se o enterro fosse ao meio dia, a ressurreição seria ao meio dia. Se o enterro acontecesse ao pôr do sol, a ressurreição teria que ser ao pôr do sol, três dias depois.
O dia da crucificação era chamado “dia da preparação”, ou o dia antes do “Sábado” (Mt 27:62; Mc 15:42; Lc 23:54). Este dia terminava ao pôr do sol, de acordo com o cálculo bíblico (Lv 23:32).
Jesus “clamou com grande voz”, logo após à “hora nona”, que corresponde às três horas da tarde (Mt 27:46-50; Mc 15:34-37; Lc 23:44-46).
Entretanto, Jesus foi enterrado antes do final desse mesmo dia – antes do pôr do sol (Mt 27:57-60; Lc 23:52-54, João 19:42).
João adiciona, “ali pois (por causa da preparação dos judeus) … puseram a Jesus”. De acordo com as leis observadas pelos judeus, todos os corpos mortos deveriam ser enterrados antes do começo do Sábado ou de um dia de festa solene. Por isso Jesus foi enterrado antes do pôr do sol do mesmo dia que morreu. Ele morreu logo depois das três horas da tarde.
Portanto – note cuidadosamente – o enterro do corpo de Cristo foi no final da tarde, entre 15 horas e o pôr do sol, como provam essas escrituras.
E desde que a ressurreição tinha que ocorrer à mesma hora do dia, três dias depois, a ressurreição de Cristo, portanto, ocorreu não ao nascer do sol, porém no final da tarde, próximo ao pôr do sol. Tão surpreendente quanto pareça, no entanto, essa é a pura verdade da Bíblia!
Ontem às 19:49
A Ressurreição não aconteceu num domingo
Um comentarista da alta crítica concluiu sobre o tempo de Jesus na supultura: ”Sabemos, é claro, que Jesus realmente só ficou na tumba metade do tempo que Ele esperava ficar!” Outros expositores, muitos deles católicos, impõem-se à nossa credulidade, a ponto de quererem que acreditemos que “na língua grega, na qual o Segundo [Novo] Testamento foi escrito, a expressão ‘três dias e três noites’ indica três períodos, seja de dia ou de noite”.
Jesus, dizem eles, foi colocado na sepultura pouco antes do pôr do sol de sexta-feira e ressuscitou ao amanhecer de domingo – duas noites e um dia.
A definição bíblica
Apesar disto, a definição bíblica da duração de “noites e dias” é simples.
Estes mesmos críticos especialistas admitem que no hebraico, idioma em que o livro de Jonas foi escrito, a expressão “três dias e três noites” significa um período de 72 horas – três dias de doze horas e três noites de doze horas.
Note, pois, em Jonas 1:17: ”E esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe”. Isso, os críticos admitem, foi um período de 72 horas. E Jesus afirmou categoricamente que como Jonas ficara três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim também Ele ficaria o mesmo espaço de tempo dentro da sepultura.
Jonas esteve 72 horas na “sepultura”. Depois, ele foi ressuscitado por Deus, milagrosamente, ao ser vomitado na praia – tornando-se o “salvador” do povo de Nínive, quando lhes proclamou a advertência divina. Assim também, Jesus ficaria 72 horas na sepultura, para dali ser ressuscitado por Deus e se tornar o Salvador do mundo.
Será que Jesus sabia quantas horas há em um “dia” e em uma “noite”? Jesus respondeu. “Não há doze horas no dia?… se [alguém] andar de noite, tropeça” (João 11:9-10).
Note a definição bíblica da expressão “o terceiro dia”. O exame de texto após texto nos demonstra que Jesus ressuscitou ao terceiro dia. Note como a Bíblia define o tempo necessário para completar “o terceiro dia”.
Em Gênesis 1:4: ”E fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde [trevas] e a manhã [luz] o dia primeiro … e foi a tarde [trevas] e a manhã [luz o dia segundo ..., e foi a tarde [agora três períodos de trevas chamados "noite" – três noites] e a manhã [agora três períodos de luz chamados "dia – três dias] o dia terceiro” (Gn 1:4-13).
Aqui encontramos a única definição bíblica que explica e calcula o espaço de tempo incluído na expressão “o dia terceiro”. Isso inclui três períodos de escuridão chamados “noite” e três períodos de luz chamados “dia” – três dias e três noites. Jesus disse que cada um continha 12 horas – um total de 72 horas.
Isso tem que ser conclusivo! Qualquer criança de sete anos de idade poderia calculá-lo facilmente.
Qual é o erro?
O que está errado com essas palavras simples e claras de Jesus? Como então, esses teólogos “prudentes e sábios” sabem que Jesus foi crucificado na “Sexta-feira Santa” e ressuscitou no “Domingo de Páscoa”?!
A resposta simplesmente é: Eles não sabem – porque não é verdade! E meramente tradição, uma tradição que nos foi ensinada desde a infância e que descuidadamente temos aceito! Jesus nos advertiu, em Marcos 7:13, a não invalidar, assim, a Palavra de Deus pela nossa tradição.
Já examinamos duas testemunhas bíblicas, em Mateus e Jonas, ambas estabelecendo a duração da presença do corpo de Jesus na tumba, como sendo três dias e três noites, que a Bíblia claramente define como 72 horas. Agora vamos examinar mais quatro testemunhas bíblicas que provam a mesma coisa.
Note Marcos 8:31: ”E começou a ensinar-lhes que importava que o Filho do homem padecesse muito, e fosse rejeitado pelos anciãos e príncipes dos sacerdotes, e pelos escribas, e que fosse morto, mas que DEPOIS DE TRÊS DIAS ressuscitaria.”
(Qualquer criança do segundo ano primário sabe calcular isso.) Se Jesus tivesse morrido na sexta-feira, e ressuscitado um dia depois, a ressurreição teria ocorrido no sábado à tarde. Se acontecesse depois de dois dias, teria caído no domingo à tarde, e se ocorresse DEPOIS DE TRÊS DIAS, a ressurreição teria caído na tarde de segunda-feira!
Examine o texto cuidadosamente! Mesmo que use qualquer método aritmético, de modo nenhum você encontrará um valor diferente de 72 horas (três dias e três noites) numa ressurreição que ocorreu três dias DEPOIS da crucificação.
Se Jesus apenas tivesse ficado na sepultura, do pôr do sol de sexta-feira até o nascer do sol de domingo, a conclusão teria sido que também esse texto deveria ser rasgado e tirado da sua Bíblia; de outra forma teríamos que admitir que Jesus era um impostor e, assim, rejeitá-LO!
Se Ele ressuscitasse DEPOIS de três dias, como diz o texto acima, isso teria significado mais do que 72 horas, porém nunca um segundo a menos.
Note agora Marcos 9:31: ”O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens e matá-lo-ão; e, morto ele ressuscitará ao terceiro dia“. A duração de tempo aqui expressa, isto é, ao terceiro dia durante o terceiro dia – tem que ser entre 48 e 72 horas. Não poderia ser um segundo a mais do que 72 horas, para que Jesus ressuscitasse ainda ao terceiro dia. E não poderia ser do pôr do sol de sexta-feira até o nascer do sol de domingo, porque então seriam 36 horas, levando-nos apenas ao meio do segundo dia, após a morte.
Em Mateus 27:63, refere-se que Jesus havia dito: ”Depois de três dias ressuscitarei”. O que significa que não poderia ser calculado menos de 72 horas completas.
E em João 2:19-21, “Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e EM três dias o levantarei … Mas ele falava do templo do seu corpo”. Para ser levantado EM três dias, depois de ser destruído, ou crucificado e enterrado, não poderia ser mais do que 72 horas.
Se tivermos que aceitar todos os testemunhos bíblicos, teremos que concluir que Jesus esteve exatamente três dias e três noites – três dias inteiros de 24 horas cada um – 72 horas na sepultura, ou então, a única prova sobrenatural que Ele deu falhou.
A hora da ressurreição
Agora note cuidadosamente o seguinte: Para permanecer três dias e três noites – 72 horas – na sepultura, nosso Senhor tinha que ressuscitar na mesma hora do dia em que o Seu corpo foi colocado na tumba.
Atentemos para esse fato importante!
Se encontrarmos a hora do Seu enterro, então poderemos saber a hora do dia da ressurreição. Se, por exemplo, o enterro fosse ao nascer do sol, então, para que o corpo ficasse três dias e três noites na tumba, a ressurreição igualmente teria que ocorrer ao nascer do sol, três dias depois. Se o enterro fosse ao meio dia, a ressurreição seria ao meio dia. Se o enterro acontecesse ao pôr do sol, a ressurreição teria que ser ao pôr do sol, três dias depois.
O dia da crucificação era chamado “dia da preparação”, ou o dia antes do “Sábado” (Mt 27:62; Mc 15:42; Lc 23:54). Esse dia terminava ao pôr do sol, de acordo com o cálculo bíblico (Lv 23:32).
Jesus “clamou com grande voz”, logo após à “hora nona”, que corresponde às três horas da tarde (Mt 27:46-50; Mc 15:34-37; Lc 23:44-46).
Entretanto, Jesus foi enterrado antes do final desse mesmo dia – antes do pôr do sol (Mt 27:57-60; Lc 23:52-54, João 19:42).
João adiciona, “ali pois (por causa da preparação dos judeus) … puseram a Jesus”. De acordo com as leis observadas pelos judeus, todos os corpos mortos deveriam ser enterrados antes do começo do Sábado ou de um dia de festa solene. Por isso Jesus foi enterrado antes do pôr do sol do mesmo dia que morreu. Ele morreu logo depois das três horas da tarde.
Portanto – note cuidadosamente – o enterro do corpo de Cristo foi no final da tarde, entre 15 horas e o pôr do sol, como provam essas escrituras.
E desde que a ressurreição tinha que ocorrer à mesma hora do dia, três dias depois, a ressurreição de Cristo, portanto, ocorreu não ao nascer do sol, porém no final da tarde, próximo ao pôr do sol. Tão surpreendente quanto pareça, no entanto, essa é a pura verdade da Bíblia!
Se Jesus tivesse saído da tumba a qualquer outra hora, Ele não poderia ter permanecido três dias e três noites nela. E se isso tivesse realmente acontecido, só poderíamos concluir que Ele deixara de provar, pelo único sinal prometido, que Ele era verdadeiramente o Messias, o Filho do Deus-vivo. Ou ressuscitou ao fim do dia, próximo ao pôr do sol, ou, então, Ele não era o Cristo! Com a promessa desse sinal, Jesus colocou em jogo a Sua reputação.
Portanto, mais uma tradição, há longo tempo venerada, cai por terra.
Que dia seguia à crucificação?
Agora, porém, surge uma objeção que poderá ser feita por alguém, e que, entretanto, é o mesmo ponto que comprova essa verdade.
Talvez você tenha notado que as Escrituras dizem que o dia depois da crucificação era um Sábado. Em conseqüência, por séculos, as pessoas têm concluído, cegamente, que a crucificação aconteceu na sexta-feira.
Já mostramos, porém, pelos quatro evangelhos, que o dia da crucificação era chamado “dia da preparação”. O dia da preparação para o Sábado. Mas para que Sábado?
O Evangelho de João nos dá a resposta definitiva. ”E era a preparação da páscoa … (pois era grande o dia de sábado)” (João 19:14, 31).
O que quer dizer “grande o dia de sábado”, ou, como a Edição Revista e Atualizada no Brasil apresenta: ”grande o dia daquele sábado”?
Pergunte a qualquer judeu! Ele lhe dirá que é um dos dias santos anuais, ou seja, um dia de festa – sete dias que os israelitas observavam todos os anos – todos eles chamados Sábados! Os Sábados anuais, tais quais os feriados romanos de hoje, caem em certos dias do ano, porém em dias da semana diferentes para cada ano. Esses Sábados podem cair na segunda-feira, na quinta-feira, ou no domingo.
Se você estudar os textos seguintes, verá que os dias santos anuais eram todos chamados Sábados: Levítico 16:31; 23:24, 26-32, 39.
Note Mateus 26:2: ”Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado”. E se você continuar lendo esse capítulo verá que Jesus foi crucificado no dia da Páscoa israelita.
E o que era a Páscoa israelita? No capítulo doze de Êxodo encontramos a história da Páscoa original. Os filhos de Israel mataram os cordeiros, e puseram o sangue sobre a verga da porta e nas duas ombreiras de suas casas. E onde estivesse o sangue, o anjo da morte passava por cima daquelas casas, salvando-os da morte. Depois da Páscoa havia uma santa convocação, ou Sábado anual.
Observe as datas: ”Porém no mês primeiro, aos catorze dias do mês é A PÁSCOA do Senhor. E aos quinze dias do mesmo mês haverá FESTA” (Nm 28:16-17).
O cordeiro pascal, sacrificado todos os anos no dia 14 do primeiro mês, o mês chamado “Abibe”, tipificava o Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29). Cristo é a nossa Páscoa, sacrificada por nós (1 Co 5:7).
Jesus foi morto no mesmo dia em que se sacrificava o cordeiro pascal. Ele foi sacrificado no dia 14 do mês de Abibe, o primeiro mês do ano hebraico. E esse “dia de Páscoa”, que a Bíblia designa como “dia da preparação” para a festa, era o dia antes do Sábado anual, ou o grande dia de Sábado que era no dia 15 do mês de Abibe. Esse Sábado anual pode ocorrer em qualquer dia da semana. Frequentemente ocorre, e é observado ainda hoje, na quinta-feira. Por exemplo, esse “grande dia de Sábado” caiu, entre outras datas, na quinta-feira nos anos 1972, 1975, 1979, 1982.
E o calendário hebraico mostra que no ano em que Jesus foi crucificado, o dia 14 de Abibe, dia da Páscoa, era uma quarta-feira. E o Sábado anual caía na quinta-feira. Esse era o Sábado que se aproximava quando José de Arimatéia se apressou a enterrar o corpo de Jesus, no final da tarde daquela quarta-feira. Havia dois Sábados separados naquela mesma semana!
Que dia foi a ressurreição?
E agora, que dia da semana foi o dia da ressurreição?
As primeiras examinadoras, Maria Madalena e suas companheiras, vieram ao sepulcro no primeiro dia da semana (domingo), bem cedo, enquanto ainda estava escuro, e o sol estava a ponto de surgir, ao amanhecer (Mc 16:2; Lc 24:1; João 20:1).
E agora, aqui mostramos os textos bíblicos que muita gente supõe serem a confirmação de que a ressurreição aconteceu ao nascer do sol da manhã de domingo. Porém os textos não dizem isso!
Quando as mulheres chegaram lá, a sepultura já estava aberta! Naquela hora da manhã de domingo, enquanto ainda escuro, Jesus já não estava mais lá! Note como o anjo diz: “Já ressuscitou, não está aqui”! (Veja Mc 16:6; Lc 24:6; Mt 28:5-6.)
Jesus já tinha ressuscitado quando, ainda escuro, o sol começava despontar, na manhã de domingo! Naturalmente que sim! Ele se levantara da tumba, no final da tarde anterior, próximo ao pôr do sol.
Assim, desde que sabemos que Jesus foi enterrado no final da tarde de quarta-feira, e que a ressurreição ocorreu na mesma hora do dia, três dias depois, concluímos que a ressurreição de Jesus ocorreu no final da tarde de sábado.
O Sábado de descanso terminou ao pôr do sol. A ressurreição aconteceu no final desse dia de Sábado, antes do começo do primeiro dia da semana. Portanto, concluímos que não foi uma ressurreição no domingo, mas uma ressurreição no Sábado!
Será que Cristo cumpriu o Seu sinal?
Tudo isso está baseado na suposição de que Jesus cumpriu com Seu único sinal: o de permanecer três dias e três noites na sepultura.
Todas as nossas evidências são baseadas na afirmação de Jesus antes da crucificação. Porém, alguns dos críticos especialistas e doutores em divindade nos dizem que Jesus cometeu um erro – que Ele permaneceu na tumba a metade do tempo que disse. Vejamos agora provas que mostrarão se Ele permaneceu, ou não, o tempo exato na sepultura, como afirmou.
Note que em Mateus 28:6, o anjo do Senhor deu esse testemunho, que agora apresentamos como evidência:
“Ele não está aqui, porque já ressuscitou como havia dito“. E isso não teria acontecido a menos que tivesse ressuscitado na mesmíssima hora que profetizara! Assim temos a prova do anjo do Senhor, registrada na Palavra Sagrada de Deus, confirmando que Jesus cumpriu o Seu sinal. Ele esteve três dias e três noites “no seio da terra” – levantando-se na tarde de Sábado, não no domingo de manhã.
Uma outra prova de que Jesus esteve na sepultura o tempo integral como havia dito é encontrada em 1 Coríntios 15:3-4:
“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras“.
Sua morte e enterro foram conforme as Escrituras – não em oposição a elas.
O terceiro dia, contado a partir da quarta-feira, na qual ocorreu o Seu enterro, era o Sábado; os três dias de permanência no túmulo terminavam realmente no sábado à tarde, pouco antes do pôr do sol, e não no domingo de manhã.
Que dia foi a crucificação?
Jesus foi crucificado na quarta-feira, no meio da semana. Ele morreu pouco depois das três horas daquela mesma tarde; foi enterrado antes do pôr do sol, na tarde desse mesmo dia. Agora conte três dias e três noites.
Seu corpo esteve na sepultura durante as noites de quarta, quinta e sexta-feira – três noites. Também permaneceu lá durante a parte clara dos dias de quinta, sexta e sábado. Três dias. Foi ressuscitado no sábado – no Sábado semanal, ao fim da tarde, pouco antes do pôr do sol, na mesma hora do dia em que foi enterrado!
É significante notar que segundo a profecia de Daniel sobre as “setenta semanas” (Dn 9:24-27), Jesus estava para ser cortado “na metade da semana”. Enquanto que nessa profecia um dia equivale a um ano, a semana converteu-se literalmente em sete anos, Cristo sendo “cortado” depois de três anos e meio de ministério. Também é significante que Ele foi “cortado”, literalmente, no meio da semana.
Honestas objeções examinadas
Alguém certamente observará Marcos 16:9, pensando que esse texto diz que a ressurreição aconteceu no domingo. Mas com uma cuidadosa análise, compreender-se-á que não foi assim.
O idioma grego, no qual foi escrito o Novo Testamento, não usa os sinais de pontuação da maneira que nós costumamos usar. Por conseguinte, o texto grego carece de vírgula. Os tradutores, nas edições em português, seguiram o mesmo padrão da maioria das edições em inglês, adotando uma pontuação errônea que leva o leitor a pensar que Jesus ressuscitou no domingo de manhã.
Depois da palavra “ressuscitado” deve-se colocar uma vírgula, separando as expressões para indicar que o que aconteceu no primeiro dia da semana, pela manhã, foi a aparição de Jesus depois de ter ressuscitado, sem mencionar quando ocorreu a ressurreição.
Traduzida, de modo correto, ler-se-ia tal passagem da seguinte maneira:
“E Jesus, tendo ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria Madalena …”
Se permitirmos que a Bíblia se interprete a si mesma, podemos chegar ao verdadeiro sentido desse versículo. Portanto, agora, podemos entender claramente que cedo, ao amanhecer do primeiro dia da semana, na hora em que Jesus apareceu a Maria Madalena, a ressurreição já havia ocorrido. Isto é, ocorreu no final da tarde do dia anterior. Por isso é natural que se dissesse que Jesus no domingo de manhã já havia ressuscitado. aEsse texto não nega, de maneira alguma, os outros que demonstram a ressurreição ter acontecido assim.
Uma outra passagem que pode causar confusão é Lucas 24:21:
“… mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram”. ”Essas coisas” incluem todos os acontecimentos pertinentes à ressurreição, tais como: a prisão de Jesus, a entrega para ser julgado, o ato da crucificação, e, finalmente, a colocação do selo e da guarda na tumba, no dia seguinte, ou seja, quinta-feira. Estude os versículos 18 até 20 que dizem “essas coisas” e também Mateus 27:62-66. ”Essas coisas” também não foram completadas até que a guarda foi estabelecida, na quinta-feira.
Se o texto diz que domingo era o terceiro dia desde que essas coisas foram feitas, domingo, sem dúvida, foi o terceiro dia, desde quinta-feira, mas não foi o terceiro dia desde sexta-feira. Assim, esse texto não poderia ser usado como prova da crucificação na sexta-feira.
Há ainda uma prova final e conclusiva dessa verdade.
Um texto vital que prova, sem equívoco algum, que houve dois Sábados naquela semana, encontra-se obscurecido por quase todas as traduções da Bíblia. Parece que a tradução em inglês, de Ferrar Fenton, é uma das poucas que apresentam esse ponto corretamente.
Veja Mateus 28:1. Nas versões comuns lê-se: ”E, no fim do sábado”, ou mais corretamente, “depois do sábado”. Note que é usada a palavra Sábado, no singular. Porém no original grego a palavra está no plural. Fenton traduz corretamente quando diz: ”Depois dos SÁBADOS”, embora ele não traduza o resto do verso tão bem. Numa nota abaixo ele diz: ”A palavra grega original está no plural: ‘Sabados’.”
De acordo com Marcos 16:1, Maria Madalena e suas companheiras não compraram os aromas para ungir o corpo de Jesus até que o Sábado tivesse passado. Elas não poderiam prepará-los até então – mesmo assim, depois de preparar os aromas elas descansaram no dia de Sábado de acordo com o mandamento (Lc 23:56).
Estude esses dois textos cuidadosamente!
Só existe uma explicação possível: Depois do Grande Dia de Sábado, anual, o festival dos Dias dos Pães Asmos – que caiu na quinta-feira – as mulheres, na sexta-feira, compraram e prepararam os aromas, e depois, descansaram no Sábado semanal, o sétimo dia da semana, de acordo com o mandamento (Ex 20:8-11).
A comparação desses dois textos prova que houve DOIS Sábados naquela semana, com um dia entre eles. De outra forma esses textos se contradizem.
Temos visto neste livreto, como um dia, tão venerado pelos que se dizem cristãos, não tem base bíblica.
Além do Domingo de Páscoa ou Ressurreição, precisamos examinar, à luz da verdade bíblica, outros dias que comumente se celebram em nosso mundo cristão. Um desses é o Natal.
Convidamos ao prezado leitor a fazer pesquisa sobre outros dias venerados pela sociedade ocidental como a Páscoa Florida e o Natal. No devido tempo teremos artigos sobre esses assuntos. A origem desses dias o surpreenderá. Já é tempo de sabermos em que baseamos a nossa crença religiosa, e descobrirmos se devemos ou não observar esses dias.
ANEXOS
O ÚNICO SINAL
Jesus entregou aos fariseus o ÚNICO SINAL, que seria dado a eles, de que era o filho de Deus: ”Mas ele lhes respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal se lhe dará, senão o do profeta Jonas; pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra” (Mt 12:39-40).
Isso significa que estaria 72 horas no túmulo, tal como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe (Jonas 1:17). Jesus disse claramente que seria morto, “e que depois de três dias ressuscitaria” (Mc 8:31). O gráfico abaixo mostra a seqüência correta de três dias e três noites:
Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo
Crucificado às
9:00 e morre às 15:00.Enterrado
ao pôr-do-sol. Começam as 72 horas.Dia Santo e de repouso, Primeiro Dia dos Pães Asmos. (João 19:31)Mulheres compram
e preparam as especiarias
(Mc 16:1; Lc 23:56)Descansaram no sábado (Lc 23:56) Ao anoitecer
quando se completam as 72 horas Jesus ressuscita.Mulheres chegam com as especiarias antes da madrugada, Jesus não está, Já havia ressuscitado.
DIAGRAMA ERRADO
SEXTA SÁBADO DOMINGO
Noite Dia Noite Dia Noite Dia
Fim do Dia
SEPULTAMENTO RESSURREIÇÃO Primeira Noite Primeiro Dia Segunda Noite
O diagrama interpreta a teoria incorreta da morte de Jesus na sexta-feira. Se isto houvesse acontecido, Ele teria passado na sepultura somente a noite de sexta-feira para sábado e a de sábado para domingo, até a hora incerta o que daria apenas UMA noite e parte de outra. Teria passado apenas o sábado na sepultura, pois fora sepultado ao pôr-do-sol de sexta-feira; e, nenhuma parte do dia de domingo. Logo passaria Ele apenas, duas noites e um dia, não se cumprindo, portanto, a profecia de Cristo.
DIAGRAMA CORRETO DO DIA DA MORTE DE CRISTO
DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
N D N D N D N D N D N D N D
DIA DO SEPUL-TAMENTO 1º dia 2° dia 3º dia RESSURREIÇÃO
Legenda: D=dia N=noite 1a. Noite 2a. Noite 3a.Noite
Esse diagrama interpreta a realidade. A parte escura do diagrama representa as noites e a clara, os dias. Uma vez que Jesus morreu na quarta-feira e fora sepultado ao pôr-do-sol, temos de contar daí para diante três dias e as três noites, conforme mostra o diagrama.

Yeshua foi enterrado no final da tarde de quarta-feira e a ressurreição ocorreu na mesma hora do dia, três dias depois, logo concluímos que a ressurreição de Jesus ocorreu no final da tarde de Shabbos, próximo ao pôr do sol.
Antes da construção do Templo em Jerusalém, em cada Páscoa os israelitas reuniam-se segundo suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam com pães asmos e ervas amargas (Núm 9.11). O chefe da casa recitava a história de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso na terra do Egito e sua libertação da escravidão sob Faraó. Assim, de geração em geração, o povo israelita relembrava a redenção divina e seu livramento do Egito (Êx 12.26). – Algumas outras afeições suplementaram a solenidade da Páscoa; de acordo com fontes judaicas tradicionais, empregavam «quatro» cálices de vinho misturado com água que a Lei não fala; cantavam os Salmos 113 a 118 (Isaías 30.29). Punham a mesa um prato de frutas desfeitas em vinagre, formando uma pasta, como recordação da argamassa que eles empregavam nos trabalhos do cativeiro egípcio.
há 36 minutos
Depois da construção do Templo, Yahweh ordenou que a celebração da Páscoa e o sacrifício do cordeiro fossem realizados em Jerusalém (Deut 16.1-6). Faziam-se grandes preparativos em Jerusalém na época da Festa da Páscoa, visto que celebrar a Páscoa era um registro da Lei para todo varão israelita e não-israelita que estivesse circuncidado (Núm 9.9-14). Isto significava que muitas pessoas viajavam à Jerusalém com muitos dias de antecedência. Chegavam antes da Páscoa, a fim se purificarem cerimonialmente (João 11.55). Diz-se que com cerca de um mês de antecedência se enviava homens para reparar as pontes e colocar as estradas em boas condições para a jornada dos peregrinos a Jerusalém. Visto que o contato com um cadáver tornava a pessoa cerimonialmente impura, tomavam-se precauções especiais para proteger o viajante. Por ser costumeiro enterrar pessoa em campos abertos caso morressem ali, então os sepulcros eram caiados alguns dias de antecedência para serem claramente distinguíveis à distância (Mat 23.27). – Para os que vinham a Jerusalém a fim de celebrar a Páscoa, ofereciam-se acomodações nas casas. Em um lar oriental, podia-se dormir em todos os cômodos, e várias pessoas podiam ser alojadas em um só aposento. O teto plano da casa também podia ser usado. A maioria das casas dos judeus tinha salas no 1o andar, cujo acesso era permitido por meio de uma escada exterior. O comparecimento dos peregrinos era obrigatório somente à Ceia Pascal (Deut 16.7). Josefo informa-nos que até três milhões de pessoas podiam estar presentes em Jerusalém na Festa da Páscoa.
há 35 minutos
Antes da construção do Templo em Jerusalém, em cada Páscoa os israelitas reuniam-se segundo suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam com pães asmos e ervas amargas (Núm 9.11). O chefe da casa recitava a história de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso na terra do Egito e sua libertação da escravidão sob Faraó. Assim, de geração em geração, o povo israelita relembrava a redenção divina e seu livramento do Egito (Êx 12.26). – Algumas outras afeições suplementaram a solenidade da Páscoa; de acordo com fontes judaicas tradicionais, empregavam «quatro» cálices de vinho misturado com água que a Lei não fala; cantavam os Salmos 113 a 118 (Isaías 30.29). Punham a mesa um prato de frutas desfeitas em vinagre, formando uma pasta, como recordação da argamassa que eles empregavam nos trabalhos do cativeiro egípcio.
há 36 minutos
Depois da construção do Templo, Yahweh ordenou que a celebração da Páscoa e o sacrifício do cordeiro fossem realizados em Jerusalém (Deut 16.1-6). Faziam-se grandes preparativos em Jerusalém na época da Festa da Páscoa, visto que celebrar a Páscoa era um registro da Lei para todo varão israelita e não-israelita que estivesse circuncidado (Núm 9.9-14). Isto significava que muitas pessoas viajavam à Jerusalém com muitos dias de antecedência. Chegavam antes da Páscoa, a fim se purificarem cerimonialmente (João 11.55). Diz-se que com cerca de um mês de antecedência se enviava homens para reparar as pontes e colocar as estradas em boas condições para a jornada dos peregrinos a Jerusalém. Visto que o contato com um cadáver tornava a pessoa cerimonialmente impura, tomavam-se precauções especiais para proteger o viajante. Por ser costumeiro enterrar pessoa em campos abertos caso morressem ali, então os sepulcros eram caiados alguns dias de antecedência para serem claramente distinguíveis à distância (Mat 23.27). – Para os que vinham a Jerusalém a fim de celebrar a Páscoa, ofereciam-se acomodações nas casas. Em um lar oriental, podia-se dormir em todos os cômodos, e várias pessoas podiam ser alojadas em um só aposento. O teto plano da casa também podia ser usado. A maioria das casas dos judeus tinha salas no 1o andar, cujo acesso era permitido por meio de uma escada exterior. O comparecimento dos peregrinos era obrigatório somente à Ceia Pascal (Deut 16.7). Josefo informa-nos que até três milhões de pessoas podiam estar presentes em Jerusalém na Festa da Páscoa.
há 35 minutos
Nota: O grupo dos Salmos 113-118, Hallel (louvor). passou a ser conhecido como o Hallel Egípcio, devido à sua associação com o livramento de Israel da servidão egípcia. Esses Salmos eram usados por ocasião das três principais festividades (Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos), e por ocasião da dedicação do Templo. Por ocasião da Páscoa, eram entoados os Salmos 113 e 114, antes da refeição pascal, e os Salmos 115 a 118, após a mesma, conforme foi observado por Jesus e Seus discípulos, na última Ceia (Mat 26.30).
há 34 minutos
»»»»»»»»»»» Para os goyim»»
Os versículos 43 a 50, do cap. 12 de Êxodo, descrevem a ordenança de Yahweh, para a celebração da Páscoa, aos «não-israelitas», para os anos vindouros. Todos varões israelitas tinham que estar circuncidados, para que tivessem o direito de participarem das bênçãos do concerto, de Yahweh e Abraão (Gên 17.11). Aquele que não fosse circuncidado era expulso do convívio do seu povo (Gên 17.14).
Os não-israelitas (isto é, os escravos não judeus, os estrangeiros), não eram obrigados a participarem da Páscoa. Porém, se algum estrangeiro, que residisse entre os israelitas, quisesse celebrar a Páscoa de Yahweh, contudo, deveria ser circuncidado todo macho. A mesma lei era válida para todo escravo estrangeiro comprado por dinheiro. Depois de circuncidados, tinham o direito de aproximar-se de Yahweh, como os israelitas (vss. 44,48). «Mas nenhum incircunciso comerá dela [da páscoa]» (vs.48b). Assim, como a Páscoa, a Santa Ceia, não tem sentido para aqueles que são estranhos às promessas de Yahweh. Mas quando em comunhão com Ele, tais pessoas, sejam elas do baixo nível, humanamente falando, têm igual direito de se aproximar de Yahweh.
Relembrando; a Páscoa judaica era celebrada todos os anos em 14 de Nisã (março/abril), na Lua Cheia, sendo que o primeiro dia de cada mês Lunar do calendário Judaico começava com a Lua Nova, conforme determinado por observação visual. Vede A ordem divina para imolar os cordeiros pascais, era na tarde (entre as duas tardes) do dia «quatorze do primeiro mês», isto é, 14 de Abibe/Nisã (Êx 12.6; Lv 23.5; Nm 9.3-5; Dt 16.6). É necessário não esquecer que os judeus contam o dia de pôr-do-sol a pôr-do-sol, cerca das 18h às 18h. Assim, o dia 14 de Nisã começava ao pôr-do-sol (18h) do dia «treze». Há divergências de interpretação quanto à hora exata em que eram imolados os cordeiros pascais. As dificuldades de interpretação estão na expressão «crepúsculo da tarde», literalmente «entre as duas tardes». Para o conhecimento do amado leitor, iremos citar duas destas interpretações:
Primeira interpretação; alguns interpretam a frase «entre as duas tardes» como uma indicação do período entre o pôr-do-sol e a escuridão da noite, por volta das 18h às 19h20. Estes que assim interpretam são alguns estudiosos modernos, tendo também entre eles judeus caraítas e os samaritanos. Diz-nos a Bíblia: «O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras e o guardarei até o décimo quarto dia do mês [Abibe], e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará entre as duas tardes» (Êx 12.5,6). De acordo com a ordem recebida de Jeová, os filhos de Israel, deveriam imolar o cordeiro pascal na tarde dia 14 de Abibe. Comparando a Bíblia com a interpretação em foco: - Segundo esta interpretação, o cordeiro era abatido no começo do dia (a partir das 18h, começa um novo dia judaico), e não próximo a fim do dia, como afirma a Bíblia. Portanto, esta é uma interpretação não é real, pois, os que sustentam esta idéia, estão supondo que o cordeiro pascal era imolado no início do dia 14 de Nisã, ou ainda no início do dia 15, contrariando a prescrição de Yahweh. Sendo assim, não podemos aceitar esta interpretação, pois, a última Páscoa celebrada por Jesus e Seus discípulos, foi no início do dia 14 de Nisã, isto é, a Ceia pascal é que foi comida no dia 14 (à noite), enquanto, que o cordeiro foi imolado na «tarde» do dia 13. Vede ☞ a época da instituição da Santa Ceia.
Segunda Interpretação; Por outro lado, os fariseus e rabinistas consideravam que a «primeira tarde» ocorria quando o sol começava a declinar, a saber, «das 15h às 17h», e o pôr-do-sol era a «segunda tarde», a saber, às 18h; de modo que «entre as duas tardes» era das 15h às 18h. Baseado neste conceito, afirmam os rabinos, que o cordeiro era imolado no fim do dia 14, e não no começo e, portanto, que a Ceia pascal era realmente comida no início do dia 15, ou seja, após o pôr-do-sol do dia 14 (a partir das 18h). Pois a Ceia pascal era somente comida à noite, se é Ceia, então tem que ser comida à noite. Este tipo de interpretação está em harmonia com a ordem Divina, sobre o abate do cordeiro (Êx 12.6). Fato que confirma a interpretação enfocada é a páscoa ocorrida na noite do Êxodo de Israel do Egito. Diz-nos a Bíblia: «E aconteceu, à meia-noite, que Jeová feriu todos os primogênitos da terra do Egito. Esta noite se guardará a Jeová porque nela os tirou da terra do Egito; esta é a noite de Jeová; que devem guardar todos os filhos de Israel nas suas gerações» (Êx 12.29a, 42 – itálico nosso). As expressões em itálicos acima, são acontecimentos ocorridos numa mesma noite, como; a Ceia pascal, a morte dos primogênitos e o êxodo do Egito, isto é, tudo isto ocorreu no período noturno do dia 15 de Abibe ou Nisã (ver Êx 12.8,10-12; Núm 33.3; Deut 16.1). Isto comprova que, no Egito, os cordeiros pascais foram imolados entre «as duas tardes» do dia 14, conforme a determinação de Yahweh, e que a Ceia pascal foi realmente comida no dia 15, visto que o dia 14 terminava no pôr-do-sol (18h). A idéia que os cordeiros pascais eram imolados das 18h às 19h20 (conforme a 1ª interpretação), fica inacreditável e inaceitável em relação à Páscoa realizada no Egito, ferindo assim, a ordem de Yahweh.
Na verdade, era necessário um bom espaço de tempo, desde o abate do cordeiro até o momento em que estivesse preparado para a refeição. Era preciso muito cuidado na preparação do cordeiro pascal, visto que, depois de abatido o animal, em seguida a sua pela era tirada (esfolado), suas partes internas eram tiradas, após serem limpas, eram recolocadas no lugar, daí era assado inteiro, bem passado, nada podia estar cru (Êx 12.9,46). Portanto, o processo de preparação do cordeiro era consideravelmente longo. Presumimos confiantemente, que o tempo legal para o abate do cordeiro (mais esse processo todo que acabamos de ver) era a partir das «15h», isto é, das «15h às 18h» do dia 14 do mês de Nisã. Tempo suficiente, para que o animal fosse preparado, e estivesse pronto para ser comido (Ceia) a partir das 18h, ou seja, no início do dia 15. Por exemplo; Jesus expirou na cruz na «hora nona» judaica, isto é, aproximadamente às 15h em nosso horário (Mar 15.34), na mesma hora em que eram abatidos os cordeiros pascais.
A Bíblia nos fornece relatos diretos de Páscoas que foram celebradas durante a história de Israel.
«No Antigo Testamento»
1) Páscoa celebrada no Egito (Êxodo 12).
2) Celebrada no deserto do Sinai, segundo ano da saída dos filhos de Israel do Egito (Núm 9.1-14).
3) Celebrada quando chegaram à Terra Prometida, em Gilgal (Josué 5.10).
4) Celebrada no ano primeiro do reinado do rei Ezequias, de Judá (2 Crônicas 30).
5) Celebrada nos dias de Josias, rei de Judá (2 Crôn 35.1-19).
6) Celebrada depois do retorno do exílio babilônico (Esdras 6.19-22).
Além dessas celebrações citadas, faz-se menção das Páscoas realizadas nos dias do profeta Samuel e nos dias dos reis, veja em 2 Crônicas 35.18.
«No Novo Testamento»
1) A Páscoa celebrada no início do ministério público de Jesus Cristo (João 2.13-25).
2) Registrada em João 5.1, uma festa dos judeus, possivelmente a Páscoa.
3) Registrada em João 6.4, também possivelmente a Páscoa.
4) A Última Páscoa que Jesus participou com os apóstolos, na noite em que foi traído e preso (Mat 26.20,21; Marc 14.17,18; Luc 22.14,15,18).
Só se menciona uma celebração da Páscoa durante a peregrinação dos filhos de Israel no deserto, por 40 anos. Aquela que foi celebrada no deserto do Sinai, no segundo ano da partida dos filhos de Israel do Egito (Núm 9.1-14)
A guarda da Páscoa durante a peregrinação no deserto foi limitada por duas razões:
Primeiro: As instruções originais do Senhor Jeová, eram que a Páscoa tinha de ser observada quando chegassem à Terra da Promessa (Êx 12.25; 13.5).
Segundo: Todos os nascidos no deserto não foram circuncidados, ao passo que todos os participantes varões, da Páscoa, tinham que estar circuncidados (Êx 12.45-49; Js 5.5).
Destaco, pastor Vítor, que existem divergências de interpretação quanto à hora exata em que eram imolados os cordeiros pascais. As dificuldades de interpretação estão na expressão «crepúsculo da tarde», literalmente «entre as duas tardes».
Lembro: Yeshua foi colocado no santo lenho (madeiro) na quarta-feira, no meio da semana. Ele morreu pouco depois das três horas daquela mesma tarde; foi enterrado antes do pôr do sol, na tarde desse mesmo dia. Melhor: Yeshua foi enterrado no final da tarde (+ ou - perto das 18:00 hrs) de quarta-feira e a ressurreição ocorreu na mesma hora do dia, três dias depois, logo concluímos que a ressurreição de Jesus ocorreu no final da tarde (+ ou - perto das 18:00 hrs) de Shabbos, próximo ao pôr do sol.
http://www.doutrinasbiblicas.com/pascoajudaica_t/pascoajudaica.htm
Atentemos para este fato importante! Se encontrarmos a hora do Seu enterro, então poderemos saber a hora do dia da ressurreição. Se, por exemplo, o enterro fosse ao nascer do sol, então, para que o corpo ficasse três dias e três noites na tumba, a ressurreição igualmente teria que ocorrer ao nascer do sol, três dias depois. Se o enterro fosse ao meio dia, a ressurreição seria ao meio dia. Se o enterro acontecesse ao pôr do sol, a ressurreição teria que ser ao pôr do sol, três dias depois.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Shalom! Welcome to CAV Reformed Theology
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.