sábado, março 09, 2013

Ressurreição e outros temas fracturantes - Debate



Caro Ir. Elias Jose da Silva; boa noite e a Paz do nosso Senhor e mestre Jesus. Obrigado pelo tempo que dedicou para postar este artigo. Irei (como teólogo) fazer apenas algumas observações á ele.


1- O Apóstolo Paulo estava em processo de transição da Lei para a Graça; logo rompe com a "Shemá" de Deut. 6:4; o UM "D'us" é Adonai (o HaShem) não havendo outro "Nome". Contraditório: Para um judeu é uma blasfémia D'us ter um filho que encarna para salvar Israel.


2- No meu entendimento não há teologicamente essa dicotomia carne-espírito. D'us emanou a matéria de sua própria essência, Deus é matéria-carne tbm. Parece que D'us criou a matéria e afastou-se dela como algo impuro, sujo. Por isso penso que Jesus sempre foi homem, e sempre esteve no mundo; D'us não é onipresente?


3- O nome de Jesus é A Verdade. Yéshua, Iesus, Jesus, são apenas convenções. Sim, as Escrituras sofreram "alterações" de diversas ordens.


4- Não existe "tradução" e sim transliteração; é impossível traduzir uma ideia metafísica. Todas as "traduções" da Bíblia são de péssima qualidade, a de Almeida é um desastre.


5- Entender as línguas originais é fundamental para se estudar as Escrituras. Moisés falava egípcio, Jesus aramaico galileu, os Evangelhos em grego koiné, Paulo em hebraico. Seria como guiar um carro sem volante.


6- Internauta Elias; "a inspiração recai nas palavras, não nas ideias"? Poderia explicar melhor. "A tradução de um nome do hebraico e grego para o português não afeta a mensagem?" O Ir. já estudou hermenêutica e exegética? Explique-me melhor estes pontos.


Penso q Jesus existiu sim, veio em carne sim, sofreu no madeiro sim, penso q Jesus era um anjo o primeiro anjo criado, agora oq eu penso é q Jesus veio justamente para informar a todos q só o Pai dele o criador dele q tem q ser adorado, mas algumas pesoas colocam adoraçao a Jesus, se ele ja veio pra trazer a doraçao para o PAI dele, o nome dele tem poder sim, pq Deus entregou a ele autoridade sobre tudo menos ao proprio Deus, a adoraçao tem q ser direta para Deus Jesus veio para nos facilitar isso. Gente é só um pensamento nada d estudo teologo meu, nao tenho estudo deixo aq gentilmente o meu pensamento.


Babi Soares; vamos devagar. Vemos na Bíblia que o corpo de Jesus não era igual ao nosso (não era de carne, osso e sangue), por vários fenómenos como atravessar paredes e flutuar. Era "semelhante" não igual. Este ponto polémico já foi discutido por vários concílios nos primeiros séculos da Igreja sem solução. Jesus um "anjo"? Depois explico, mas "anjo" não existe. Se Jesus foi criado ou gerado por Deus é outra polémica. Se Ele era da mesma "substância" do Pai, é outro problema. E Deus-Jesus não "precisa" de adoração, Eles não precisam de nada, são Onipotentes.


Elias Jose da Silva; não me interprete mal. Apenas estranho pela sua formação vc colocar certos parâmetros que destoam da realidade teológica. Penso nunca ser perda de tempo discutir teologia. Ser ortodoxo é flertar com o fundamentalismo. Em teologia (como em qualquer ciência) não há verdade absoluta. Eu sou o que sou. Essa máxima: "A Bíblia explica a própria Bíblia" na prática não é bem assim. É necessário se recorrer a outras fontes. Peço que continue conosco, a história da Igreja é de querelas teológicas, parece que será sempre assim. Amém?


Paulo Sergio Villasanti porque deu uma resposta destas? Como é que explica teologicamente a ressurreição desta maneira? Há ou não uma explicação racional? Não passa duma asserção de fé? Não será uma pura metáfora?


Sabemos que não há "provas históricas, mas provas humanas", a primeira das quais, em perspectiva cronológica, descrita na primeira Carta aos Coríntios, em que Paulo apresenta a ressurreição de Jesus como o ato fundador do Cristianismo. Sublinho que, para os cristãos, este é um dado de fé fundamental.


A narrativa de Paulo, contudo, não apresenta provas históricas da ressurreição: quem é que viu Jesus a ressuscitar? Em que dia e hora? Em que forma? Apenas apresenta o fato em si, através de provas de testemunho de fé existencial.



Todas as narrativas da ressurreição são narrativas catequéticas, apresentam o dado da fé: pessoas que não acreditavam e que começaram a acreditar.



Na Carta aos Coríntios, por exemplo, não há sequer referência à modalidade da sepultura de Jesus. O túmulo vazio de que falam as narrativas evangélicas "é um sinal", refere o especialista em Sagrada Escritura.



Os Evangelhos Sinópticos descrevem a ida das mulheres ao túmulo, na manhã de Domingo, algo que considero "normal", dado que seria uma grande desonra que o corpo se corrompesse antes de ser perfumado. O que não era normal é que as mulheres andassem com ele desde a Galileia até Jerusalém; concluo, lembrando que os rabinos e os filósofos gregos da altura não se faziam acompanhar por mulheres.


O teólogo Andrés Torres Queiruga, um nome maior da teologia contemporânea, quando fala acerca da ressurreição, aponta para um “mistério-limite” que marca “ao mesmo tempo a glória e a dificuldade da fé” e constitui um desafio à renovação da teologia actual.


Não falei de ressurreição. Para muitos acontecimentos não há resposta racional.


As mulheres não foram perfumar o corpo de Jesus. Isso era feito no momento do enterro.


Mas existe uma resposta racional. Queiruga começa por notar que a ressurreição é um dos desafios maiores para a “renovação da teologia actual”, apontando em três direcções fundamentais: “a crítica exegética, a mudança cultural e o diálogo das religiões”. Que implicam “o fim do fundamentalismo bíblico, a superação da concepção ‘mítica’ da intervenção de Deus no mundo e que o exclusivismo religioso é inaceitável”.



»»» As mulheres depois de observarem o santo Shabbat (Sábado), buscaram começar a sua semana duma forma diferente. “Passando o Shabbat,” mais ou menos às 18:00hrs elas foram preparar os aromas para no domingo ungir o corpo de Jesus.

AROMAS – Cheiros agradáveis, perfumes.
Que tipo de aromas elas prepararam?
ALOÉS – Casca de madeira perfumada usada para perfumar roupas e camas.
PV 7.17 “ já perfumei minha cama com aloés...” É o símbolo do Amor.
Maria Madalena, Salomé e Maria mãe de Tiago foram a um sepulcro levar amor. 
Foram sepultar junto com o Corpo de Jesus o seu amor.


A ruptura com o fundamentalismo é especialmente urgente neste caso, onde as próprias narrações neotestamentárias, cheias de acenos, dissonâncias e até contradições, proclamam gritantemente o seu carácter simbólico, catequético e parenético. E contesto, com o teólogo Queiruga, a exaltação de Yoshke (Jesus) “desencarnada e ‘monofisita’, que pensa confessá-lo tanto mais divino quanto o afastar do humano”. A verdadeira cristologia, ao contrário, será a que compreende que a divindade de Jesus “se manifesta e realiza” na mais “profunda humanidade: tanto mais divino quanto mais radical e autenticamente humano”.
Os relatos bíblicos, insiste Queiruga, são “testemunhos de fé” que pretendem afirmar que, “apesar da sua morte real e terrível, Jesus Nazoreu não foi aniquilado; que, pelo contrário, de uma maneira nova e misteriosa, continua mais vivo do que antes e plenamente glorioso; que não se desentendeu dos seus, que, pelo contrário, continua presente e acompanhando-os a partir da sua transcendência divina...”
Como novo paradigma, Andrés Torres Queiruga propõe os conceitos de acção de D'us como criador que está “desde sempre a trabalhar” na criação do mundo; de revelação como expressão de presença de Deus que o revelador descobre e interpreta; e da jesulogia como “plena realização da antropologia”, na esteira da expressão de Karl Rahner.


À luz das narrativas bíblicas, a razão histórica aplicada à pessoa histórica de Jesus termina nas narrativas do túmulo vazio. Mas, segundo o grande filósofo Emanuel Kant, a razão pura levada ao seu limite não explica toda a realidade. Depois da razão pura vem a razão prática para explicar a verdadeira realidade que consiste também no sentimento, no amor, no coração, na consciência, na ética e moral e, definitivamente, em Deus. Segundo o “Princípezinho, o “Invisível” é a real dimensão do ser humano.


Realmente, não é fácil dissertarmos sobre a ressurreição porque se 
trata de acreditar que Jesus continua a viver numa vida diferente, 
totalmente outra. Ele é, simultaneamente, o mesmo Jesus de Nazaré 
e da Cruz mas em forma de Ressuscitado. O seu corpo não tem mais 
carne e sangue. Ele não fala nem caminha como falava e caminhava 
quando vivia entre os seus discípulos, embora algumas narrativas o 
apresentem a caminhar e a comer mesmo depois de ressuscitado. 
Lembremos as narrativas mais significativas. Comecemos pela 
narrativa de Lc 24, 13-35 sobre Jesus que caminha e dialoga com os 
discípulos de Emaús. Mas os discípulos só o reconheceram quando 
"ele se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a benção e, depois de 
o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e 
reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença". Como é que 
os discípulos não reconheceram Jesus quando lhes falou, lhes 
explicou as Escrituras, mas apenas na "fracção do pão", 
desaparecendo, depois, como que por encanto? Não há dúvida que se 
trata duma narrativa catequética que tem por finalidade apresentar 
a ressurreição ligada ao sacramento da eucaristia e a toda a 
liturgia sacramental que consiste na leitura da sagrada Escritura 
e na fracção do pão. O mesmo acontece com a narrativa da sua 
aparição aos onze em Lc 24, 36-42: "Jesus apresentou-se no meio 
deles e disse-lhes: 'A paz esteja convosco!' Dominados pelo 
espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito. Disse-lhes, 
então: "Por que estais perturbados e por que surgem tais dúvidas 
nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu 
mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, 
como verificais que eu tenho.' Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos 
e os pés. E como, na sua alegria, não queriam acreditar de 
assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: 'Tendes aí alguma 
coisa que se coma?' Deram-lhe um bocado de peixe assado; e, 
tomando-o, comeu diante deles." Também, aqui, a intenção do 
evangelista é provar que o Ressuscitado não é um espírito ou um 
fantasma, mas é o mesmo da Galileia, de Jerusalém, embora em forma 
de Ressuscitado. E como prova, Jesus pede qualquer coisa para 
comer. A comensalidade tinha sido importante para Jesus e seus 
discípulos porque foi através dessa mesma comensalidade que se 
formou o grupo, que os discípulos receberam instruções de Jesus e, 
com elas, receberam a sua identidade. Nessa comensalidade comiam o 
pão, bebiam o vinho e comiam o peixe do lago. Por isso é que se 
fala tanto de peixe na comensalidade do Ressuscitado com os 
discípulos. No cap. 21 de João, às ordens de Jesus, os apóstolos 
apanham 153 peixes, e depois da pesca chegam à praia, onde está 
Jesus, que "tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe" 
(Jo 21, 13). Tudo isto só se pode explicar se tivermos em 
consideração que os discípulos e os primeiros cristãos realizavam 
os seus encontros eucarísticos com o pão e o vinho, mas também 
tinham as suas refeições com o pão e o peixe. Desconhecemos 
imensas coisas sobre as eucaristias primitivas e seu significado 
sacramental como signo da presença viva do ressuscitado no meio 
dos discípulos e da comunidade. Uma vez mais, trata-se duma 
catequese para que os discípulos acreditem que Jesus está mesmo 
vivo. Repare-se que no relato de Lucas nem com a aparição os 
discípulos ficam a acreditar. Eles apenas pensam que estão a ver 
um espírito ou um fantasma. O facto do evangelista se referir à 
comida do peixe, às mãos e ao peito é uma forma de demonstrar que 
o Jesus da cruz com as mãos e os pés pregados é o mesmo que está, 
agora, diante deles. O mesmo acontece na descrição de Jo 20, 19-
20: "Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando 
fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com 
medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e 
disse-lhes: 'A paz seja convosco!' Dito isto, mostrou-lhes as mãos 
e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o 
Senhor."


Reparemos que neste texto, as portas estão fechadas, mas, 
mesmo assim, Jesus entra na casa e mostra aos discípulos as mãos e o peito. Enquanto em Lucas se 
fala de "mãos e pés", agora, em João, Jesus apresenta as "mãos e o 
peito" porque no relato da morte de Jesus, João é o único a falar 
do peito trespassado, de onde "saíu sangue e água", como símbolo 
do baptismo e da eucaristia (Jo 19, 34). A mesma catequese 
acontece com a aparição de Jesus a Tomé em Jo 20, 27: "Olha as 
minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no 
meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel." O mais importante 
desta narrativa são as palavras finais de Jesus: "Porque me viste, 
acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto!".
As narrativas das aparições do Ressuscitado que temos vindo a 
estudar referem-se todas a uma catequese sobre a identidade de 
Jesus: o Ressuscitado é o mesmo que o da Cruz, da Galileia e de 
Jerusalém. Quando os evangelhos foram escritos, muitos cristãos, 
sobretudo de origem grega acreditavam, sim, na ressurreição, mas 
dum Jesus Cristo que nada tinha a ver com o Jesus Cristo 
terrestre. Para demonstrar a fé no Ressuscitado, que é o mesmo, 
uno e indivizível, é que os evangelistas emprestam a roupagem da 
eucaristia (ou eucaristias) e apresentam os sinais físicos das 
mãos e dos pés ou das mãos e do peito. Para os que afirmavam que o 
Jesus histórico era diferente do Jesus ressuscitado temos a 
doutrina da primeira carta de S. João 4, 1-3: "Caríssimos, não 
deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de 
Deus, pois muitos falsos profetas apareceram no mundo. Reconheceis 
que o espírito é de Deus por isto: todo o espírito que confessa 
Jesus Cristo que veio em carne mortal é de Deus, e todo o espírito 
que não faz essa confissão de fé acerca de Jesus não é de Deus. 
Esse é o espírito do Anticristo, do qual ouvistes dizer que tem de 
vir; pois bem, ele já está no mundo."
Acabámos de ver que as aparições não se devem tomar à letra, mas 
devem ser interpretadas. As narrativas são catequeses cristãs que 
nos querem provar, através da roupagem literária das aparições 
físicas, que o Ressuscitado é o mesmo Jesus de Belém, da Galileia 
e do Gólgota. Por isso mesmo, até os próprios discípulos duvidavam 
de Jesus quando este lhes aparecia, o que nos leva a concluir que 
também precisaram de acreditar como nós acreditamos. Ninguém 
duvida que Jesus apareceu aos apóstolos e discípulos, mas não 
sabemos como é que apareceu. As narrativas não têm por intenção 
descrever esse como mas apenas a verdade da ressurreição de Jesus. 
Assim se explicam as narrativas das aparições sobre a identidade 
do Ressuscitado. Para além das narrativas sobre a identidade do 
Ressuscitado há também as narrativas sobre a missão que o 
Ressuscitado confia aos apóstolos e discípulos. Entre elas 
sobressai a de Mt 28, 16-20: "Os Onze discípulos partiram para a 
Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando o 
viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam. 
Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: "Foi me dado todo o poder 
no Céu e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos povos, 
baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, 
ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que 
Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos."'
O primeiro aspecto importantc a ter em conta nesta narrativa é a 
afirmação do texto: "alguns, no entanto, ainda duvidavam" da 
ressurreição de Jesus. O mesmo acontece em Lc 24, 37, onde se diz 
que os Onze, "dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam 
ver um espírito." Mas o exemplo maior de descrença acontece com 
Tomé ao dizer aos demais apóstolos: "Se eu não vir o sinal dos 
pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos 
e a minha mão no seu peito, não acredito" (Jo 20, 25). Tomé 
simboliza, pois, todos os descrentes na ressurreição, os de há 
dois mil anos como os de hoje em dia. E é por isso que Jesus lhe 
diz: "Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem 
visto!" Há, portanto, que afirmar: também os apóstolos e 
discípulos precisaram de fé para acreditar na ressurreição.


Vamos tratar agora das narrativas da ressurreição que têm a ver com a autoridade dos próprios apóstolos.


Comecemos por S. Paulo na 1Cor 15, 3-8: "Transmiti-vos, 
em primeiro lugar, o que eu próprio recebi: Cristo morreu pelos 
nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou 
ao terceiro dia, segundo as Escrituras; apareceu a Cefas e depois 
aos Doze. Em seguida, apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma 
só vez, a maior parte dos quais ainda vive, enquanto alguns já 
morreram. Depois apareceu a Tiago e, a seguir, a todos os 
Apóstolos. Em último lugar, apareceu-me também a mim, como a um 
aborto." O estranho desta tomada de posição de S. Paulo consiste 
no facto do Apóstolo não nos apresentar uma narrativa de aparição 
do Ressuscitado à maneira dos evangelhos, mas apenas enunciar uma 
lista de pessoas a quem o Senhor apareceu. Paulo distingue entre 
Cefas e os Doze, o que é estranho, e o mesmo entre os "Doze" e os 
"Apóstolos". Fala do aparecimento a mais de quinhentos irmãos, dos 
quais alguns ainda vivem, o que não condiz com os evangelhos, e, 
finalmente, acentua as pessoas de Tiago e dele próprio.
O Apóstolo escreve muito antes dos evangelhos, por volta do ano 
54-55, o que nos leva a concluir que, ao princípio, a tradição da 
Igreja apenas anunciava as pessoas a quem o Senhor ressuscitado 
tinha aparecido, e só depois, mais tarde, é que se foram formando 
as narrativas como vêm nos evangelhos, a fim de provar 
catequeticamente a tal identidade do Ressuscitado e a missão da 
Igreja a partir duma palavra fundamentadora do próprio 
Ressuscitado.


»» Mas a lista de S. Paulo também tem em linha de conta a importância ou a autoridade dos Apóstolos. Por isso anuncia a primeira aparição a Cefas e individualiza também a pessoa de Tiago, precisamente por causa da importância que teve no comando da igreja primitiva de Jerusalém. Reparemos que em nenhuma narrativa dos evangelhos se evidencia a pessoa de Tiago que, aliás, não pertencia aos Doze.



Neste particular, a pessoa de Cefas sobressai em muitas narrativas; basta consultar Mc 16, 7: "Ide, pois, e dizei aos seus 
discípulos e, Pedro...", Li- 24, 34: "Realmente o Senhor 
ressuscitou e apareceu a Simão!"; Jo 20, 2: "[Maria Madalena] 
correu e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que 
Jesus amava, e disse-lhes: 'O Senhor foi levado do túmulo e não 
sabemos onde o puseram"'; Jo 21, 7: "Então, o discípulo que Jesus 
amava disse a Pedro: 'É o Senhor!' Simão Pedro ao ouvir que era o 
Senhor, apertou o saio, porque estava sem mais roupa, e lançou-se 
à água"; Jo 21, 15-17: "Depois de terem comido, Jesus perguntou a 
Simão Pedro: "Simão, filho de João, tu amas-me mais do que estes?" 
Pedro respondeu: "Sim, Senhor, Tu sabes que eu sou deveras teu 
amigo." Jesus disse-lhe: "Apascenta os meus cordeiros...". Todos 
estes textos nos dão a entender que as aparições do Ressuscitado a 
Simão Pedro, de maneira directa ou indirecta, estão relacionadas 
com sua autoridade e primazia na Igreja primitiva. Todos sabemos 
que o problema da substituição de Jesus como autoridade visível na 
comunidade dos crentes foi um problema sério e complicado. Os 
próprios crIStãos andavam divididos entre a figura de Pedro, de 
Tiago, de Paulo, do discípulo amado e de Apolo. Mas é a figura de 
Pedro que acaba por se impor e as aparições do Ressuscitado a 
Pedro chancelam esta posição da própria Igreja, que, em Mateus, é 
transposta para a vida pública de Jesus (16, 17-19).
É fácil apercebermo-nos de que as narrativas da ressurreição não 
obedecem a qualquer tipo de concordismo histórico. Em Mateus, 
Jesus aparece apenas uma vez aos Onze no monte da Galileia, em 
Lucas aparece também uma só vez, mas, agora, em Jerusalém, e em 
Marcos, Jesus não aparece nenhuma vez, já que o evangelho 
primitivo de Marcos terminava no cap. 16, 9. Em João, Jesus 
aparece duas vezes em Jerusalém e outra vez no lago de Tiberíades. 
Em todas estas aparições os conteúdos doutrinais são diferentes 
porque têm em vista ora a identidade da pessoa do Ressuscitado, 
ora a missão que o Ressuscitado confia aos Onze ou somente a 
Pedro, ora a chancela duma autoridade própria, como é o caso de 
Pedro, de Tiago e do próprio Paulo na 1Cor 15. Aliás, se Paulo tem 
a consciência de ser Apóstolo como os demais por isto mesmo: Jesus 
apareceu-lhe (1Cor 9, 1).



Por tudo isto, concluímos que a ressurreição de Jesus não obedece 
a critérios de verificação "histórica". Não se trata dum 
acontecimento histórico que possa ser comprovado por métodos das 
ciências históricas. Ninguém viu, fotografou ou filmou o momento 
da ressurreição de Jesus. Mas as pessoas a quem Jesus apareceu são 
históricas. O Ressuscitado apenas diz: "Sou Eu", mas, mesmo assim, 
os Apóstolos ainda duvidam, sinal de que também eles precisaram de 
acreditar. Os Apóstolos tiveram uma experiência única: a de que 
Jesus estava vivo e que este Vivo lhes falava e que eles lhe 
podiam falar. Geralmente as narrativas usam um aoristo passivo: 
Jesus deu-se-lhes a aparecer; Jesus fez com que eles o vissem. A 
partir daí eles perdem o medo e anunciam a ressurreição por toda a 
parte. O espírito da ressurreição entrou neles e tudo vai ser 
diferente a partir de então.
A ressurreição de Jesus não tem qualquer paralelo em nenhuma outra 
religião, a começar pelo judaísmo. Os judeus só começaram a 
acreditar numa ressurreição colectiva, no fim de tudo, ou no juízo 
final. Esta ideia apareceu por causa dos mártires judeus no tempo 
de Antíoco Epifânio e aparece narrada no primeiro livro dos 
Macabeus, no cap. 7, escrito por volta do ano 100 a.C. No tempo de 
Jesus, os saduceus ainda não acreditavam nem sequer nesta 
ressurreição final, ao contrário dos fariseus. É o que diz Marta a 
Jesus acerca do seu irmão Lázaro: "Eu sei que ele há-de 
ressuscitar na ressurreição do último dia" (Jo 11, 24). Por isso, 
nem os próprios Apóstolos esperavam qualquer ressurreição. Esta é, pois, a novidade de Cristo e a novidade do Cristianismo de ontem, de hoje e de sempre.


Andrés Torres Queiruga defende a ressurreição de Jesus “em espírito”, sem a necessidade primária do “corpo”. Se, por hipótese, se encontrasse o túmulo de Jesus com as suas ossadas, havia motivos para continuar a falar de ressurreição. O grande teólogo católico Karl Rahner também defendeu esta tese. Neste sentido, a ressurreição de Jesus seria um acontecimento histórico simbólico ou metafórico, digno de crédito, mas diferente, em qualidade de perceção, da tradição teológica da fé cristã tradicional. Mas nunca por nunca, esta tradição, desde os Padres da Igreja, apresentou provas de história positiva sobre a ressurreição de Jesus. Todas as provas são humanas: Jesus fez-se aparecer a pessoas que, por sua vez, se apresentaram como tais. É, pois, uma prova “testemunhal”. E neste testemunho também entra a retórica narrativa apologética. O caso mais significativo é a narrativa sobre o apóstolo Tomé: “Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos. Estende a tua mão e mete-a no meu peito. Não sejas descrente! Acredita!” E Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus disse-lhe: “Acreditas agora porque me viste? Felizes os que acreditarem sem terem visto” (Jo 20, 27-29).


Escreve o exegeta Carreira das Neves: "As dúvidas dos cristãos de Corinto ou dos cristãos das comunidades joânicas são as de ontem e de hoje. O problema é que a exegese bíblica moderna fala de narrativas “apologéticas” e não “históricas”. Históricas são as dúvidas. Não nos escandalizemos, pois, se afirmarmos que não temos provas de história factual, mas apenas de história testemunhal. E também estas nem sempre são fáceis de entender. Como compreender, de facto, a primeira narrativa paulina a ser escrita (por volta do ano 53-55): “Apareceu a Pedro e, a seguir, ao grupo dos doze [não eram só onze?]. Apareceu ainda a mais de quinhentos “irmãos” de uma só vez. A maior parte deles ainda vive, mas alguns já morreram [quem são este quinhentos irmãos, dos quais nunca mais se fala?]. Apareceu, depois, a Tiago e, em seguida, a todos os apóstolos [quem são estes apóstolos, diferentes, necessariamente, do grupo dos doze?]. Em último lugar, apareceu-me também a mim, que sou quase como um aborto” (1Cor 15, 5-8). Por outro lado, S. Paulo refere a verdade da ressurreição em função da verdade da “parusia” e do “juízo final”, que devia acontecer durante a vida histórica de S. Paulo: “Vou dar-vos a conhecer um mistério: nem todos morreremos, mas todos havemos de ser transformados. Isso acontecerá num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da trombeta final. Quando ela se ouvir, os mortos ressuscitam para não mais morrerem, e nós seremos transformados” (1Cor 15, 51-52; cf. 1Ts 4, 15-17).


A manhã da Páscoa não é um acontecimento separado dos “ressuscitados” seguidores do Mestre que venceu a morte. Mas o Mestre é muito mais do que um Sócrates, Platão ou Aristóteles, Moisés, David ou Isaías. De contrário, não precisávamos de acreditar. Nem o Jesus “joânico” nos diria: “Felizes os que acreditarem sem terem visto.” Quem acredita, a começar pelos apóstolos, mulheres que vão ao túmulo, S. Paulo, carrega consigo o grande “mistério” do Infinito no finito histórico de cada um. A ressurreição venceu a morte. A vida é um aleluia de ressurreição em liturgia humano-cristã, pessoal e cósmica. Com a ressurreição, o homem todo (corpo e alma) e todo o homem percorre os caminhos da Vida que não tem fim. A ressurreição é um signo de sentido final. Resume-se, então, à grande “metáfora” da Vida? Só é metáfora se for resposta a um acontecimento “real” de realidade transcendente, infinita, sem compreensão puramente racional, histórica e humana."



Pe. Joaquim Carreira das Neves, Professor Doutor Jubilado da Universidade Católica Portuguesa




http://ceil.fcsh.unl.pt/cadernos/PDF/11_j_carreira_das_neves.pdf - GNOSIS – GNOSTICISMO. UMA INTRODUÇÃO


ceil.fcsh.unl.pt


Joaquim Carreira das Neves, Professor Doutor Jubilado da Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, Portugal

O Espírito Santo revelado na Sagrada Escritura

A família oculta de Jesus
revistaepoca.globo.com

Ressurreição - Debate | A MINHA HEMEROTECA VIDEO
aminhahemerotecavideo.blogspot.com

Reencarnação ou Ressurreição?
Maria Luísa Albuquerque

Os Evangelhos segundo José Rodrigues dos Santos

Por Natália Faria 
Maria não era virgem. Jesus era irmão de Judas, nunca ressuscitou e nunca, mas mesmo nunca, lhe passou pela cabeça fundar uma nova religião, segundo o jornalista e escritor José Rodrigues dos Santos. A(s) Igreja(s) reagi(ram)u intempestivamente. Desenganem-se os mais leigos: não foram afirmações como estas que indispuseram a(s) Igreja(s), que até [admitem] as admite como verosímeis; o que irritou no livro O Último Segredo é que tais teorias surjam como verdades inegociáveis

A história de que Jesus Cristo nasceu em Belém é completamente inventada. A Virgem Maria não era virgem. Jesus tinha vários irmãos. Entre estes, Judas. O Novo Testamento não passa de uma colagem fraudulenta ao antigo. A narrativa da ressurreição também é uma fraude e Cristo, que afinal era um pregador apocalíptico desprezado pelos seus parentes, nunca quis fundar o cristianismo. Parece que estas teses, que podem surpreender os cristãos com conhecimentos mais rarefeitos sobre teologia (a maior parte de nós), são de há muito conhecidas dos teólogos e a Igreja Católica é a primeira a reconhecer a verosimilhança de algumas delas, apesar de a doutrina oficial pregada a partir dos altares insistir no contrário.

Vêm todas embrulhadas na trama detectivesca de O Último Segredo, do jornalista José Rodrigues dos Santos. Duas semanas depois de ter sido lançado, o livro já vendeu 90 mil exemplares e está a ser reimpresso pela editora Gradiva. Mas o que irritou a Igreja Católica não foi que tais revelações fossem transportadas para as estantes dos milhares de portugueses que compraram o livro. O que irritou a Igreja Católica foi que José Rodrigues dos Santos as tenha travestido de verdades absolutas e inegociáveis. Chega-se à página 11 das 563 que compõem o livro e lá está: "Todas as citações de fontes religiosas e todas as informações históricas e científicas incluídas neste romance são verdadeiras". Na contracapa a editora anuncia que do que ali se trata é de revelar "a verdadeira identidade de Jesus Cristo".

Temos então que, diz o teólogo de literatura bíblica Joaquim Carreira das Neves, o pivot da RTP descobriu a verdade última sobre um tema que há centenas de anos divide milhares de teólogos. "Eu estive em bibliotecas em Jerusalém que têm 400 mil livros sobre isto. Em Roma, estive noutra biblioteca que tem 300 mil livros. Na minha pequena biblioteca tenho três mil livros sobre isto. Há milhares e milhares de exegetas como eu que passaram a vida toda à volta disto e, que eu saiba, ninguém chegou a estas conclusões lapidares de José Rodrigues dos Santos que leu 18 livros e que ficou a saber tudo", desabafa, já agastado com tantos telefonemas, tantas cartas, tantos emails a perguntar: "Então, afinal, como é que é?...".

"Se José Rodrigues dos Santos realmente descobriu a verdade sobre Jesus Cristo, que até é a figura mais estudada da história", ironiza o padre e professor de Filosofia Anselmo Borges, "então que escreva um artigo científico ou uma tese e se deixe confrontar pelos seus pares para ficar na história das ciências bíblicas como um nome inapagável". Para Anselmo Borges, que até aceitou apresentar o livro a convite da Gradiva, o problema está em que o autor "quis jogar nos registos ficcional e histórico-teológico ao mesmo tempo e isso não é intelectualmente honesto, porque o leitor não tem a capacidade de destrinçar o que é ficcional e o que não o é". Para Anselmo Borges, "Jesus é uma figura em aberto e, portanto, existe toda a liberdade ficcional". "Não se pode é", insiste, "jogar nos dois tabuleiros ao mesmo tempo".
Não gosto · 1 · Editar · há 4 minutos
Manuel Magalhães
Nada de novo »» Tivesse o autor prescindido da tal nota da página 11 e o assunto estaria enterrado. Talvez o Secretariado Católico Nacional (de Portugal) da Pastoral da Cultura, dirigido pelo padre e poeta José Tolentino de Mendonça, nem se tivesse dado ao trabalho de publicar a nota em que criticou o "tom de intolerância desabrida" com que o livro entra "na história da formação da Bíblia" e na "fiabilidade das verdades de Fé em que os [cristãos conservadores] acreditam".

Na resposta, José Rodrigues dos Santos repete que o livro não contém efectivamente nada de novo. Mas a verdade, acrescenta, é que "o cidadão comum nunca ouviu ninguém dizer que Cristo não era cristão e que há indícios no Novo Testamento que questionam seriamente a virgindade de Maria e que existem textos fraudulentos na Bíblia". No final, o desafio: "A Igreja está com medo de quê? Que os seus fiéis descubram a verdade sobre Jesus e a Bíblia? O Último Segredo abriu uma janela de oportunidade para se explicar a verdade aos crentes".

É assim, Joaquim Carreira das Neves? "A Igreja não está a esconder nada, nós discutimos isso tudo nas aulas de Teologia, eu dei centenas de conferências sobre esse assunto, agora não me vou pôr no altar a falar, sem mais nem menos, das diferentes teses que existem. Não é lugar. O lugar para isso são as universidades, as conferências, os livros publicados. E, de resto, são questões em aberto. Está tudo em aberto".

Ao padre Anselmo Borges não custa admitir que a Igreja "deve formar melhor os seus fiéis e promover um maior esclarecimento sobre a figura de Jesus Cristo". "Como em Portugal a Teologia se vai mantendo longe da universidade pública, os fiéis ficam-se pela catequese quando são crianças e depois criam-se embaraços como este", reconhece.

O que responder então a quem cresceu a acreditar que Jesus nasceu em Belém, que era o único filho de José e Maria e concebido sem pecado e que ressuscitou ao terceiro dia? "Se eu penso que Jesus teve irmãos? É muito provável que tenha tido. Se eu penso que Maria foi virgem? Para já, não me faz diferença. E volto a lembrar que o credo não é um tratado de biologia, portanto a virgindade pode querer dizer outra coisa qualquer e, efectivamente, S. Paulo não faz nenhuma referência à virgindade. Agora, isso para mim não constitui escândalo nenhum. São teses em aberto. Quanto às aparições pós-ressurreição, há ali um pressuposto que estas não se deram, claro, mas os crentes que sabem o que isto quer dizer não afirmam que a ressurreição é um acontecimento da história empírica: é uma experiência radical de fé, e, portanto, uns acreditam e outros não", adianta Anselmo Borges, para repetir que a sua divergência fundamental em relação ao livro não se prende com estes episódios, mas com o método. É o método "envenena o livro todo".

Desde logo por causa do número de vezes em que as palavras fraude e intrujice surgem a qualificar os textos do Novo Testamento. A tese do romance é que nem Marcos, nem Lucas, nem Mateus, nem João escreveram qualquer linha e, portanto, os evangelhos cuja autoria lhes é imputada mais não são do que falsificações. Não é que isso seja completamente errado, contextualiza Teresa Toldy, doutorada em Teologia e uma das consultoras do livro. "O facto de muitos destes textos do Novo Testamento não terem sido escritos pelas pessoas a quem a autoria foi atribuída é pacífico, mas a conclusão de que por isso são fraudulentos já não". Explique-se melhor: "Naquela época, quando um texto era escrito para um grupo, colocar nele o nome de uma figura de referência para esse grupo era conferir autoridade ao texto e não se tratava de nenhuma fraude. Há uma tradição oral que depois se fixa num texto com um dado autor. E o principal problema do livro está nesse curto-circuito da compreensão do que era a noção de autoria naquela época e a noção de autoria actual. Ou seja, uma prática que na época conferia maior autoridade ao texto é no romance interpretada como uma fraude. Portanto, está correcta a assunção de que os textos não foram escritos pelos autores, mas é abusiva e anacrónica a conclusão de que, por isso, são textos fraudulentos".

Teresa Toldy não partilha, assim, das conclusões que José Rodrigues dos Santos põe na boca do criptanalista Tomás de Noronha, o herói do seu livro. "Tive oportunidade de lhe dizer isso, mas, se ele prescindisse dessa abordagem, o livro desmanchava-se e penso que por isso a terá mantido", adiantou ao P2.

Virgem ou não? - José Tolentino Mendonça escreveu a nota e sobre este assunto não tem "mais nada a acrescentar". O que se pode é ir ao romance buscar a explicação para a tese de que Maria não era virgem como nos habituámos a ler nos evangelhos de Lucas e Mateus. Nas profecias de Isaías escritas em hebraico a palavra que este usou para se referir à mãe do Messias foi "mulher jovem" e não "virgem". Na tradução para grego, o autor enganou-se neste versículo e em vez de "mulher jovem" a palavra que usou foi phartenos, ou seja, "virgem".

"Acontece que os autores dos dois evangelhos, Lucas e Mateus, leram a profecia de Isaías na sua tradução grega, e não no original em hebraico. Querendo associar Jesus às profecias das Escrituras, para o legitimar enquanto Messias e Filho de Deus, escreveram que Maria era virgem, coisa que aliás Marcos, João e Paulo nunca referiram", atira Tomás de Noronha, na página 107. O padre Carreira das Neves confirma que "São Paulo, que escreveu uns 20 anos depois da morte de Jesus, fala de Maria apenas uma vez e para dizer que Jesus nasceu de uma mulher".

Umas linhas adiante e eis Tomás de Noronha a citar S. Marcos, versículo 6:3 ("Não é ele o carpinteiro filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e Simão? E as Suas irmãs não estão aqui entre nós?") para sustentar: "Se a mãe de Jesus era de facto virgem, como pretendem Lucas e Mateus, como concebeu ela essa filharada toda? Também por obra e graça do Espírito Santo? Foram todas imaculadas concepções?". Foram, padre Carreira das Neves? "Está tudo em aberto. Há uma teoria que diz que são irmãos de sangue e há outra que diz que são irmãos de cultura e esta é a tese que a Igreja seguiu a partir dos séculos II e III, com São Jerónimo". Anselmo Borges também se refere à existência de uma teoria que defende que na altura "a expressão irmãos era muito abrangente e podia ser aplicada a companheiros". E a uma outra teoria dos que defendem tratar-se "não de irmãos, mas de primos". O criptanalista Tomás de Noronha não tem dúvidas. "A frase de Marcos (...) torna evidente pelo seu contexto que se está a referir a irmãos de sangue. O resto não passa de esforços desesperados para adaptar os factos à teologia".

Por afirmações como esta é que Carreira das Neves se mostra incompatibilizado com o romance. "Um romance é um romance, ponto. Mas ele diz que aquilo está tudo provado, destrói e reconstrói tudo à sua maneira, sustenta que o que se diz nas missas é uma intrujice. Para mim, o problema é ele transformar-se nesta Pitonisa de Delfos que detém a verdade e a última palavra e que chama erros, fraude e falsificações às variantes que há, seja no Velho como no Novo Testamento, porque a Bíblia fez-se assim mesmo, através de variantes e de releituras de leituras ", desabafa, para se demarcar igualmente da visão de um Jesus apocalíptico, género versão antiga daqueles malucos que vemos nas ruas com cartazes e barbas por aparar a apregoar o fim do mundo, a quem nunca terá passado pela cabeça criar uma nova religião. "É uma posição que ele pode defender, mas que não me parece que seja verdadeira".

Ideias no Deserto
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A bíblica separação das águas | Ideias no Deserto
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Manuel Magalhães partilhou uma ligação.
Joaquim Carreira das Neves, Professor Doutor Jubilado da Universidade Católica Portuguesa, Lisboa, Portugal
A Mãe e os irmãos de Jesus »» http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/4422.pdf

Manuel Magalhães gosta de um artigo na aplicação IOL.

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Uma identificação última com a essência fundamental das igrejas ou espiritualidades não significa, de modo nenhum, que estejamos de acordo com todas e cada uma das coisas que se fazem nelas.

O teólogo K. Rahner escreve: 
"O autêntico dogma nas Igrejas constitui algo que me obriga absolutamente. Como cristão e como teólogo, com certa ansiedade de espírito e coração, devo perguntar-me - com não pouca frequência - qual é o verdadeiro sentido de uma afirmação que o magistério das Igrejas mantêm como dogma, para lhe dar o meu assentimento de modo honesto e tranquilo. 

"Ao longo da minha vida nunca senti que isso fosse impossível. Em relação a esses dogmas, dei-me conta, claramente, que só podem ser bem entendidos quando se torna patente o seu sentido na linha da abertura ao mistério de D-us, sabendo, por outro lado, que foram formulados em condicionamentos históricos determinados. Esses dogmas encontram-se inevitavelmente numa espécie de amálgama que, de facto, não pertence ao conteúdo da declaração dogmática e que pode mesmo levar a que esse conteúdo seja mal interpretado. Isto acontece também porque esses dogmas estão formulados como regulações linguísticas que, para serem fiéis à realidade a que aludem, não deveriam permanecer sempre iguais, nem com as mesmas palavras com que foram formulados. 

"As coisas são diferentes quando se trata deste ou daquele ensino mantido pelo magistério como oficial, apresentado como vinculante, mesmo que não tenha sido 'definido'. Julgo que, por exemplo, nem a argumentação básica nem a autoridade de ensino das Igrejas a que, de facto, se recorre oferecem um fundamento convincente e obrigatório para aceitar a discutida doutrina católica de Paulo VI na 'Humanas Vitae'. O mesmo se diga acerca da declaração feita pela Congregação Católica da Doutrina da Fé que pretende excluir, por princípio, a ordenação de mulheres, como algo a aplicar em todos os tempos e culturas" (cf. "Scriften" XIV, 1980).

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Robespierre Cardoso da Cunha
Simples o dominio que esta por trás dela é de um anjo caído ...HA'Satan


Francisco Sales Gonzaga
só isto e prq eles seguem anjo caido?será que o sujeito ñ esta vendo o anjo caido não? gente acorda!!!!!


Regina Da Silva Farias
ñ é nda por causa de anjo nenhum é por causa de poder só isto e riquezas ela sabe que se começa falar a vdd tera que devolver oque tomou dos inocentes a 2mil anos e tera que pga pelos crimes que cometeu nestes 20 seculos!


Regina Da Silva Farias
ela ainda é muito poderosa esta na epoca do barro mas ainda é muito forte!


Alcides Jose de Castro
Mas como posso ser conhecedor da vdd e ensinar a mentira?pode patecer ingenuo de minha parte mas quantas pessoas nas trevas.e JESUS CRISTO,O NAZARENO sempre diz que a vdd liberta.como posso cultuar imagens de gesso uma vez que D+us busca adoradores que o adorem em Espirito,pela fé.


Francisco Sales Gonzaga
A idolatria e depravação dos homens>A ira de DEUS se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detém a verdade pela justiça; romanos cap;1;vers;18porquanto o que de DEUS


Francisco Sales Gonzaga
se pode conhecer é manifesto entre eles,porque DEUS lhe manifestou.vers;19!


Magalhães Luís
Eu ainda não percebi porque razão se afirma que a Igreja Católica leva à idolatria. Como é que uma teologia apoiada em Santos e teólogos de primeira qualidade ainda leva a uma questão do século XVI?! Quando as Igrejas da Reforma que tinham essa disputa já chegou a um entendimento da postura Católica. Para chegar a uma posição consensual nas cerimónias litúrgicas ecuménicas recorre-se a ícones.


Magalhães Luís
Continua-se a pensar a partir da mentalidade sectariana evangelical, unicista, unitariana, judia-muçulmana...


Magalhães Luís
E aos crentes em Yeshua vão estudar mariologia. Passo 1: http://pt.scribd.com/doc/99504667/MARIOLOGIA



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Alcides Jose de Castro......a igreja católicas criou muitos costumes para se diferenciar entre as religião....para aderir mais adeptos.....criou costumes quem nem existe na Biblia,o de padre não poder casar,isto não existe, é apenas uma forma que igreja católicas achou de não dividir seus bens.....do vaticano não dividir seus bens com estas famílias....mais podemos ver muitos filhos bastardos jogados ao leu.....muitos jovens sendo usados pelos padres....não existe a crisma....entre muitos outros costumes ....o de idolatria....pois o Papa é o maior criador de imagens....mais pela posição social .....e politica ....pela força de poder politico.....ela consegue continuar a enganar......um pastor disse em uma de suas pregações que a África sofre até hoje as consequências das escravidão.....do Egito.....pois lá foi o lugar que Cristo foi crucificado.....e pela nação do Egito ser um povo negro.....entendeu-se que é racismo.....mais na verdade é só as consequências de pecado do passado.....Deus acabou com Sodoma e Gomorra pelo pecado do luxuria.....do imagens ....e idolatria ..e do homossexualismo que existia na época.....e este mesmo pastor disse que Deus ama os homossexuais....mais condena seus pecados.....foi criticado por isso ...e o Papa para defender a família católica disse a mesma frase.....que Deus ama os homossexuais mais condena seus pecados....ama as pessoas mais não seus erros.....e ninguém se importou....nada houve contra ele......tudo que a igreja católica aprova ....fala......por causa da politica...economia......do poder......tudo é aceito......e se de qualquer religião disser.....é condenado......a justiça do homem é cega......a justiça do homem é conveniente......só a Deus....é justa e fiel......por isso nunca vamos enteder ninguém nem o mundo pois os homens são corruptos e todo mundo tem um preço.....e cada um mostra seu valor na hora da verdade.......o mundo jás do maligno......e o que vale....entre muitos é sobreviver......enquanto deveria ser saber viver.....pois sem YHWH não somos nada......ou podemos até ser por um tempo.....mais não podemos ser o tempo todo...assim é a verdade e a mentira......tudo pode durar por um tempo mais nunca o tempo todo.....Deus tira as mascaras.....desnuda os soberbos....rebeldes...desobedientes.....arrogantes......


Magalhães Luís
A questão do Padre ser casado ou não, não tem a haver com argumentos materialistas. Que estão presentes, é claro, ninguém contesta isso. Mas o Padre casa misticamente com Jesus. Que é superior a qualquer casamento humano.


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PAZ DE ESPÍRITO, MELHOR CALMANTE!
Às vezes as tribulações da vida nos deixam abalados e perdemos a paz e o sono. Sentimo-nos acuados e encurralados por sentimentos turbulentos que assombram nossa alma. O melhor remédio para um sono reparador é a paz de espírito, fruto da confiança em Deus. o rei Davi, quando estava passando o momento mais amargo de sua vida, fugindo de seu próprio filho Absalão, que queria tirar-lhe a vida e tomar-lhe o trono, disse: "Deito e logo pego no sono, porque só tu, Senhor, me fazes repousar seguro".


Magalhães Luís
Eu sou um cristão que está casado misticamente com Jesus; não o troco por mulher alguma.


Magalhães Luís
Sou celibatário com toda a liberdade.


Magalhães Luís
Todo o sacerdote apaixonado por Jesus devia ser celibatário.


Magalhães Luís
Estou com São Paulo.


Magalhães Luís
1 Coríntios 7: 32 Pois quero que estejais livres de cuidado. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor,

33 mas quem é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar a sua mulher,

34 e está dividido. A mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santas, tanto no corpo como no espírito; a casada, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido.

35 E digo isto para proveito vosso; não para vos enredar, mas para o que é decente, e a fim de poderdes dedicar-vos ao Senhor sem distração alguma.
João Ferreira de Almeida Atualizada (AA)


Magalhães Luís
"O homem não casado e o virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santos, tanto no corpo como no espírito; o casado, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à esposa."


Magalhães Luís
"A mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santas, tanto no corpo como no espírito; a casada, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido."

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Se o padre tem a ideia que casa com Jesus Magalhães Luís.....ainda é pecado maior ainda...de ignorância pois todos os padres tem suas amantes.....e o vaticano incoberta oculta tudo isso....sempre que aparece na mídia algo sobre isso de um padre ele fica um tempo fora e depois volta......lá tudo é acobertado....esse negocio de celitabo....é falso.....veja o Francisco renunciou.....ficou um tempo acobertado....e hoje já mora quietinho nos palácios do vaticano.....lá tudo funciona na mesma politica.....tudo se acoberta.....todos os estupros......toda luxuria......todo fruto da carne é acobertado e oculto pelo vaticano.....se você cre que existe mesmo celibato na igreja católica você é muito ingênuo.....


Magalhães Luís
"E digo isto para proveito vosso; não para vos enredar, mas para o que é decente, e a fim de poderdes dedicar-vos ao Senhor sem distração alguma."


Magalhães Luís
Pois eu não tenho amante alguma. Só Jesus na minha vida. E comigo tenho muitos santos.


Magalhães Luís
E não vivo na lúxuria.

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Algum crente.....já foi casado com uma mulher por caridade?


Magalhães Luís
Sim. Por caridade. Existem crentes assim. Para as tirarem da prostituição. Com autorização eclesiástica. Nada às escuras. 


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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk......quanta hipocrisia Magalhães Luís


Magalhães Luís
Agora essas mulheres estão casadas com pessoas que realmente as amam no aspecto unitivo e procriativo. Cristãos praticantes. E nessas congregações toda a gente participa nesses eventos reconstructivos da nova biografia dessas almas.

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Você está vendo que você só confirmou tudo o que eu disse Magalhães Luís.....o Vaticano aprova....tudo......e os padres enganam a si mesmos....pois a sociedade já sabe ....sem essa de caridade.


Magalhães Luís
Com certeza, mas não é da ICAR. Não menciono denominações. E foi um pedido de uma outra Igreja a outra Igreja. Que pediu ajuda. Pois não sabiam mais como ajudar. Foi algo interconfessional. Contaram-me. Gente de credibilidade.


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Você não precisa casar com uma mulher para ajudar ela Magalhães Luís.........Para de se enganar com esses da clerezia.....Fica dizendo essas heresias absurdas de caridade e outros besteirol.


Magalhães Luís
José casou com Maria, a nossa Mãe, por caridade e obediência.


Magalhães Luís
Sabia disso?! Para não ser apedrejada.


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Magalhães Luís......me desculpe...mais com a hipocrisia deslavada não dá da para falar.....e voce ainda fica argumentando se achando o bom......me poupe...desta.....todo o padre tem amante sim e é acobertado pelo Vaticano.......ele sabe que não vive o pecado pois casar e ter família não é pecado.....o pecado é a hipocrisia....sua de disser que era só caridade......


Magalhães Luís
José casou com Maria, a nossa Mãe, por caridade e obediência. Sabia disso?! Para não ser apedrejada. Sabia. Estou apenas a imitar o santo.


Magalhães Luís
E mais: "O homem não casado e o virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santos, tanto no corpo como no espírito; o casado, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à esposa."

Magalhães Luís "A mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santas, tanto no corpo como no espírito; a casada, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido."


Magalhães Luís
"E digo isto para proveito vosso; não para vos enredar, mas para o que é decente, e a fim de poderdes dedicar-vos ao Senhor sem distração alguma."


Magalhães Luís
Destaco: "A fim de poderdes dedicar-vos ao Senhor sem distração alguma."


Magalhães Luís
Sem distracção alguma.


Magalhães Luís
Sem distracção alguma.


Magalhães Luís
Sem distracção alguma.


Magalhães Luís
Destaco: "A fim de poderdes dedicar-vos ao Senhor sem distracção alguma."

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Magalhães Luís.....ou voce é muito safado.....ou é ignorante.....Jose amava a Maria....já estava para se casar com ela......e por ser um homem temente a Deus....e por um anjo ter falado com ele....e por ele ver que ali se fazia a gloria de Deus.....se fazia cumprir as promessas.....e depois eles tiveram muitos outros filhos.....ele respeitou Maria no tempo que Deus deu a ele....mais a mulher que voce casou não precisava de sua caridade desta forma......me engana que eu gosto.....isso tem outro nome......que vergonha usar as Palavras Bíblicas para justificar esta heresia blasfêmia...hipocrisia....



Magalhães Luís
José amava Maria?! E por um Anjo ter falado com ele?! Isso é em Mateus 1:20. Em "19José, com quem Maria ia casar, era um homem que sempre fazia o que era direito. Ele não queria difamar Maria e por isso resolveu desmanchar o contrato de casamento sem ninguém saber."


Magalhães Luís
Veja: "José, com quem Maria ia casar, era um homem que sempre fazia o que era direito. Ele não queria difamar Maria e por isso resolveu desmanchar o contrato de casamento sem ninguém saber.""


Magalhães Luís
Não fala de amor. Fala de fazer tudo direito.


Magalhães Luís
E mais » Escreve São Paulo: "E digo isto para proveito vosso; não para vos enredar, mas para o que é decente, e a fim de poderdes dedicar-vos ao Senhor sem distracção alguma."


Magalhães Luís
 E centre-se no que diz São Paulo: "E digo isto para proveito vosso; não para vos enredar, mas para o que é decente, e a fim de poderdes dedicar-vos ao Senhor sem distração alguma."

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Magalhães Luís.....as pessoas usam versículos da Biblia...e querem usar em sua vida achando que estão fazendo as mesmas coisas igual da Palavra....se voce se casou com alguém seu celibato se foi no casamento.....hoje voce pode ser uma pessoa resguardada......mais não no celeibato...na pureza.....


Magalhães Luís
O celibato, no meu caso é retomado quando eu quiser. Eu quando fiz o voto de celibato não era perpétuo. Pois era um religioso calvinista, não era um religioso católico. Tinha alguns privilégios especiais. Eu queria crescer no conhecimento do Senhor. Sem distracções.


Magalhães Luís
E durante anos não me distraí do Senhor.


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Eu já fui da Igreja Católica e tenho muitos da família na igreja católica e sei como funciona estas coisas lá....


Magalhães Luís
Se sei algo hoje devo-o a esse tempo. "O homem não casado e o virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santos, tanto no corpo como no espírito; o casado, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à esposa."


Magalhães Luís
Eu fui monge a tempo inteiro e sei como funcionam estas coisas lá...


Magalhães Luís
Não ouvi dizer.


Magalhães Luís.....quando voce perde a virgindade.....perdeu amigo....quando perdemos algo....esta perdido principalmente num caso como esse......a pureza.....é assim ou se é ou se não é.....deixa de hipocrisia.....voce já de certeza se deitou ou coabitou com alguém e quer me dizer qaue é puro sexualmente.....me poupe......


Magalhães Luís
"E digo isto para proveito vosso; não para vos enredar, mas para o que é decente, e a fim de poderdes dedicar-vos ao Senhor sem distração alguma."


Magalhães Luís
Celibato não é virgindade.


Magalhães Luís
Celibato não tem a ver com ser puro sexualmente. Isso é ser monge budista.


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HIPOCRISIA....Magalhães Luís..........voce não vive de celibato assim como nenhum padre vive isso é só enganação.....enganam vocês mesmos e tentam enganar os outros.........besteirol.........o celibato é um costume só no papel.....de igreja católica.....mais na pratica não funciona.....de forma nenhuma........HIPOCRESIA>>>>>>>>>>
No dicionário Magalhes esta escrito assim: Celibato estado de uma pessoa que se manteve solteira...celeibatario que ou aquele que nunca se casou.......portanto.......para de HIPOCRESIA.....

Magalhães Luís
Os três conselhos evangélicos (de «virgindade-pobreza-obediência») constituem teologicamente um unicum. Os três conselhos não são separáveis: na sua unidade eles evocam a fé na Santíssima Trindade (escolhe-se ser pobre perante o Pai rico de todos os dons; obedientes como o Filho; virgens pelo amor unificador e fecundo do Espírito Santo), eles unem intimamente o cristão ao mistério do Filho encarnado que viveu pobre, casto e obediente; exprimem com radicalidade o dinamismo das três virtudes teologais; conduzem ao redescobrir da estrutura originária do ser humano e an­tecipam o mundo novo. Não se pode «professar» a virgindade, sem professar também a pobreza e a obe­diência.


Magalhães Luís
Mas dentro da Igreja Católica um padre pode casar-se. Basta ser padre católico da Igreja Católica de rito oriental.


Magalhães Luís
Só o padre de rito latino é que não pode casar.


Magalhães Luís
No rito ocidental se você quiser casar pode casar-se na Comunhão Anglicana e depois pedir para ser integrado na Igreja Católica.


Magalhães Luís
Por isso qualquer padre pode casar-se. Só tem é que escolher.


Magalhães Luís
Repito. Os três conselhos evangélicos (de «virgindade-pobreza-obediência») constituem teologicamente um unicum. Os três conselhos não são separáveis: na sua unidade eles evocam a fé na Santíssima Trindade (escolhe-se ser pobre perante o Pai rico de todos os dons; obedientes como o Filho; virgens pelo amor unificador e fecundo do Espírito Santo), eles unem intimamente o cristão ao mistério do Filho encarnado que viveu pobre, casto e obediente; exprimem com radicalidade o dinamismo das três virtudes teologais; conduzem ao redescobrir da estrutura originária do ser humano e an­tecipam o mundo novo. Não se pode «professar» a virgindade, sem professar também a pobreza e a obe­diência.

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Magalhães Luís
Se não quiser invocar a santíssima Trindade na sua vida sacerdotal, tem o rito oriental e a Comunhão Anglicana.

Magalhães Luís........HIPOCRESIA ...e EGOCENTRISMO.......essa é sua religião esse é seu deus.......chega......sem definição..........................................................................................................................e o pior de tudo fica tentando se argumentar...............................................................seja seu sim. sim............seu não não o que vier além disso é maligno....................cada vez se compromete mais...quanto mais fala.....mais azeda tudo....


Magalhães Luís
Não quer entender é consigo. Mas pergunte a um padre se no rito oriental não se pode casar.


Magalhães Luís
Passar bem.

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Tem muita sujeira em muitas lugares Magalhães Luís.......não em tudo mais em muita coisa em muita religião.....e escondem tudo debaixo do tapete.....conhecedores da Palavra ........é cheio de hipocrisia......enganação......só Deus para por terra toda sujeira......enganação.


Magalhães Luís
Que a afectividade e a sexualidade não são uma fatalidade, imposta pelas leis da natureza e da sociedade, mas são o campo de uma escolha livre, é o próprio Jesus quem o proclama, antes de mais sendo Ele próprio celibatário e proclamando que há aqueles que escolhem a via da continência por amor do Reino dos Céus (cf. Mt 19, 12). Ao proclamar a possibilidade desta escolha livre, o Senhor restitui ao casamento a sua dignidade de escolha livre. Sobretudo a mulher, que tinha a sua dignidade restringida à procriação, sente-se liberta e reconhecida na sua dignidade como pessoa. Não é por acaso que, na Igreja nascente, são as mulheres que escolhem a virgindade como caminho para seguir a Cristo, que suscitam o ideal da virgindade como caminho cristão de amor.


Magalhães Luís
Eu hoje retomo esse caminho. Por isso fico mais livre para estudar e poder depois partilhar.


Magalhães Luís
O celibato não é uma renúncia ao amor; é a escolha de um amor novo e este converge com o amor do Bom Pastor. A própria complementaridade homem-mulher encontra expressão de profundidade e de intimidade mística, onde o melhor de cada um exprime a comunhão dos santos. São Bento e Santa Escolástica, São Francisco e Santa Clara não são os únicos exemplos.

Magalhães Luís.......voce vive na carne......do seu próprio egocentrismo........faz um churrasco da própria carne e não consegue nem sentir dor.......nem ver nada......vive num arco íris......


Magalhães Luís
Eu escolhi este amor novo. Imitador de São Paulo. E das suas palavras: "Sem distracção".


Magalhães Luís
Você parece que quer me incentivar negativamente.


Magalhães Luís
Em vez de me ajudar. Eis um poema que descreve o que queremos ser. O que a nossa alma quer ser. »»»»»»»»»

Seja a alma humana leve, branca e pura como a neve, 
A fim de que a sua lisura seja tudo menos breve. 
Essa pureza química na verdade sã consiste; 
A mentira, triste mímica, lá não cabe, lá não existe. 
E assim, no refrigério dessa alva simplicidade, 
Encontra-se viva e salva a irmã humanidade!...

Miguel Neves