Quero fazer um alerta: O blogger Reinaldo Azevedo comenta a exegese de um ministro evangelical brasileiro pentecostista: "[Temos um pastor que faz referência] a uma passagem do Génesis (9,25). Noé embebedara-se e adormecera nu. Cam, um dos seus filhos, o vê assim e, em vez de cobrir o pai em decoroso silêncio, vai contar o acontecido aos irmãos (esta é a “polémica”). O patriarca, então, amaldiçoa Canaã, filho de Cam: a sua descendência seria composta de “servos de servos”. Os descendentes de Canaã são os cananeus (com as suas muitas derivações). A origem bíblica — a bíblica, reitero!!! — dos povos negros da África, a partir da Etiópia, seriam dois outros filhos de Cam que não foram amaldiçoados: Cuxe e Pute." »»
Este hermeneuta muito convencido (demasiado papista para o meu gosto*) esquece que existe uma tradição (pouco divulgada) de que Canaan figurava, sozinho, na narrativa primitiva colhida "pelo [pela tradição] J[Y]avista, e ele era o mais jovem dos três filhos de Noah (v.24), cuja ordem era, portanto, segundo esta tradição; Shem, Jafeth e Canaan.
As bençãos e as maldições dos Patriarcas (cf. caps. 27 e 49) são palavras eficazes que atingem um chefe de linhagem e realizam-se nos seus descendentes: a raça de Canaan será submetida a Shem, ancestral de Abraham e dos israelitas, colocados sob a protecção especial do Hashem, e a Jafeth, cujos descendentes prosperarão à sombra de Shem. A situação histórica seria a do reinado de Shaul e do começo do reinado de David, ocasião em que os israelitas e filisteus dominavam sobre Canaan, e os filisteus tinham invadido uma parte do território de Yisrael. Muitos dos nossos sábios (Padres) viram aqui o anúncio da entrada dos goyim (pagãos) na pessoa de "Jafeth" para a comunidade saída dos hebreus (Shem). Mais à frente (v.28) regressa a tradição Sacerdotal. Mas nas genealogias (cap. 10) temos um quadro Sacerdotal, com elementos Javistas" (apoio da Bíblia de Jerusalém).
Resulta, pois, que no verso 6, podemos ler, seguindo a narrativa primitiva colhida : "E os filhos de Canaan [não Cam ou Ram] são: Cuxe, Mitzraim, Pute e Canaan (Hanaam)." Logo, os dois outros filhos de Canaaan que foram amaldiçoados são: Cuxe e Pute. Depende, sem margem para dúvidas, a "bendita" maldição muito, mas muito da narrativa que seguimos. A solução ou antídoto para ela aparentemente está aqui: "[Na] situação histórica [que] seria a do reinado do rei Shaul e do começo do reinado de David". Mas estará mesmo?
*
» Leia aqui:
"A representação democrática e quem tenta cassar o outro. Ou: Feliciano e Jean Wyllys representam?
Em entrevista à VEJA Online, Lelis Washington Marinhos, relator do conselho político da Convenção Geral das Assembleias de Deus, afirmou, segundo informa Lúcia Ritto: “Feliciano não fala em nome da Assembleia de Deus (…) Ele não representa o pensamento da igreja, muito embora a igreja o tenha apoiado neste episódio por entender que a bancada evangélica não pode ser penalizada”.
Vamos ver. O papa representa uma instituição chamada “Igreja Católica” porque o Trono de Pedro é uno, mas não encarna a representação de cada católico em particular. Uma pequena digressão: na conversa entre o então cardeal Jorge Bergoglio e o rabino Abraham Skorka, que virou livro, de que [a newsmagazine] VEJA publicou alguns trechos, o agora papa Francisco reafirma o fundamento do livre-arbítrio [como cristão calvinista sou contra o livre-arbítrio a posteriori [somente a priori, antes de ele [o mítico Adam] errar], logo em oposição ao judaísmo ortodoxo, ao rabino Abraham Skorka, à convicção do papa Francisco, já que acredito unicamente na "livre agência"**; tenho do meu lado os judeus humanistas, como Hélio Schwartsman [judeu ateu] e a ciência]. Se Deus, sempre segundo a visão católica (e, pode-se dizer, cristã), quisesse impedir, de saída, que os homens pecassem, não lhes teria facultado o direito de escolha."
» Leia aqui:
"O livre arbítrio faz parte da natureza criada, mas não subsiste na natureza caída. Como pecadores, não podemos realizar qualquer “bem espiritual” que leve à salvação. Neste sentido, toda a raça humana está morta “no pecado”. As pessoas são incapazes, cegas pelo pecado, de converter-se, ou mesmo “de preparar-se para isso”. Perdemos, portanto, o livre arbítrio, com a queda em pecado (“… o pendor da carne é inimizade contra Deus… os que estão na carne não podem agradar a Deus” – Ro 8.7-8; “… Não há justo, nem um sequer… não há quem busque a Deus; todos se extraviaram…” – Ro 3.10 a 12; “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer” – Jo 6.44).
A situação atual da humanidade, sem livre arbítrio, é de escravidão ao pecado, mas a conversão, operada pelo toque regenerador do Espírito Santo é a libertação dessa escravidão. É a graça de D'us que habilita o homem a querer fazer o que é espiritualmente bom. [...] Devemos entender, porém, que quando indicamos que não possuímos livre arbítrio, não significa que somos robôs, agindo mecanicamente num teatro da vida. Este é o grande mistério: como Deus consegue dar-nos estas faculdades decisórias, mas, ainda assim, cumprir o seu plano de forma imutável.
Talvez uma distinção que pode auxiliar a nossa compreensão e dar maior precisão ao tratamento deste conceito, é a utilização do termo livre agência. Livre arbítrio, no sentido já explicado, foi perdido. Esteve presente em Adam e Javá (Eva), mas não se encontra na humanidade caída. Livre agência seria a capacidade recebida de D'us de planearmos os nossos passos (Ti 4.13), de decidirmos o nosso caminhar."
Podem comentar...
Enquanto o judaísmo e o catolicismo insistirem no livre-arbítrio, estão a adulterar a verdade. Os seres humanos, como demonstrou o neurologista português António Damásio, são incapazes até de pensar sem mobilizar emoções e outras manifestações do cérebro primitivo, as quais influenciam sutilmente as decisões que julgamos racionais.
Tal fenómeno ocorre pelas mais insuspeitas vias. Uma das formas pelas quais os seres humanos entram em sincronia é através das discretas imitações de linguagem e expressões faciais. Um experimento de 2003 de Rick van Baaren mostrou que as empregadas que reproduzem as palavras e os trejeitos dos fregueses obtêm mais gorjetas.
Os médicos, é claro, não são uma exceção. Uma metanálise clássica publicada em 2000 no "Jama" concluiu que a distribuição de brindes, amostras grátis, refeições e subvenções para viagens têm indiscutível efeito.
Pagar uma viagem para um profissional aumenta entre 4,5 e 10 vezes as hipóteses de ele receitar as drogas produzidas pela patrocinadora. Efeitos semelhantes foram medidos para cada uma das interações mais comuns entre médicos e indústria. Este marketing ativo é tão eficiente que se estima que as farmacêuticas a ele dediquem até 30% dos seus orçamentos.
Este e outros efeitos dos processos inconscientes sobre a mente racional são tantos e tão poderosos que parte dos neurocientistas hoje sustenta que o livre arbítrio não passa de uma ilusão. »http:// significantess.b logspot.pt/
HÉLIO SCHWARTSMAN – Folha.com
Destaco:
"Enquanto o judaísmo e o catolicismo [e certos protestantes] insistirem no livre-arbítrio, estão a adulterar a verdade."
Os cristãos ortodoxos detestam o termo "livre-arbítrio ". Preferem antes falarem de "liberdade". Evitam o segundo termo, por estar algo "contaminado" por uma concepção maniqueista, em que o Bem e o Mal teriam o mesmo peso e a mesma força. Pois o mal, não tendo sido criado por Deus, não tem existência ou essência em si mesmo: existe apenas enquanto é praticado.
Ora, é curioso verificarmos [continuamos no contexto da Igreja Ortodoxa, são as observações deles, dos seus teólogos] que os anarquistas – que idealizam o homem no seu estado actual, caído – rejeitam todo e qualquer adjectivo à palavra liberdade. Referem-se certamente àquela liberdade que todos recebemos indelevelmente desde Adão e Eva, e que consiste em escolhermos entre o bem ou o mal; em dar a vida, ou matar; em amar ou odiar; em construir ou destruir; e assim por diante. É fácil verificarmos que esta noção de liberdade, ao sabor das apetências, exclui a Deus e pode produzir frutos amargos.
Nosso Senhor Deus e Salvador Jesus Cristo vem justamente anunciar ao Povo de Israel e a todos os homens a verdadeira Liberdade, a Liberdade interior, a Liberdade do espírito, que consiste na libertação das paixões e que abre espaço para a vivência genuína do Amor.
Permita-me um exemplo, que talvez peque por grosseiro: se dermos livre curso ao ódio e praticarmos a vingança, talvez nos possamos sentir, ilusoriamente, absolutamente livres e até com poder sobre o nosso próprio destino e o doutrem. Todavia, tornamo-nos escravos deste ódio e, semeando ventos, colheremos tempestades.
Por outro lado, se sofremos uma afronta ou injustiça, podemos ver isto como uma oportunidade permitida por Deus para praticarmos o mandamento do Perdão e crescermos no Amor. Mas, para isto, é preciso "fazer das tripas coração", lutar, combater, recorrer a Deus e agir em sinergia – em cooperação – com a vontade de Deus, fortalecidos pela Sua Graça vivificante.
Ora, isto não esgota o assunto e é apenas uma abordagem inicial, que pode ser mais aprofundada, sob outros pontos de vista.
Desde os contemporâneos de Agostinho, como João Cassiano e Vicente de Lérins, até aos mais recentes, como o Arcebispo Filareto de Chernigov e o Padre Serafim Rose, todos reconhecem que Agostinho, no mínimo, exagerou ou expressou-se mal em alguns pontos cruciais da sua vasta obra. Agostinho pode e deve ser considerado um modelo de santidade para todos nós, mesmo que não possa ser considerado uma grande autoridade em questões espirituais e teológicas. A visão ortodoxa sobre o Abençoado Agostinho, tanto dos Santos Padres do Oriente quanto do Ocidente, não pende para nenhum dos extremos, isto é, os ortodoxos reconhecem a sua inquestionável grandeza assim como as suas inquestionáveis falhas.
"Os erros de Santo Agostinho
Não restam dúvidas de que a controvérsia mais famosa em torno de Agostinho é a questão da graça e do livre arbítrio. O excesso de lógica por parte de Agostinho (o que o Pe. Serafim chamava de over-logicalnes s), um traço característico da mentalidade e da cultura latina a qual pertencia, levou-o a distorcer a doutrina da graça. Conhecemos bem os pontos de discórdia entre o Abençoado Agostinho e São João Cassiano, que expôs, pela primeira vez em latim, a autêntica doutrina oriental da vida monástica e espiritual. Mas o que não conhecemos tão bem são os pontos de concórdia entre eles. Influenciados pela contenda em si, não somos informados que Cassiano e Agostinho discordavam como dois Padres da Igreja, ou seja, nenhum deles julgava o outro um herege. Ambos procuravam ensinar a doutrina ortodoxa da graça e do livre arbítrio contra a heresia de Pelágio. No entanto, no calor da contenda contra o pelagianismo, Agostinho cometeu seu erro fundamental, que foi o de superestimar o papel da graça e subestimar o papel do livre arbítrio. Embora Agostinho jamais tivesse negado o livre arbítrio (ele censurava quem o fizesse), seu tratado Da repreensão e graça apresenta uma exposição exagerada em favor da graça, praticamente neutralizando o livre arbítrio [1]. A posição de São João Cassiano, apresentada em suas Conferências, é muito mais ponderada, equilibrada, quando afirma que a graça coopera com o homem que se esforça na vida cristã [2]. Esta doutrina mais tarde ganharia o nome de sinergia, isto é, a cooperação da graça divina com a liberdade humana. Para a mentalidade monástica de São João Cassiano, não há qualquer contradição entre graça e liberdade, pois tal contradição só surgiria quando a lógica humana trabalhasse de maneira abstrata e divorciada da vida.
Ligada ao erro da graça divina está a idéia da predestinação. No entanto, cabe lembrar que Agostinho jamais ensinou a doutrina calvinista da predestinação, como muitas pessoas pensam. O que Agostinho fez foi ensinar a doutrina ortodoxa da predestinação, mas de maneira exagerada. A doutrina ortodoxa encontra-se neste trecho bíblico: Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho...e aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou (Romanos 8:29-30). O erro de Agostinho foi aplicar sua over-logicalnes s a fim de superar as dificuldades do mistério da predestinação. Afinal, se somos predestinados, precisamos nos esforçar para alcançar a salvação? Se não somos predestinados, podemos desistir de nos esforçar, já que não ajudaria em nada mesmo? São João Crisóstomo explica este trecho: “O Apóstolo refere-se ao conhecimento anterior a fim de que nem tudo seja explicado pelo chamado... Pois se apenas o chamado fosse suficiente, então por que nem todos foram salvos? Portanto, ele afirma que a salvação dos chamados não se cumpre somente pelo chamado em si, mas também pelo conhecimento anterior, sendo que o chamado não é compulsório nem forçoso. Por conseguinte, todos foram chamados, mas nem todos obedeceram” (Homilia XV sobre Romanos). No entanto, uma das exegeses mais graves do Abençoado Agostinho foi em relação a I Timóteo 2:4 (Deus quer que todos se salvem, e venham ao conhecimento da verdade). Agostinho ensinava que Deus não quer literalmente que todos se salvem, pois se Ele predestina somente alguns para serem salvos, então Ele não poderia querer que todos se salvem. Portanto, Agostinho explicitamente defendeu a idéia de que Deus não quer que todos se salvem, o que é, sem dúvida, uma distorção grave da doutrina ortodoxa. No entanto, o Pe. Serafim Rose é claro ao afirmar que não foram propriamente as doutrinas erradas do Abençoado Agostinho que engendraram os posteriores predestinacioni smos extremistas do Ocidente, mas a mentalidade super-lógica que sempre grassou entre os povos ocidentais. Tivesse Agostinho ensinado suas doutrinas no Oriente, provavelmente os predestinacioni smos extremistas não teriam se desenvolvido, mas Agostinho continuaria sendo visto da maneira como sempre foi, ou seja, como um venerável Padre da Igreja que, em função de seus erros, situa-se abaixo dos grandes Padres do Oriente e Ocidente."
Santo Agostinho ao longo dos anos
Na Gália do século V, a doutrina do Abençoado Agostinho continuou a produzir controvérsias, mas apenas moderadamente. Por exemplo, Próspero de Aquitânia, o principal discípulo de Agostinho, admitiu, alguns anos após a morte do seu mestre, que Agostinho de fato havia se pronunciado muito rudemente (durius) quando defendera a ideia de que Deus não desejava que todos se salvassem (Respostas aos Capitula Gallorum, VIII). Na sua obra póstuma O Chamado de Todas as Nações (De vacatione omnium gentium), Próspero revela que a doutrina de Agostinho abrandou-se consideravelmen te antes mesmo da sua morte. Nesta obra, Próspero esclarece que a graça não compele o homem, mas age em harmonia com o livre arbítrio humano.
"No entanto, foi somente no século IX que o Abençoado Agostinho tornou-se controverso no Oriente, em função da contenda sobre o Filioque (a doutrina segundo a qual o Espírito Santo procede do Pai “e do Filho”, e não somente do Pai, conforme sempre ensinado no Oriente). Pela primeira vez, um Padre da Igreja grego (São Fócio, o Grande) examinou minuciosamente uma parte da teologia de Agostinho. Anteriormente, somente Padres ocidentais, embora sempre no espírito ortodoxo, haviam feito isso, e sempre em latim. Em sua Carta ao Patriarca de Aquiléia, que era um dos principais apologistas do Filioque no reino de Carlos Magno, São Fócio responde algumas objeções, das quais a principal seria de que “os grandes Ambrósio, Agostinho, Jerônimo e outros escreveram que o Espírito Santo procede também do Filho”. São Fócio respondeu: “Se dez ou mesmo vinte Padres disseram isso, 600 e muitos mais não disseram. Quem ofende aos Padres? Não seriam aqueles que, reunindo toda a piedade destes poucos Padres em umas poucas palavras, os colocam contra os concílios? Ou seriam aqueles que, em sua defesa, escolhem os demais Padres?” São Fócio continua: “Não ensinaram eles em condições complicadas, o que acarretou muitos Padres a, em parte, expressarem-se imprecisamente, em parte adaptarem-se às circunstâncias vigentes, contra ataques de inimigos, e às vezes por ignorância, a qual também estavam sujeitos?... Se alguns falaram com imprecisão, ou por alguma razão desconhecida desviaram-se do caminho certo, nós os admitimos na lista dos Padres como se não o tivessem dito, por causa de sua retidão de vida e virtude ímpar e fé, embora falhos nos demais aspectos. Nós, no entanto, não seguimos seus ensinamentos naquilo em que se desviaram da verdade... Nós não adotamos as doutrinas em cujas áreas sabemos que erraram, mas mesmo assim os abraçamos enquanto homens. Portanto, no caso daqueles que ensinaram que o Espírito procede do Filho, não admitimos que se oponham à palavra do Senhor, mas também não os lançamos fora da categoria de Padres”. O Pe. Serafim explica que se Agostinho tivesse conhecido a doutrina da Santíssima Trindade, ele não teria ensinado que o Espírito procede “do Filho”; Agostinho abordou a questão de um ponto de vista “psicológico”, inadequado à abordagem oriental nas questões sobre o conhecimento de Deus. No entanto, está claro que, mesmo num grau inferior e mesmo sob escrutínio oriental, Agostinho ainda assim era considerado santo e Padre da Igreja."
http:// aminhahemeroteca video.blogspot. pt/2012/08/ verdadeira-fides -verdadeira-fe. html »» Aqui afirma-se que Francisco de Assis é um herege [o papa Francisco I de certeza que "agradece" esta excomunhão - rs rs rs rs!!!] »» http:// www.youtube.com/ watch?v=-P0R8n-1 brM&feature=you tu.be
»» Marcou muitos pontos chaver Élder Magalhães Luís.
Excelente abordagem. Abriu um leque de possibilidades aqui! Volto a comentar em breve. Eleandro Madureira. OLHA isto!
há 33 minutos Enviada por telemóvel
Mais tarde irei imprimir algumas partes e reler novamente. Estou começando a compreende-lo. No tocante ao livre arbítrio estar intimamente escravisado
Em nossa condição atual.
Fazer o mal é abnegar-se da liberdade!
Certo?
Mas a possibilidade da escolha sempre existirá porque o amor é opcional. Voluntário.
Ou escolhemos o bem ou escolhemos a escravidão.
há 31 minutos · Enviada por telemóvel
Muito bem, caro chaver.. Gosto da aproximação da "light" dos teólogos da Igreja Ortodoxa à visão calvinista. E o puxão de orelhas por usarmos livre-arbítrio a priori. Para eles seria mais apropriado "liberdade" »» Os cristãos ortodoxos detestam o termo "livre-arbítrio". Preferem antes falarem de "liberdade". Evitam o segundo termo, por estar algo "contaminado" por uma concepção maniqueista, em que o Bem e o Mal teriam o mesmo peso e a mesma força. Pois o mal, não tendo sido criado por Deus, não tem existência ou essência em si mesmo: existe apenas enquanto é praticado.
há 26 minutos
há 26 minutos · Enviada por telemóvel
há 25 minutos
Bom.
Quem dera a igreja tivesse feito isso na idade média
E mergulhado na verdade. Ao invés de pensar em indulgencias. E inquisição.
há 24 minutos · Enviada por telemóvel
Sem dúvida. Mas a Igreja Ortodoxa Grega estava muito limitada nessa altura. Agora, Eric, quando falo de IGREJA ORTODOXA, PENSO QUE NÃO PERCEBEU QUE REFIRO-ME À IGREJA ORTODOXA GREGA.
Não à Igreja Católica.
" teólogos da Igreja Ortodoxa [grega]"
há 21 minutos
há 19 minutos · Enviada por telemóvel
há 19 minutos
Falo do cristianismo da forma como ele se apresentava na época.
O quê sobre a deificacao?
há 18 minutos · Enviada por telemóvel
Entendi. Mas os ortodoxos estavam confinados à sua área geográfica.
Cristo declara que Ele deu a seus discípulos uma participação na divina glória e Ele ora para que possam alcançar a união com Deus: "Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado para que sejam um como nós o somos; eu neles e Tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim" (João 17:22-23). Os Padres Gregos tomaram este e outros textos similares em seu sentido literal e ousaram falar da "deificação" do homem (do grego theosis). Se é para o homem participar da glória de Deus, eles dizem, se é para que sejam "aperfeiçoados na unidade" com Deus, isto significa de fato que o homem precisa ser "deificado". Ele é chamado para tornar-se, pela graça, o que Deus é por natureza. A este respeito, Santo Atanásio resumiu a finalidade da Encarnação com o seguinte: "Deus tornou-se homem para que possamos nos tornar Deus”.
Assim, se este "tornar-se Deus, esta theosis, é possível, Cristo o Salvador deve ser ambos, completamente homem e completamente Deus. Ninguém a não ser Deus pode salvar o homem. Portanto, se Cristo é quem salva, ele deve ser Deus. Mas apenas se ele for verdadeiramente homem, como somos, podemos nós homens participar naquilo que ele fez por nós. É firmada uma ponte entre Deus e o homem pelo Cristo Encarnado, homem-Deus. "E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem" (João 1:51). Não apenas os Anjos usam aquela escada mas toda a raça humana. Cristo deve ser completamente Deus e completamente homem. Cada heresia, a seu tempo, nega alguma parte desta afirmação vital. Ou Cristo foi criado menos do que Deus (arianismo); ou sua humanidade era tão afastada de sua divindade que ele tornou-se duas pessoas em vez de uma (nestorianismo), ou Ele não era apresentado como verdadeiramente homem (monofisismo, monotelismo). Cada Concílio defendia esta afirmação.
há 17 minutos
há 16 minutos · Enviada através do Messenger
A principal realização do Concílio de Nicéia em 325 foi a condenação do arianismo. Arius, um padre de Alexandria, sustentava que o Filho era inferior ao Pai e, ao traçar uma linha divisória entre Deus e a criação, ele colocou o Filho entre as coisas criadas: uma criatura superior, é verdade, mas uma criatura. Sua intenção, sem dúvida, era proteger a unidade e transcendência de Deus, mas o efeito de seus ensinamentos, fazendo Cristo menos do que Deus, tornava a deificação do homem impossível. Apenas se Cristo for verdadeiramente Deus, o Concílio respondeu, poderá nos unir a Deus, pois ninguém além de Deus poderá abrir para o homem o caminho da união. Cristo é "um em essência" (homoousios) com o Pai. Ele não é um semideus ou uma criatura superior, mas Deus da mesma forma que o Pai é Deus: "Deus verdadeiro de Deus verdadeiro”, o Concílio proclamou no Credo que redigiu, "gerado não criado, consubstancial ao Pai."O Concílio de Nicéia tratou também da organização visível da Igreja. Fazendo referência aos três grandes centros: Roma, Alexandria e Antioquia (Cânone VI). Ele também dispôs que à Sé de Jerusalém, mesmo permanecendo sujeita ao Metropolita de Cesaréia, deveria ser dado o próximo lugar de honra após essas três (Cânone VII). Constantinopla obviamente não foi mencionada, uma vez que ainda não havia sido oficialmente inaugurada como capital, o que somente aconteceu cinco anos depois; ela continuava sujeita como antes, ao Metropolita de Heraclea.
Veja a nossa superioridade em relação aos judeus...
há 16 minutos
há 15 minutos · Enviada através do Messenger
Um destino superior porque somos trinitários.
Crente monoteísta puro não percebeu Jesus.
há 14 minutos
Olha. Sou bem resistente a essa doutrina também. Quem sabe o tempo não se encarregue de me ensinar.
há 13 minutos · Enviada através do Messenger
Se não te tornares trinitário negas o teu destino. Deixa de seguir a mentalidade judaica haredi. Lê novamente o acima sobre a nossa deificação.
E serás um cristão maduro, pronto.
há 12 minutos
há 11 minutos · Enviada através do Messenger
há 11 minutos
há 10 minutos · Enviada através do Messenger
Não vás por aí... Lê e medita.
http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais_da_igreja/a_santissima_trindade_nos_escritos_dos_santos_padres_dos_primeiros_seculos.html
Xabier Pikaza, da Universidade de Salamanca, reflecte sobre a nova Trindade, frente à Trindade cristã. "A Trindade cristã era formada por Deus Pai, o Filho Jesus Cristo (que éramos todos os seres humanos) e o Espírito Santo (que era a comunhão ou amor entre Deus e os seres humanos, entre todos os seres humanos). Mas agora surgiu uma Trindade diferente, formada por Deus-Capital (que não é Pai, mas monstro que tudo devora), pelo Filho-Empresa, que não redime, mas produz bens de consumo ao serviço dos privilegiados do sistema, e pelo Espírito Santo-Mercado, que não é comunhão de amor, mas forma de domínio de uns sobre os outros."
Certo?
há 9 minutos
há 6 minutos · Enviada através do Messenger
A Trindade cristã é formada por Deus Pai, o Filho Jesus Cristo (que são todos os seres humanos) e o Espírito Santo (que é a comunhão ou amor entre Deus e os seres humanos, entre todos os seres humanos.
Isto é belo...
há 5 minutos
há 4 minutos · Enviada através do Messenger
há 3 minutos
há 3 minutos · Enviada através do Messenger
há 2 minutos
há 2 minutos · Enviada através do Messenger
há 2 minutos
há 2 minutos · Enviada através do Messenger
Mas estas palavras são para ti, que és goy... D'us tratará dos judeus pessoalmente, diz-nos o teólogo Ratzinger.
Shalom!
Agora mesmo
Agora mesmo · Enviada através do Messenger
OK, CHAVER.
Eric Koenigkam
Ou escolhemos o bem ou escolhemos a escravidão.
Ou escolhemos o bem ou escolhemos a escravidão.
Magalhães Luís
"Se alguns [teólogos] falaram com imprecisão, ou por alguma razão desconhecida desviaram-se do caminho certo, nós os admitimos na lista dos Padres como se não o tivessem dito, por causa de sua retidão de vida e virtude ímpar e fé, embora falhos nos demais aspectos. Nós [os ortodoxos], no entanto, não seguimos os seus ensinamentos naquilo em que se desviaram da verdade... Nós não adotamos as doutrinas em cujas áreas sabemos que erraram, mas mesmo assim os abraçamos enquanto homens. Portanto, no caso daqueles que ensinaram que o Espírito procede do Filho, não admitimos que se oponham à palavra do Senhor, mas também não os lançamos fora da categoria de Padres"
No Comité da Bíblia do Vaticano o Papa Francisco disse que a interpretação da Bíblia Sagrada (Escrituras) é somente a Igreja única habilitada a interpreta-La.
"Se alguns [teólogos] falaram com imprecisão, ou por alguma razão desconhecida desviaram-se do caminho certo, nós os admitimos na lista dos Padres como se não o tivessem dito, por causa de sua retidão de vida e virtude ímpar e fé, embora falhos nos demais aspectos. Nós [os ortodoxos], no entanto, não seguimos os seus ensinamentos naquilo em que se desviaram da verdade... Nós não adotamos as doutrinas em cujas áreas sabemos que erraram, mas mesmo assim os abraçamos enquanto homens. Portanto, no caso daqueles que ensinaram que o Espírito procede do Filho, não admitimos que se oponham à palavra do Senhor, mas também não os lançamos fora da categoria de Padres"
No Comité da Bíblia do Vaticano o Papa Francisco disse que a interpretação da Bíblia Sagrada (Escrituras) é somente a Igreja única habilitada a interpreta-La.
Magalhães Luís
O Papa Francisco expressou nesta sexta-feira (12) o seu compromisso com o pleno respeito à tradição da Igreja, a única habilitada a interpretar corretamente as escrituras, e rejeitou “a interpretação subjetiva”, no seu primeiro discurso ante o Comité da Bíblia do Vaticano.
Nesta intervenção a “especialistas” – e não apenas para fiéis, como a maioria dos seus discursos do último mês – o Papa jesuíta fez uma longa referência a um texto do Concílio Vaticano II ( 1962-1965), a Constituição ‘Dei Verbum’ (‘A Palavra de Deus’), sobre o papel da Igreja.
Até o momento, ao contrário de Bento XVI, o novo Papa pouco tinha mencionado o Concílio, ao qual ele é o primeiro pontífice das últimas décadas a não ter participado. Uma omissão surpreendente.
“O Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus”.
Para o Papa, “há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição”, que são “conjuntas e se comunicam entre elas”, “formando, de certa maneira, uma única coisa”, declarou.
“A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (….) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito”, disse em um discurso que revela um Papa muito respeitoso da autoridade da Igreja.
Como resultado, “a interpretação das escrituras não pode ser apenas um esforço intelectual individual, mas deve ser sempre confrontado, inserido e autenticado pela tradição viva da Igreja”, argumentou.
Esta declaração, na linha de Bento XVI, não deve agradar aos protestantes ou católicos contestatários, como o suíço Hans Küng, que reivindicam o direito de interpretar livremente as escrituras.
Para ser claro, o Papa denunciou “a insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus”.
O Papa Francisco expressou nesta sexta-feira (12) o seu compromisso com o pleno respeito à tradição da Igreja, a única habilitada a interpretar corretamente as escrituras, e rejeitou “a interpretação subjetiva”, no seu primeiro discurso ante o Comité da Bíblia do Vaticano.
Nesta intervenção a “especialistas”
Até o momento, ao contrário de Bento XVI, o novo Papa pouco tinha mencionado o Concílio, ao qual ele é o primeiro pontífice das últimas décadas a não ter participado. Uma omissão surpreendente.
“O Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus”.
Para o Papa, “há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição”, que são “conjuntas e se comunicam entre elas”, “formando, de certa maneira, uma única coisa”, declarou.
“A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (….) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito”, disse em um discurso que revela um Papa muito respeitoso da autoridade da Igreja.
Como resultado, “a interpretação das escrituras não pode ser apenas um esforço intelectual individual, mas deve ser sempre confrontado, inserido e autenticado pela tradição viva da Igreja”, argumentou.
Esta declaração, na linha de Bento XVI, não deve agradar aos protestantes ou católicos contestatários,
Para ser claro, o Papa denunciou “a insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus”.
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