Sou um teólogo (Élder) calvinista de linha liberal...




Sim...




Você crê em Deus ou em Elohim?

Deus é o mesmo que Zeus, temos um ok firme?



El, o deus-chefe cananeu, é um dos nomes de Deus na Bíblia, geralmente com um adjetivo, como El Shaddai, "deus todo poderoso" ou Elohim, "deus dos deuses". O nome Yahweh, por sua vez, não aparece em textos de outros cananeus. A primeira menção a Yahweh é em inscrições egípcias do século 14 a.C., que se referem aos "nómadas de Yahweh" e o associam com pessoas que viviam em Edom - não nas terras dos hebreus, mas um pouco mais ao sul.




Elohim é um deus cananeu...

Quando o culto a Yahweh expandiu-se ao norte, a religião dos hebreus começou a mudar. "Primeiro, houve uma fusão de várias divindades na figura de Yahweh, entre elas El, Asherah e Baal", diz um escoliasta. Basta ler os poemas bíblicos mais antigos para perceber esta fusão de deuses. Na Bíblia, Yahweh assume os atributos de Baal como senhor da tempestade ("A voz do Senhor despede relâmpagos", Salmos 29:7). Achados arqueológicos mostram sua fusão com El, ao assumir a esposa dele: em um templo hebreu do século 9 a.C., está escrito: "Yahweh de Samaria e a sua Asherah". Numa tumba do século 8 a.C. do reino de Judá, alguém deixou: "Yahweh e a sua Asherah". Pois é, os hebreus achavam que Deus era casado.




Ao longo dos séculos, sacerdotes, profetas e monarcas reforçaram o culto exclusivista a Yahweh. Por volta de 700 a.C., definitivamente havia uma religião separada daquela praticada pelos vizinhos, com um grande foco nesse deus. Mas não era universal. "Se você entrasse numa máquina do tempo e voltasse à Palestina daquela época, veria que a maioria das pessoas era politeísta. Outras eram henoteístas. Mas elas não se definiam assim. Não se preocupavam com isso", diz Gnuse. 



No entanto, um acontecimento mudaria essa história para sempre. Em 586 a.C., as muralhas de Jerusalém vieram abaixo. O rei babilônio Nabucodonosor invadiu a cidade, queimou o mítico Templo dedicado a Yahweh e mandou boa parte dos judeus para o exílio na Babilônia. "O exílio durou apenas meio século, mas teve uma força criadora impressionante", diz o historiador britânico Paul Johnson no livro História dos Judeus. "Assim como os períodos de Abraão e Moisés haviam produzido a religião de Yahweh, os anos durante e pós-exílio desenvolveram e refinaram o judaísmo." Durante o exílio, rabinos e escribas compilaram e editaram as tradições orais e os pergaminhos trazidos do templo destruído, agregando textos novos para reverenciar Yahweh e condenar o culto a outros deuses (leia quadro), dando origem ao Tanakh, o livro sagrado do judaísmo, o que deu forma definitiva à religião. Em 539, o rei persa Ciro derrotou os babilônios e permitiu a volta dos judeus para Canaã, o que foi visto como uma intervenção direta de Yahweh. Nos anos que se seguiram, os editores deram os últimos retoques no seu novo projeto de fé. 


O primeiro dos Dez mandamentos afirma: "Não terás outros deuses diante de mim" (Êxodo 20:3). O que era a preferência por um deus torna-se uma lei vinda do céu, escrita na pedra, e punível com morte. 




Deus Theus - teo não é titulo, não é um nome proprio, não é adjetivo ,é uma divindade ou deidade adorada de origem grega e nao se refere ao Elohim de Israel




O PDF é um debate...
Entre duas posições contrárias. Leia-o.
The Origins of Biblical Monotheins, Marx S. Smith, Oxford University Press, 2003





O termo Deus não é uma tradução limpa e nem é a transliteração (tradução ao pé da letra) do termo Elohim. Na Bíblia Hebraica não existe o termo Deus.




Elohim como o traduz?




Poder




Um plural majestático, é isso?




Poderoso.
Elohim não é divindade




A resposta vai até o âmago da raiz da palavra Elo-him. As palavras hebraicas derivam de uma fonte básica de três letras, ou às vezes de uma palavra menor de duas letras. A raiz de três letras de Elo-him é "Ele", que significa "estes." Olhando o mundo à sua volta, a mente pagã impressionou-se com uma multiplicidade de objetos - montanhas, mares, árvores, grama, flores, nuvens, estrelas e planetas. Cada um deve ter seu poder. Para cada um deve haver uma força Suprema e Máxima, um "deus das montanhas, dos mares," etc.



A raiz mais curta de duas letras de "Ele" é "El", que na verdade significa "força" ou "poder." Estes poderes sugerem a existência de muitos deuses. A diversidade cria a idolatria.


Mas onde o pagão foi induzido ao erro pela multiplicidade, o judeu encontrou a confirmação do monoteísmo na própria diversidade de Sua obra.

O nome Elo-him, explicam os Sábios judeus, representa a manifestação Divina através da natureza. Todas as forças e energias no universo, todo o poder e força que o homem pudesse ter, emanam do Único Criador do universo.

É por este motivo que o nome de D'us, Elo-him, aparece mais freqüentemente que qualquer outro nome de D'us no decorrer dos dois primeiros capítulos do Gênesis. Nestes dois capítulos, o Todo Poderoso está criando todos os poderes e forças que enchem o universo. Não há nenhum deus sol para ser venerado. Na verdade, o D'us que criou o sol no quarto dia criou os peixes no quinto.

Talvez a mais notável contribuição intelectual do século vinte tenha sido a compreensão de Einstein sobre a unidade entre matéria e energia. Dois aspectos aparentemente diferentes da existência eram, na verdade, um. Diz-se de Einstein que passou os últimos anos de vida tentando encontrar um único poder unificador para o universo inteiro, um fato do qual ele estava convicto. Nós, judeus, acreditamos ter encontrado esta Unidade Suprema: D'us é a Unicidade do mundo, o poder (El) por trás de tudo. O seu Nome é plural para transmitir a Sua existência dentro de tudo. As primeiras palavras da Torá é aquilo que Einstein estava tentando encontrar.

As palavras de abertura do Gênesis dizem: "Bereshit bará Elo-him", "No princípio D'us criou", Elo-him pode aparecer por meio dos múltiplos aspectos da Sua criação para representar muitos, mas "bará" (criou) é singular. Unidade na diversidade. Este é o segredo do universo.

Entender isso é rejeitar a idolatria.




D'us, Elo-him = Deus, Elo-him
Deus sem apótrofo. Com apóstrofo D'us.




Manuel entenda uma coisa... na Bíblia Hebraica não existe o termo Deus



El Shaddai, "deus todo poderoso" ou Elohim, "deus dos deuses".




D'us é a Unicidade do mundo, o poder (El) por trás de tudo. Seu Nome é plural para transmitir Sua existência dentro de tudo.
São dois momentos na história do "Nome".
Início pagão até ser assumido no judaísmo, com uma definição própria.




Assim como a religião judaica, a cabala afirma que tudo o que existe vem de Deus. Entretanto, o Deus único não é compreendido exatamente da mesma maneira. Se, para a religião tradicional, Deus é o todo-poderoso Criador de todas as coisas, para a cabala Ele não é somente o Criador mas é também a Criação. Ou seja, a Criação não é dissociada do Criador, mas parte d’Ele. A existência de Deus não seria, portanto, distinta do espaço e do tempo; o espaço e o tempo estariam contidos no próprio Deus-Infinito. Mas não vá pensando que já entendeu, porque isso não é assim tão simples. E nem imagine que essas racionalizações vão proporcionar a você um entendimento profundo de Deus. Por um simples fato: segundo a cabala, ou mesmo a religião judaica, o Deus-Infinito não pode ser compreendido pela nossa mente física limitada. 



Claro que, apesar disso, os cabalistas não deixam de estudar esses ensinamentos, porque os consideram fundamentais para prosseguir no caminho da evolução espiritual. Um dos estudos mais importantes é justamente o que diz respeito à natureza da divindade. Para começar, os cabalistas preferem o termo Deus-Infinito - uma tradução para ??? ??? (lê-se da direita para a esquerda), ou Ein Sof, aquele que veio antes de tudo, que precede a Criação. Veja o que diz o Zohar sobre o Ein Sof: "Antes de dar qualquer formato ao mundo, antes de produzir qualquer forma, Ele estava só, sem forma e sem semelhança com qualquer outra coisa. Quem então pode compreender como Ele era antes da Criação? Por isso é proibido emprestar-Lhe qualquer forma ou similitude, ou mesmo chamá-Lo pelo Seu nome sagrado, ou indicá-Lo por uma simples letra ou um único ponto... Mas, depois que Ele criou a forma do Homem Celestial, Ele a usou como um veículo por onde descer, e Ele deseja ser chamado por Sua forma, que é o nome sagrado ‘YHWH’".


Pode parecer estranho não poder dar um nome a Deus, tornando-o de certa maneira inacessível para os homens. Afinal, se é assim, como pode existir uma experiência mística que permite esse acesso? Bem, a cabala explica que o contato com Deus é realizado indiretamente, por meio de um de seus desdobramentos. "Para tornar-se ativo e criativo, Deus criou as 10 sefirot ou emanações. As sefirot formam a Árvore da Vida, que representa os aspectos de Deus existentes dentro de nós", explica o rabino Alanati. Ou seja, uma maneira de ter o contato místico com Deus é através de uma das 10 sefirot, as mesmas representadas no famoso diagrama. Alanati explica que as 7 esferas mais baixas estão diretamente relacionadas com os 7 dias da Criação descritos no livro do Gênese.

Mas como teria se dado exatamente a Criação? A cabala tem um livro dedicado a esse tema: o já citado Sefer Yitizirah. O texto ensina que a primeira emanação do Ein Sof foi ruach (espírito/ar), que em seguida gerou fogo, responsável por formar água. A existência real dessas substâncias potenciais foi comandada por Deus, que as utilizou como matérias-primas de toda a Criação. Por exemplo, a água deu origem à terra, o fogo originou o céu e o ar ocupou o espaço entre eles para formar nosso planeta. Ainda segundo o Sefer, o Cosmos é dividido em 3 partes (cada uma delas contendo uma combinação dos 3 elementos primordiais): o mundo (ou, com alguma abstração, o espaço), o ano (tempo) e o homem.

A cabala divide o Universo em 4 planos de existência, divididos hierarquicamente a partir da emanação do Ein Sof até nós. Nessa ordem, teríamos então: o Atziluth (Mundo da Emanação ou das Causas), que recebe a luz diretamente do Ein Sof; o Beri’ah (Mundo da Criação), onde não há matéria e onde moram os anjos de mais alta hierarquia; o Yitizirah (Mundo da Formação), onde a Criação assume forma material; e o Assiah (Mundo da Ação), onde se completa a Criação e se localiza todo o Universo físico e suas criaturas. No sistema luriânico, um quinto mundo é mencionado, acima do primeiro, e que serviria de mediação entre o Ein Sof e o Mundo da Emanação.


Magalhães Luís
Deus é chamado por vários nomes: ELOHIM (אֱלוֹהִים), que significa “Deus”; ELÔAH (אֱלוֹהַּ), que significa “Deus”; EL (אֵל), que significa “Deus”; ELION (עֶלְיוֹן), que significa “Altíssimo”; SHADAY (שַׁדָּי), que significa “Onipotente”; ADONAY (אֲדוֹנָי), que significa “Senhor” e YAHVEH (יַהְוֶה), que significa “Ele faz existir”.



Este último nome, YAHVEH, é o único nome que é realmente o nome próprio de Deus. Os outros nomes são mais títulos do que nomes propriamente.


Este nome é derivado da forma causativa do verbo hebraico HAVAH (הָוָה), que significa “ser”, ou “existir”.

O nome YAHVEH significa “Ele faz existir”.




Valquiria, YAHVEH, é o único nome que é realmente o nome próprio de D'us. Os outros nomes são mais títulos do que nomes propriamente. Elohim é um título.




Valquiria, YAHVEH, é o único nome que é realmente o nome próprio de D'us. Os outros nomes são mais títulos do que nomes propriamente. Elohim é um título.




Yeshua é Elohim (Deus/Divino) por ser o filho de D'us (יְהוָה), o Eterno.



Elohim (Deus/Divino) é título e não nome... Yeshua é Elohim (Deus/Divino), porém ele não é D'us, o Eterno (יְהוָה), o Criador de todas as coisas, muito embora ele, Yeshua (Mashiach) tenha sido o instrumento que o Eterno usou para que todas as coisas viessem a existir.



Usamos apóstrofo (') quando escrevemos o Nome do Eterno, O Criador ou D'us, para honrar o Nome d'Ele e também para que haja uma distinção de quem estamos falando. Por isso quando nos referimos a Yeshua como Deus não usamos o apóstrofo. Yeshua é Deus porque ele é o filho de D'us ou do Eterno, o Adonay Echad. Yeshua faz parte da família de D'us ou da Corte Real. E ele nos fez também filhos de D'us, através da sua morte expiatória, portanto nós somos deuses também, pois há em nós o DNA Divino.